ao menos um tombinho eu deverei tomar, no domingo da virada esportiva
Desde que passei aqui pela primeira vez, ando um pouco em dívida. O tempo anda tão corrido que o fim de semana passa rápido. Pois bem!! Vamos ao que interessa.
Por sorte minha, desde que comprei a bike (ainda sem nome), comecei a conhecer pessoas sensacionais. A bike só tem me dado alegria. E proporcionado bons passeios.
Meu primeiro pedal grupal aconteceu no dia 3 de junho. Foi um pedal promovido pela ASBEB -Associação de bicicleteiros de Salvador. Tal associação promove todos os meses um pedal. Como eu não estava acostumada a pedalar pela capital, tratei logo de fazer amizade com algumas pessoas via facebook. Combinei de me encontrar com o grupo Amigos de Bike na ciclovia e de lá parti para o local de largada do pedal, foram mais ou menos 10k até chegar na Fonte Nova / ao lado do Dique do Tororó.
O pedal do dia 3 de junho, além de reunir um bom grupo de ciclistas de Salvador. Serviu para lançar um abaixo assinado, no qual pede as autoridades de Salvador mais ciclovias pela capital. Quem puder ajudar, basta acessar este link e assinar, é muito simples. Este também foi um pedal no qual conheci muitoooos outros ciclistas. Jamais imaginei que nesta cidade tínhamos tantos, até então eu conhecia triatletas.
Pois bem, passado o primeiro pedal…. não parei. E na semana seguinte, mesmo tendo corrido a Running Daventura na Praia do Forte um dia antes. Uma corrida de 14km em trilha (com variância de altimetria até 68m, riachinhos, subidas) e tendo sido classificada em 1 lugar na categoria na manhã seguinte acordei cedinho para pedalar. O domingo, 10/de junho, amanheceu com um sol lindo e não podia perder a trilha com os Amigos de Bike que por sinal nomeou este pedal como o pedal do Namoratis devido a proximidade do dia dos namorados. Tratei logo de me arrastar e mais uma vez tendo combinado com uma pessoa na internet, me encontrei com esta e segui para o Parque de Pituaçu, local escolhido pelo grupo para pedalar. Um ponto lindo em SSA, mas infelizmente pouco preservado.
Este foi mais um pedal sensacional, com direito a muita lama Dundes.
A bike voltou imunda…. mas valeu muito a pena!
E já neste último domingo, 18 de junho. Ahhhh este pedal foi outro sucesso. O pedal dos monumentos com os Bikers. Pedalamos mais de 50km por Salvador, passando pelos monumentos mais famosos da cidade. Largamos no Farol da Barra e de lá seguimos para os seguintes locais, Campo Grande – Teatro Jorge Amado, Elevador Lacerda, Mercado Modelo, Igreja Senhor do Bonfim, Igreja Nossa Senhora do Monte Serrat – Farol, Pelourinho- Fundação Casa Jorge Amado, Forum Ruy Barbosa, Logoa do Dique e Centenário. Opa e sem esquecer da Ribeira com direito a sorvete na Sorveteria mais famosa de Salvador – Sorveteria da Ribeira.
Vocês não tem noção do quanto foi perfeito. Éramos umas 20 pessoas, apenas 4 mulheres.
Durante este passeio algo muito engraçado aconteceu. Durante todo o percurso um senhor de 59 anos, nos acompanhou. A gente na nossa bikes moderna e o senhor com sua bike Monark speed 10, de anos atrás, por sinal que a tem há 30 anos. Acreditava eu que este senhor era amigo da turma, mas só ao chegar em casa que fui saber que aquele senhor havia conhecido o pessoal no Farol da Barra antes de largarmos. Ele nos acompanhou por todo o percurso, levantou a bike, empinou em descidas e nos provou que juventude esta na cabeça. Foi uma lição que tirei do dia. Além de desfrutar das belezuras de Salvador percebi que para ser feliz não precisamos de muito. Simples momentos assim tornam o domingo aquele DOMINGO. O domingo em que conheci o senhor Roberto….
Dica de “filme bão tamém” Todos assistiram o da Simone, agora nós iremos pro cinema para ver este, não deve demorar
Conheça o designer brasileiro que fabrica bicicletas de bambu. Elas serão distribuídas para alunos da rede pública de São Paulo irem para a escola
Vanessa Vieira


A partir deste mês, 4.600 alunos da rede pública de São Paulo, com idades entre 12 e 14 anos, vão começar a ir para a aula de bicicleta. Os veículos serão distribuídos pela Secretaria Municipal de Educação, que também irá treinar os estudantes para pedalar com segurança. A iniciativa faz parte do projeto Escolas de Bicicleta, que chama a atenção pela vanguarda, mas também pela matéria-prima das bikes: o bambu.
As chamadas bambucicletas são uma criação do designer carioca Flávio Deslandes, 39 anos, radicado há 12 na Dinamarca. Formado em Desenho Industrial pela PUC-Rio, ele começou a pesquisar em 1994 a fabricação de equipamentos à base de bambu, como andadores para portadores de necessidades especiais. Sua motivação sempre foi associar design moderno com materiais naturais. “Desde o começo, percebi que o bambu — uma estrutura feita em forma de tubo pela natureza — tinha um potencial tremendo.” O material é 17% mais resistente que o aço quando forçado no sentido longitudinal (como nos quadros de bike) e tem a leveza do alumínio (sem os danos ambientais causados por sua fabricação). Por ser flexível, resiste a trepidações e dura mais. “Santos Dumont usou bambu na construção dos primeiros modelos de seus aviões. Então pensei: vou conseguir fazer uma bicicleta.”
O primeiro protótipo foi apresentado como projeto final de graduação em 1999 e patenteado em 2005. As peças são coladas entre si usando uma resina vegetal. Além da eficiência aerodinâmica, o designer vê outras vantagens no material. A primeira é ambiental: além de abundante, não requer fertilizantes no cultivo e ainda emite oxigênio enquanto cresce. A segunda é social, já que o bambu emprega mais de dois bilhões de pessoas ao redor do mundo.
Deslandes veio especialmente ao Brasil para treinar 15 pessoas das comunidades beneficiadas pelo Escolas de Bicicleta para fabricar os quadros das quase 5 mil bikes do projeto. Para o designer, a adoção das bambucicletas abre caminho para tornar a metrópole mais amigável. “Hoje, o grande obstáculo para o uso de bicicletas nas cidades brasileiras é a agressividade do trânsito”, afirma. “Um programa como esse prepara os motoristas para a convivência com ciclistas e forma as crianças, futuras motoristas, para um trânsito mais humano.”
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,ERT307079-18538,00.html
Olá galera boa. convidada pelos amigos Baleias para participar deste espaço, não pude recusar o convite. Em primeiro lugar por que amei este espaço. Achei bastante clean e bacanérrimo para tratar desta nossa segunda paixão – as bikes!
E para início de conversa não posso deixar de tratar sobre o meu amor pelas bikes. Tive bicicleta desde muito novinha, já que morava no interior. Eu pedalava a cidade toda praticamente. Colocava meu irmão na garupa e lá íamos nós. As pessoas perguntavam a minha mãe se ela não se preocupava, já que eu era novinha, tinha entre 8 anos, 9. No interior a gente nem estava aí para trânsito.
Esta sou eu pequena em minha primeira bike, fora o velotrol.
Agora com mais idade e morando em Salvador, sempre tive vontade de ter uma bike. No entanto minha mãe nunca permitiu. A desculpa era espaço para guardar, já que moramos em apartamento que relativamente não acho pequeno. Depois de muita vontade decidi iria comprar minha bike e guardá-la em meu quarto. E assim o fiz!!! Apesar de morar no terceiro andar e sem elevador, sempre que saio para pedalar preciso subir e descer com a bike na mão. Isso tudo pela simples vontade de pedalar. Espero um dia não me cansar desta rotina, sobe e desce com bike na mão, afinal não é fácil. Muito menos de ter uma bike dentro do quarto.
Minha atual bike, ainda sem nome. Se quiserem me ajudar a escolher um nome sintam-se a vontade
Logo mais conto sobre meu primeiro pedal em grupo.
Como eu disse que faria no dia em que eu me acorvadei de participar do Night Ride, fui e cumpri o desafio da Primeira Hora do Rush – Alleycat. Não explicarei o que signifca. Deixarei que o relato se encarregue disto.
Mas que evento marcante. Um experiência inusitada mexe com nossos sentidos. Deixa-nos vivos e pulsantes.
Prova que aconteceu no dia 1º de junho, tendo como organizadora a loja spokes, onde aconteceu a largada. Aliás, foi a primeira de quatro, que acontecerão neste ano.
A prova estava prevista para acontecer as 19:00 horas, afinal, tinha de ser na “hora do rush”, mas caia uma chuva suficiente para fazer com que não tivesse quase ninguém lá na hora certa.
A loja fica numa galeria na Augusta, há duas quadras da Paulista.
A inscrição era feita na hora, com o Michel, responsável por rascunhar e executar tudo sozinho, a pedido da Spokes.
As provas de alleycat nasceram com os mensageiros pedalantes de roda fixa. Mas nesta prova eram bem-vindas quaisquer tipo de bicicletas. N foto, as primeiras bicicletas (fixas).
A prova consitia em 4 coletas e 4 entregas, em diferentes pontos da região central da cidade. Não existia ordem. O competidor era livre para cumprir os Checkpoints como bem lhe conviesse.
Essa foi a única explicação antes da largada.
A medida que chegavam mensageiros profissionais speedeiros e outras tantas fixas, um friozinho tomava conta da minha barriga. Mas a pauleira da Night Ride de dois dias antes me deixou com a auto-estima e atrevimento nas alturas. Nada me abalarira. Eu até participei da prova de calça jeans, copiando o visual da maioria (se arrependimento matasse, risos). Mochila era item obrigatório.
O oragnizador reuniu a galera e ordenou:
– As bicicletas serão colocadas deitadas na entrada da galeria e os competidores se alinharão na frene da loja.
Eu curtia cada instante, porque tudo ali era novo para mim.
E assim as bicicletas foram sendo “arrumadas” no chão e chegou as únicas duas mulheres que participaram da prova (detalhe é que havia premiação para as três primeiras colocações do masculinho e feminino)
Muita conversa e especulação a respeito da prova. Venceria quem reunisse boa noção de espaço, estratégia na escolha dos pontos, habilidade/insanidade no trânsito e por fim, velocidade. Eu não tinha um requisito que fosse, risos.
A última explicação foi que dada a largada era só correr para pegar a bilke, que a planilha da prova estaria na roda de cada bicicleta.
A largada foi dada e alguns correram. O gordo saiu de boa. Eu não olhei o relógio, mas passava das 20:00 horas. Eu peguei a planilha, desdobrei e, Deus do Céu: E agora?
Nas bolinhas vazias seriam colados os adesivos das respectivas apoiadoras da prova, como comprovação de passagem por cada checkpoint.
Eu não saibia o que fazer, olhava para os checkpoints e não vinha um raiozinho de ação, mas zozinho ali, na largada, decidi subir até a paulista e estudar com calma a planilha.
Estava eu lerdiando com a planilha na mão, quando o Michel, organizador, passou por mim e berrou: – Vamo Claudião, prá Praça do Ciclista, porra! Daí que a ficha caiu. Lá peguei a caixa, menor pouca coisa que uma de sapatos, enfiei na mochila e fui pro Vão do Masp.
Ali peguei um envelope e já sabia que meu próximo destinho seria a Catedral da Sé. Mas por qual caminho? Nessa hora o sangue já estava quente e o trânsito cheio. Fui tomado por um saudável desespero. Poderia ter contornado o Masp e pegado a Avenida Nove de Julho. Mas acabei indo pela Augusta.
Eu não devia escrever isto aqui, mas o tal desespero me fez pedalar feito louco, costurando os carros que seguiam no mesmo sentido que eu ia e quase ralando nos que subiam a pista contrária da Augusta. Isso sem falar no gordo pedalando feito doido pelo calçadão do centro. Subindo e descendo guias sem dó da bicicleta, nem do corpinho que se espatifaria com um tombo. Não estava certo. Mas… era o que tinha pra aquela hora: adrenalina total na veia!!!!!!!
Na catedral da Sé fiz a primeira entrega de envelope e voltei insandecido pelo calçadão. Jamais imaginei na minha vida eu pudesse rasgar a Barão de Itapetininga cheia de gente, de bicicleta. Por sorte nenhum guarda me “catou”.
No largo do Arouche, de frente a floricultura, peguei mais um envelope. Eu já tinha decidido que dali eu seguiria para o Estádio do Pacaembú. Debaixo do viaduto Costa e Silva, o minhocão, eu pedalava entre as duas faixas de carros. Ainda tinha gás e dei tudo que eu tinha de potência.
O raciocínio, contudo, me faltava, porque para não esperar nenhum farol pedalei metada da Avenida Pacaembu, na contramão e na calçada escura.
Entreguei o Envelope e já menos aluado segui forte para o Parque da Água Branca, satisfeito por lembrar de algum atalho.
Surpresa boa foi constatar que no mesmo local eu cumpria uma entrega e a última coleta, desta vez para ser entregue no Bairro de Pinheiros, precisamente na esqeuina da Teodoro Sampaio com a Henrique Shawman. Eu tinha de seguir pela Avenida Sumaré inteirinha. Cortando caminho pela Rua da PUC concluí o percurso da Avenida Sumaré sentido Henrique Shawman pedalando forte pela pista esclusiva dos motoqueiros. So fiz o que não se deve. Eu sei…
Ufa… eu entreguei a ultima carta. Mas a prova só terminava na Praça do Ciclista. Ainda tinha de subir a Avenida Rebouças inteirinha.
Não contem a ninguém mas até rabeta de caminhão eu peguei, por pouco tempo, lógico, o suficiente para tomar uma ar e seguir. Eu queria acelear mas não conseguia. Fui gemendo e fazendo força para vencer aquela subida desgraçada. Eu nunca pedalei assim de calça jeans ele colava nas pernas me sufocando.
O céu.
Que alegria arrebatadora eu senti quando avistei todos na Praça do Ciclista.
Eu fui o único Maricas a soltar um grito na chegada. Pudera. Eu estava em êxtase e recebi orgulhoso da vida cada cumprimento
Ah… eu merecia.
Conclui o desafio em 01h47min, exatamente UMA HORA depois do primeiro colocado.
Não fui o último porque o Japinha da foto teve um pneu furado durante a prova, trocou a câmera e ainda chegou logo depois de mim.
Cara gente finíssima. Da próxima ele não terá este azar.
Movimento da galera na Praça
Os campeões da prova. Com destaque para os dois primeiros, que não são mensageiros profissionais e correram de fixas. Destaque e aplauso maiores ainda ao terceiro colocado, de bermuda azul, que fez a prova com uma montain bike que parecia um monstro de descer montanha. Sabe Deus o que ele fez na cidade. Deve ter pulado viadutos inteiros… Chegou na frente dos mensageiros profissionais speedeiros.
A foto com os competidores, ou com o que sobrou deles, porque muitos já tinham ido embora.
O pessoal dos checkpoints, que se empenharam para a prova acontecer, alguns deles já tinham sido muito bacanas comigo, no Night Ride, cujas subidas eu demorava muuuuiito para vencê-las.
E finalmente, o momento estrela do gordo mais faceiro da prova. Orgulhoso, cansado e muito muito feliz por ter feito parte de tudo isso.
E pra encerrrar a noite maravilhosa de sexta-feira fomos alguns para um merecido e gigantesco lanche do Prime Dog.
Bão Tamém!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!