Dart Araújo – Bão Tamém http://dundes.com/baotamem Sat, 26 Oct 2013 15:28:38 +0000 en-US hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.8.4 Quem tem fé vai como quer e na raça!!! Superei…. Lavagem do Senhor do Bonfim 2013 melhor do que imaginei http://dundes.com/baotamem/2013/01/18/quem-tem-fe-vai-como-quer-e-na-raca-superei-lavagem-do-senhor-do-bonfim-2013-melhor-do-que-imaginei/ http://dundes.com/baotamem/2013/01/18/quem-tem-fe-vai-como-quer-e-na-raca-superei-lavagem-do-senhor-do-bonfim-2013-melhor-do-que-imaginei/#comments Fri, 18 Jan 2013 15:40:08 +0000 http://dundes.com/baotamem/?p=598 [...]]]>

 Pensei se não vou na Corrida Sagrada, vou como a fé manda: a pé!!!

Que a pé???….. fui com pé no pedal, com uma companhia “daquelas”….. Melhor impossível!!

No Campo Grande com uma parte da turma

Hoje eu tive a convicção de que quem tem fé vai como quer!!! e do jeito que quer, com a roupa que quer e com a promessa que deseja.  Eu estava era com a cabeça muito boa quando decidi ir de bike.

Mal dormi, durante a madrugada toda hora acordava achando que já era a hora de levantar. Eu não via a hora de estar nesta grande festa. Às 5:00 já estava de pé e como combinado às 6:15 no Português (Pituba) a espera do Renato – depois de já ter calibrado os pneus no posto.

 Da Pituba, eu e o Renato descemos ao encontro de Joci e João no Rio Vermelho, de onde seguimos para o Campo Grande para encontrar com os demais Amigos de Bike. Pegamos Rio Vermelho….e fomos seguindo.

ÔH ÔHHH… Após passar pelo monumento Clériston Andrade meus “coligados” começaram a não bater bem, a visão meio turva  e comecei a perceber que algo não ia bem. Foi a Santa Hora que Lucia Saraiva (Amigos de Bike) ia passando de carro com sua bike para se juntar ao pessoal no Campo Grande.

 Não deu outra, avisei ao Renato que minha pressão estava baixa. O mesmo soltou um grito para segurarem Lucia e rapidinho subiram minha bike para o carro, onde também fui rebocada… risos! Naquela hora eu  não enxergava absolutamente nada. Havia me alimentado bem até demais (2 xícaras de salada de fruta, cuscuz com carne assada e 1 xícara de café) e não sabia o motivo da queda de pressão. Na chegada ao Campo grande tomei um leite com sal, comi barrinhas mas  ainda sem  enxergar nada. Tava tudo turvo.

Passando mal

Foi a hora que decidi que iria embora. O pessoal começou a se mobilizar para descer para a Contorno e seguiram. Fiquei quase que praticamente “perdida”, não por uma pessoa. Que decidiu voltar e  ficar comigo. O Renato. Affff… se não fosse Renato. Eu mal conseguia segurar minha bike. Não conseguia subir no passeio. Tava parecendo o bebum do youtube (clique no link).

 

O Salvador da Pátria – Renato (me convenceu a descer mesmo) – eu já sem o manguito

 Ele disse Dart “Respira”, deixa que eu seguro a  bike e bora tentar ir andando aqui pelo outro lado. Na caminhada mesmo. Antes paramos para que eu tomasse uma coca-cola para ver se reanimava. Foi dito e certo. Santa coca-cola que foi reanimando.  Do Campo Grande ao Bonfim devia ser uns 9 a 10km.

Cortando o caminho pelas ruas detrás do Campo Grande, mas sem deixar de contemplar a bela paisagem da Baía de Todos os Santos

 Parecia que era calor. Quando eu digo que não me dou bem com calor…. Tirei metade da roupa, manguito, camiseta Baleias, mochila e dei o para segurar. E na tentativa descemos devagar de bike pela ladeira da Contorno e ruas por detrás do Campo Grande. Que contorno, ele que me contornou dizendo “Dart agora é só ladeira, você consegue. Vamos tentar”.

 Subi na bike e fui com a mão no freio e devagar, por que se ocorresse uma queda seria amena. risos!!! Mas nada de queda e o povo já estava a nossa espera na Igreja da Conceição da Praia de onde saía o cortejo da Lavagem do Bonfim.

 Todos a postos, uma primeira parada para o pessoal fazer um lanche e pé no pedal…

O dono da lanchonete também pedala conosco

 Logo em seguida pedal, e parada  na Praça Riachuelo

 

 onde ficamos assistindo o cortejo para depois segui-lo, passando pelas ruas detrás.

Ainda na Praça Riachuelo

A gente pelas ruas detrás por onde passava o cortejo

O cortejo. Segundo G1 reunião cerca de um milhão de pessoas.

 Nossa eu confesso, não há emoção maior que receber um banho de cheiro no cortejo da Lavagem do Bonfim. Não há emoção maior que ser baiana e bater a mão no peito e dizer eu AMOOOOO esta cidade, este povo, as nossas festas. Eu AMOOOO ser BAIANA. Viver as festas de largo, e da nossa terra é bom demais. A Lavagem do Bonfim não tem igual. É quase uma prévia de carnaval. Uma mistura. O religioso que se mistura com profano, mas que demonstra a verdadeira sociedade que vivemos. Não tem igual.

 Da Riachuelo seguimos ao Bonfim, sem paradas e sem me sentir mal. Santa Coca-cola!!! Emoção grande foi na chegada ao Bonfim. O Hino do Bonfim faz qualquer um chorar, e ainda mais do percalço que foi chegar. Estar no Bonfim é SAGRADO demais. Obrigado meu Senhor do Bonfim, por mais um ano. Um ano de glória e pela felicidade que é estar neste lugar bem acompanhada.

Quase que sem roupa já, mas feliz, feliz da conta!!!

“Nesta Sagrada Colina, canção da misericórdia. Dai nos a graça divina da justiça e da concórdia”.

Escute hino por Armandinho  youtube.

 

Obrigada a todos os bikers que estavam comigo, pela companhia. Foi MARAVILHOSO!!! Que o Senhor do Bonfim ilumine a vida de vocês e continuemos neste astral por todo os pedais!!!

 

Fotografias por Dart, Renato Salles e Otavio Nolasco

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Pedal Sagrado em Salvador em excelente companhia – Agradecimento ao Nosso Senhor do Bonfim feito!!!! http://dundes.com/baotamem/2012/12/26/pedal-sagrado-em-salvador-em-excelente-companhia-agradecimento-ao-nosso-senhor-do-bonfim-feito/ http://dundes.com/baotamem/2012/12/26/pedal-sagrado-em-salvador-em-excelente-companhia-agradecimento-ao-nosso-senhor-do-bonfim-feito/#respond Wed, 26 Dec 2012 22:52:13 +0000 http://dundes.com/baotamem/?p=594 [...]]]>

Depois de assistir algumas intercorrências a respeito da Corrida Sagrada a ser realizada em janeiro em Salvador e na qual muito me desapontaram (sem nem saber se vamos conseguir vagas), tratei foi de me adiantar e me juntei com outros amigos para fazer o “Pedal Sagrado”.  
O convite para este pedal veiu do Andre ontem mesmo e na sede que estou para pedalar não pude recusar.  Tem de aproveitar enquanto estou sem aulas, dia 3 de janeiro já voltamos. Sem falar que pedalar até a  Igreja do Bonfim sempre foi meu pedal preferido. Aproveitei e antecipei meu agradecimento ao Senhor do Bonfim por este ano maravilhoso. E para agradecer a este, tem de ir lá….ahhh tem!!!
 
Sempre muito bem acompanhada, o pedal foi maravilhoso. Melhor impossível!! Todos combinados para se encontrar no Largo da Mariquita às 7h. Eu, Renato, Otávio e Conceição marcamos de sair às 6:30 do antigo clube Português (na Pituba). Com um certo atraso saímos por volta das 6:45 deste ponto. Mas chegamos há tempo no Largo. Lá nos juntamos com mais três – a Carla, o André e o Mestre Jaime Queiroz. 
 
Do largo da Mariquita, saímos em direção ao nosso primeiro ponto de parada. Sem dúvidas este teria de ser o monumento um pouco mais a frente de onde saímos. Inaugurado há dias atrás fomos fotografar no mais novo monumento da cidade. Esculpido por Tatti Moreno este homenageia o centenário de Jorge Amado.
 

De cima para baixo – Carla, Mestre Jaime, Otávio, Andre , abaixo – eu e Conceição
 
Do Rio Vermelho nossa próxima parada foi na Igreja da Conceição da Praia. O trânsito estava um pouco mais tranquilo que em dias normais e graças a companhia dos meninos, com seus apitos, ficava mais fácil percorrer pela cidade. Claro, sempre não tentando deixar brecha para carros. Seguimos em fila indiana e sempre no máximo deixando espaço de uma bike e meia. 
 
O ritmo foi muito bom. Mais rápido do que o que costumamos fazer quando saímos com grupos maiores. Pegamos Garibaldi, Vale do Canela, Contorno. Hummmm… e aquela descida gostosa da Contorna. Cabelos ao vento e sentindo completamente livre, livre para “voar” na minha bike. Coisa boa!!!! E assistindo a beleza da Baía de Todos os Santos. Ohhh BAHIA!! Que eu amo!
 
Parada  na Igreja da Conceição da Praia. Local este por sinal onde marca a largada da Corrida Sagrada.  Já estava contente, iríamos percorrer ali o mesmo percurso da corrida. Nem sinto mais esta dorzinha no peito. Agora tanto faz correr ou não. Odeio ser injustiçada e ver coisas erradas ocorrendo…. que me venham as FLORES!!! Me contem coisas BOAS!!!….por que o Brasil já tá cheio de corrupção e cada um querendo ser melhor do que o outro, passar pela “fila do jeitinho brasileiro”. Que vergonha!!!
  

Parada na Igreja da Conceição da Praia
 
Avante com coisas boas, seguimos para a Sorveteria da Ribeira por que pedal para cidade baixa sem passar na sorveteria não existe. Que sorvete!!!!
 
 

 

 
Tomamos sorvete, chupamos picolé, rimos e seguimos em direção a nosso objetivo principal – Igreja do Bonfim. E claro o que a turma não esperava era que eu estivesse levando fitinhas do Senhor do Bonfim para todos. Claro por que estar na Igreja não agradecer e fazer novos pedidos não existe. Eu levei varias fitinhas, mas amarrei uma para cada pessoa. Uma para mim no qual em meus pedidos inseri meus amigos e Amigos de bike, outra para meu amor (no qual também fiz pedidos por ele – mesmo sem saber quais) e mais uma que amarrei em homenagem e em favor da minha equipe de corridas BALEIAS.
 

Amarrando a fitinha dos BALEIAS (laranja também).
 

A turma na Igreja do Bonfim
 
Da Igreja do Bonfim descidinha para Ponta de Humaitá. Farol lindo. E a vontade da gente de tomar um banho de mar. O dia tava lindo!!!
 

 
De Humaitá seguimos pelo Comércio, Contorno e subimos em direção Dois de Julho para cortar o restinho da ladeira da Contorno. Próxima parada foi no Farol da Barra com direito a uma água de coco.
 

Eu, Carla e Mestre Jaime
 
Daí nossa última parada seria em casa mesmo…rsss! Mas paramos para nos despedir de Andre no Rio Vermelho, e também para ver um carro que se acidentou este fim de semana e virou atração turística – já que ainda não tiraram do lugar e todos param para ver.
 
Pedal muitoooo bom!!! Valeu a pena!!
 
Finalizei com 50km em 3horas, velocidade média de 16.5km
 
Percurso: #50km de pedal – Pituba, Largo da Mariquita ( Rio Vermelho) , Garibaldi, Vale do Canela, Contorno, Comércio, Calçada, ribeira(Sorveteria da Ribeira), Bonfim, Farol de Humaitá, Boa viagem, Calçada, comércio, Contorno, Largo Dois de Julho, Campo Grande, Vitoria, Ladeira da barra, Ondina e Rio Vermelho.
 
FELIZ ANO NOVO galera!!…………Tudo de maravilhoso para todos!!….
 

 

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Pedal pelas praias de Salvador… http://dundes.com/baotamem/2012/11/19/pedal-pelas-praias/ http://dundes.com/baotamem/2012/11/19/pedal-pelas-praias/#respond Mon, 19 Nov 2012 02:27:11 +0000 http://dundes.com/baotamem/?p=581 [...]]]>

Eu e Jaime na Sereia de Itapuã

DOMINGÃO, sem corrida, coisa bem esquisita. Acometida por esta falta no meu calendário, apesar de ter acontecido uma corrida hoje em Pituaçu, optei por pedalar. Ontem ainda a noite, enviei sms para um amigo dos pedais (Jaime) e combinei para pedalarmos hoje cedo. 

Sai de casa às 7:20, pois havia combinado com o mesmo e com Miranilda na ciclovia da Pituba.Sendo assim demos partida do nosso pedal neste bairro. Encontramos Miranilda no posto BR próximo ao Sertão Bom. Fomos em direção ao Largo das Baianas para fazer o retorno e saímos sentido Itapuã. Como Miranilda não queria estender mais o pedal, além da Sereia de Itapuã eu e o Jaime retornamos com a mesma para o Largo das Baianas, onde tomamos uma água de coco e a  deixamos com seu esposo; 

Opa tomamos uma água de coco entre aspas ( eu como sempre, vou de duas) rsss!!! E isso ainda estava com a mochila de hidratação. Mas convenhamos, o sol estava de lascar. Cheguei a ter insolação na parte do pulso, isso de camiseta longa. 

Com o intuito de pedalar um pouco mais. Ao nos despedirmos de Mira, eu e Jaime retornamos no  sentido Itapuã… passando pelas varias praias de Salvador. Costa Azul, Corsário, Patamares… e paramos em Piatã para dar um mergulho no mar. Afinal não podíamos deixar de curtir aquele marzão lindo. Fora que de fato eu estou precisando de banho de sal grosso. Literalmente… risos!! (Esta semana retornamos as aulas da universidade, espero entrar com pé direito). 

De Piatã retornamos (sim, de novo) para Pituba. Quanto vai e vem…. Maravilhoso!!! Conclui a manhã com 55.19km de pedal. Com velocidade média de 16.5k/h. E máxima de 30.1km/h.

Eu, Jaime e Miranilda
A cada dia  tomo mais gosto pelo pedal. Só tenho pena  por não termos uma ciclovia de verdade em Salvador. E o fato das pessoas,  ainda assim não respeitar este espaço.
É muita falta de educação. É impossível você conseguir atingir uma velocidade superior pois a todo momento precisa reduzir por alguma interferência no espaço. Sem falar que alguns ciclistas que circulam de forma perigosa, gritando e assustando outros neste mesmo espaço. Ultrapassando de forma errada…enfim. .. Ainda assim estou amando. Acredito que dias melhores virão e ainda teremos uma ciclovia.
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http://dundes.com/baotamem/2012/11/19/pedal-pelas-praias/feed/ 0
9º Passeio Ciclístico e Tandem Tour em Salvador – Bahia http://dundes.com/baotamem/2012/11/12/9o-passeio-ciclistico-e-tandem-tour-em-salvador-bahia/ http://dundes.com/baotamem/2012/11/12/9o-passeio-ciclistico-e-tandem-tour-em-salvador-bahia/#comments Mon, 12 Nov 2012 03:07:22 +0000 http://dundes.com/baotamem/?p=566 [...]]]>

Depois de ter ficado fora da corrida Track field, por conta de uma gripe danada, este fim de semana precisaria ser muito bom e dá de DEZ a zero ao anterior. Olhei as agendas de eventos em evidência na cidade e apesar de hoje também ter tido corrida em Salvador, optei por participar do 9º Passeio Ciclístico e  Tandem Tour. 

 Dito e certo, não poderia ter feito escolha melhor que não fosse esta. Escolha acertadíssima. 

O passeio foi organizado pela Federação de Bandeirantes do Brasil, assim como estava  presente a Fundação do Caminho de Alagoinhas/BA, na qual trouxe diversos jovens de do interior para pedalar. 

Este não era nem foi um evento qualquer, tal qual motivo eu queria muito estar presente. Foi um evento de inclusão, organizado para integrar cegos e surdos no ciclismo. Isso mesmo que você ouviu!! Cegos e surdos… todos eles pedalando.  Ou você acha que isso não é possível.

 Lembre-se bem do que irá ouvir. Eles são deficientes visuais  e auditivos não motores. Claro que podem pedalar. E pedalam de bike dupla. Eu pude ver e presenciar neste pedal. Um experiência única, na qual não poderia deixar passar em branco, sem citar aqui no blog.

 A largada do pedal aconteceu em Itapuã, já era mais de 10h quando saímos. Antes da largada, participamos de algumas atividades com os escoteiros, assim como tomamos Yogurtes Naturais patrocinados. O pedal seria até a Centenário. Desta maneira precisavámos estar bem abastecidos.

Antes, eu já havia pedalado 13km. Isso por que eu, Jaime e Mira saímos, desde a Pituba até Itapuã. Sendo assim, até a Centenário (Barra) foi um bom chão. 

 *** No meio do percurso, mais ou menos no Aeroclube, uma intercorrência veio a me acontecer. Estava conversando no celular e pedalando com a mão esquerda. Coisa que é inadmissível ocorrer. Tendo em vista que haviam bikes duplas neste evento. Na passagem de  uma delas por mim, mesmo já estando pedalando bem devagar, eu fui apertar o freio com a mão esquerda. Ou seja freio dianteiro. O que fez com que minha bike não só brecasse como me fizesse voar para longe dela. Fui literalmente ao chão. 

 Batizada então…Esta foi minha primeira queda. Não tive nada demais, que não fosse um inchaço na coxa, e um arranhão no braço direito.

 Mas claro diante de tudo isso, fica mais uma vez a dica para a necessidade de acessórios de segurança. Por exemplo se eu estivesse sem o uso de alguns neste momento, teria com certeza machucado muito mais. Como exemplo a mão. No entanto cotoveleira e joelheiras também são necessários. Sem falar é claro do uso do capacete.

Passada a queda. Claro que não parei. O pedal estava muito bonito para acabar ali. Os meninos colocaram meu guidão de volta ao eixo e retornei ao pedal. 

 Vocês certamente devem estar ser perguntando por que esta menina diz que este pedal foi bonito. Eu respondo: Gente a beleza do pedal esteve em seus pedalantes. Ver cegos e surdos pedalando juntos, um ajudando o outro foi uma experiência diferente. Por diversas vezes fui batendo papo com eles. E digo é diferente, é emocionante. Quem tem sensibilidade com certeza é tocado.

 Em um destes momentos cativantes. Lembro-me quando passei por uma das bikes duplas e falei: “bora gente que lindo, que lindo”. O rapaz que estava no segundo comando deu risada e me perguntou: “Eu sou bonito? Você esta dizendo que estou lindo?” Eu disse não, vocês dois são lindos. Tá muito bonito. O que não me recordei neste momento foi que eu estava dando mais atenção a moça da frente que era a que me enxergava e por isso achei que ela que estava conversando comigo. Mas não a todo momento eu batia papo com o cego… Um pouco esquisito né. Mas como a mola falaria, se ela era surda. Ao mesmo tempo em que eu dizia que eles estavam lindos, era o cego que ouvia e a moça me enxergava. 

Me senti pequena diante daquela do que estava ocorrendo. E pensava como uma pessoa  pode ser útil pela sua habilidade. Através a habilidade de enxergar aquela moça estava ajudando o outro a pedalar. Enquanto um era os olhos, o outro eram os ouvidos. Diz se não é lindo.

 Outro momento que ficou na memória. Foi quando um dos ciclistas da frente da bike dupla, sentindo-se cansado e achando o pedal pesado, quis desistir. Ele desistindo naquele momento, era impossível o de trás continuar, já que o primeiro eram os olhos e o segundo ouvidos. Quando aquele optou por desistir. O de trás se sentiu mal, e disse que se sentiria frustrado caso não continuasse. 

 Lourdes Pinto uma amiga nossa dos Amigos de bike, ouvindo tal diálogo mesmo sem nunca ter pedalado numa bike dupla decidiu encarar e subiu na bike para fazer o de trás feliz. Para quem não conhece, a bike dupla em que eles estavam não tinha marcha e era bastante pesada para se levar, ainda mais de dupla. Ambos ciclistas precisam pedalar em sintonia. Mas Lourdes nem pensou duas vezes e optou por fazer este ciclista feliz.

 Se cada um pensasse desta maneira e fizesse sua parte, tenho certeza que a sociedade seria outra. Por isso volto a afirmar o quanto ganhei participando deste pedal. FOI um pedal da lição e que nos leva a pensar o quanto podemos ser melhores se olharmos para nosso próximo. Se fizermos o que a Lourdes fez… Ela não fez nada que fosse além das suas habilidades, mas com certeza fez daquele momento, um momento especial para aquele ciclista que não poderia enxergar e que talvez voltasse para Alagoinhas triste por não ter completado o pedal. Ele já enxergou em um momento de sua vida…perdeu a visão tempos depois.

 Por isso lembremos: hoje podemos ter esta habilidade. Amanhã possa ser que não. Inclua quem precisa hoje, por que amanhã você pode vir a precisar. 

 Mas não o faça somente por isso nem esperando recompensar. Mas sim por saber que esta é uma conduta boa,  de quem tem caráter e que quer fazer o bem por esta sociedade. Que sonha por dias melhores.

AJUDE o próximo!!! Ajude o outro a SER FELIZ!

Boa semana!!…

Mais fotos disponíveis em: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.203940719742044.53699.203025249833591&type=1

ps: ao final pedalei 46.8km hoje. 

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http://dundes.com/baotamem/2012/11/12/9o-passeio-ciclistico-e-tandem-tour-em-salvador-bahia/feed/ 2
E mesmo quando não se corre, se pratica!!! 52km de Pedal!!! http://dundes.com/baotamem/2012/07/24/e-mesmo-quando-nao-se-corre-se-pratica-52km-de-pedal/ http://dundes.com/baotamem/2012/07/24/e-mesmo-quando-nao-se-corre-se-pratica-52km-de-pedal/#comments Tue, 24 Jul 2012 14:27:13 +0000 http://dundes.com/baotamem/?p=401 [...]]]>

E mesmo quando não se corre, se pratica. Dada a minha decisão de não fazer a Meia maratona da Bahia (devido a vários motivos: 1. Odeio circuito fechado, 2. Havia corrida a Meia do RJ dia 08 de julho e feito os 10k da Corrida da Independência, 3. Odeio calor. Sim, odeio e é esta minha opinião. Odeio calor e isto só atrapalha mais minha “alergia”!!).Se não irei correr nenhuma meia Bahia?? Bem quem sabe?? Talvez!!!…Nunca pronuncio o Nunca!
 Pois bem!! Mas deixar de estar na ativa? Jamais…
Aproveitei para aceitar o convite dos amigos para pedalar pela cidade. E o domingo foi incrível!!! Saímos da Pituba, justamente do percurso da Meia Maratona. Onde deu pelo menos para eu assistir os primeiros que chegaram… E claro a Vitória não poderia ter sido melhor. Veio da minha cidade!!! Claro é ele Giomar Pereira. Não teve queniano certo. Ambos primeiros lugares foram de baianos. Só deu para Bahia!!! Foram eles o já citado, e Marily dos Santos. Lembrando que sou uma grande admiradora do Cruzeiro. E a ocupação do pódio masculino foram de três corredores do Cruzeiro… “Dali” Cruzeiro!!
Ao assistir a Meia da Bahia, enquanto esperava os amigos… ainda tive tempo de fotografar alguns amigos…os primeiros que vinham chegando dos 5km e 10km. AMOOOO A CORRIDA!!! Mas confesso aquele sol estava de “lascar” e fiquei bem tontinha com o sol. Claro para não me dar mal, antes do pedal, já que sabia que ia ser brabo aproveitei para tomar uma água de coco.
Saímos mais ou menos umas 9h em direção a Ribeira e desta vez meu amor Lucas foi. O que nos motivará?? Bem, Comer pastel na pastelaria da Ribeira e tomar sorvete na melhor sorveteria e SSA. Já é de praxe em nossos pedais tomarmos sorvete nesta sorveteria. Eu adoro!
Pedalamos num grupo de 15 pessoas mais ou menos, com o grupo da Lúcia e os de sempre Eduardo, Adinaildes, Helena, Lourdes, Carlos….diversos.  Destes homens e a  minoria mulheres. Exatamente 5 mulheres. No pedal ainda somos a minoria, mas temo que esta estatística venha a crescer.
Em Ponta de Humaitá
Pegamos a via ciclovia Pituba, no largo das baianas atravessamos a rua – sentido Visconde de Itaboraí, Rio Vermelho, Vasco da Gama, Fonte Nova, Comércio, Humaitá (onde fizemos a parada claro – naquele local lindo) seguimos Ribeira….
Ao longo do caminho pegamos um túnel, coisa que não gostei muito. Achei desconfortável e perigoso pedalar, mesmo que de dia. Eu não enxergava nada dentro dele, além dos carros passarem muito rápido. É preciso muita segurança para passar dentro de túneis.
Chegando na Ribeira, não podia faltar o sorvete maravilhoso. Disparei para o sorvete, já que a pastelaria ainda não havia aberto. Enquanto tomávamos sorvete uma outra parte do grupo foi para a Praia de Bogari tomar uma… água e comer.
Ao terminarmos também seguimos para a barraca de praia, aguardar a Pastelaria abrir.Cansados de esperar, fomos literalmente abrir esta, e daí sim tudo foi festa.
Alimentados com pastel. Saímos em direção ao nosso retorno, desta vez evitamos o túnel. Em contraposição tivemos de enfrentar o ladeirão da Contorno. Mas nada que assustasse a turma. Ao subir a ladeira. Pegamos Canela, subimos outra ladeira,  na qual fomos dar na Perini e descemos sentido Farol da Barra, onde encontramos o amigo ciclista – que também pedala conosco, fotografo Alain. Este tirou diversas fotos nossa. Concluída a sessão de fotografias, retornamos sentido Pituba. Claro o pedal sempre com paradas para água de coco.
Maravilhosa turma!!!
“Concluímos” o passeio com 54km. Para mim 52km já que fiquei na Pituba. Cheguei em casa as 16h e agradeço a todos os amigos que me proporcionaram este belo domingo. Ah! Lembrando que na quinta-feira também pedalei 29km a noite, com uma parte do grupo.
MARAVILHOSO!!! Estou AMANDO cada vez mais pedalar.
Eu e Lucas
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Pedais incríveis! http://dundes.com/baotamem/2012/06/20/pedais-incriveis/ http://dundes.com/baotamem/2012/06/20/pedais-incriveis/#comments Wed, 20 Jun 2012 02:04:27 +0000 http://dundes.com/baotamem/?p=347 [...]]]> Desde que passei aqui pela primeira vez, ando um pouco em dívida. O tempo anda tão corrido que o fim de semana passa rápido. Pois bem!! Vamos ao que interessa.

Por sorte minha, desde que comprei a bike (ainda sem nome), comecei a conhecer pessoas sensacionais. A bike só tem me dado alegria. E proporcionado bons passeios.

Meu primeiro pedal grupal aconteceu no dia 3 de junho. Foi um pedal promovido pela ASBEB -Associação de bicicleteiros de Salvador. Tal associação promove todos os meses um pedal. Como eu não estava acostumada a pedalar pela capital, tratei logo de fazer amizade com algumas pessoas via facebook. Combinei de me encontrar com o grupo Amigos de Bike na ciclovia e de lá parti para o local de largada do pedal, foram mais ou menos 10k até chegar na Fonte Nova / ao lado do Dique do Tororó.

 O pedal do dia 3 de junho, além de reunir um bom grupo de ciclistas de Salvador. Serviu para lançar um abaixo assinado, no qual pede as autoridades de Salvador mais ciclovias pela capital. Quem puder ajudar, basta acessar este link e assinar, é muito simples. Este também foi um pedal no qual conheci muitoooos outros ciclistas. Jamais imaginei que nesta cidade tínhamos tantos, até então eu conhecia triatletas.

Pois bem, passado o primeiro pedal…. não parei. E na semana seguinte, mesmo tendo corrido a Running Daventura na Praia do Forte um dia antes. Uma corrida de 14km em trilha (com variância de altimetria até 68m, riachinhos, subidas) e tendo sido classificada em 1 lugar na categoria na manhã seguinte acordei cedinho para pedalar. O domingo, 10/de junho,   amanheceu com um sol lindo e não podia perder a trilha com os Amigos de Bike que por sinal nomeou este pedal como o pedal do Namoratis devido a proximidade do dia dos namorados. Tratei logo de me arrastar e mais uma vez tendo combinado com uma pessoa na internet, me encontrei com esta e segui para o Parque de Pituaçu, local escolhido pelo grupo para pedalar. Um ponto lindo em SSA, mas infelizmente pouco preservado.

Este foi mais um pedal sensacional, com direito a muita lama Dundes.

  A bike voltou imunda…. mas valeu muito a pena!

E já neste último domingo, 18 de junho. Ahhhh este pedal foi outro sucesso. O pedal dos monumentos com os Bikers. Pedalamos mais de 50km por Salvador, passando pelos monumentos mais famosos da cidade. Largamos no Farol da Barra e de lá seguimos para os seguintes locais, Campo Grande – Teatro Jorge Amado, Elevador Lacerda, Mercado Modelo, Igreja Senhor do Bonfim, Igreja Nossa Senhora do Monte Serrat – Farol, Pelourinho- Fundação Casa Jorge Amado, Forum Ruy Barbosa, Logoa do Dique e Centenário. Opa e sem esquecer da Ribeira com direito a sorvete na Sorveteria mais famosa de Salvador  – Sorveteria da Ribeira.

Vocês não tem noção do quanto foi perfeito. Éramos umas 20 pessoas, apenas 4 mulheres.

Durante este passeio algo muito engraçado aconteceu. Durante todo o percurso um senhor de 59 anos, nos acompanhou. A gente na nossa bikes moderna e o senhor com sua bike Monark speed 10, de anos atrás, por sinal que a tem há 30 anos. Acreditava eu que este senhor era amigo da turma, mas só ao chegar em casa que fui saber que aquele senhor havia conhecido o pessoal no Farol da Barra antes de largarmos.  Ele nos acompanhou por todo o percurso, levantou a bike, empinou em descidas e nos provou que juventude esta na cabeça. Foi uma lição que tirei do dia. Além de desfrutar das belezuras de Salvador percebi que para ser feliz não precisamos de muito. Simples momentos assim tornam o domingo  aquele DOMINGO. O domingo em que conheci o senhor Roberto….

 

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“Pedalando” na área http://dundes.com/baotamem/2012/06/06/pedalando-na-area/ http://dundes.com/baotamem/2012/06/06/pedalando-na-area/#comments Wed, 06 Jun 2012 02:47:33 +0000 http://dundes.com/baotamem/?p=299 [...]]]> Olá galera boa. convidada pelos amigos Baleias para participar deste espaço, não pude recusar o convite. Em primeiro lugar por que amei este espaço. Achei bastante clean e bacanérrimo  para tratar desta nossa segunda paixão – as bikes!

E para início de conversa não posso deixar de tratar sobre o meu amor pelas bikes. Tive bicicleta desde muito novinha, já que morava no interior. Eu pedalava a cidade toda praticamente. Colocava meu irmão na garupa e lá íamos nós. As pessoas perguntavam a minha mãe se ela não se preocupava, já que eu era novinha, tinha entre 8 anos, 9. No interior a gente nem estava aí para trânsito.

Esta sou eu pequena em minha primeira bike, fora o velotrol.

Agora com mais idade e morando em Salvador, sempre tive vontade de ter uma bike. No entanto minha mãe nunca permitiu. A desculpa era espaço para guardar, já que moramos em apartamento que relativamente não acho pequeno. Depois de muita vontade decidi iria comprar minha bike e guardá-la em meu quarto. E assim o fiz!!! Apesar de morar no terceiro andar e sem elevador, sempre que saio para pedalar preciso subir e descer com a bike na mão. Isso tudo pela simples vontade de pedalar. Espero um dia não me cansar desta rotina, sobe e desce com bike na mão, afinal não é fácil. Muito menos de ter uma bike dentro do quarto.

 

 Minha atual bike, ainda sem nome. Se quiserem me ajudar a escolher um nome sintam-se a vontade

Logo mais conto sobre meu primeiro pedal em grupo.

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