Apr 202012
 

“Ganar es mejor que perder, claro, pero el objetivo es correr. Perder no es lo peor. Retirarse, muchas veces, sí.” Federico Jiménez

Retirada de um livro em espanhol, com contos sobre o ciclismo, que chegará nas mãos do Claudião em Cabo Frio.

O cara era sempre o último, em todas as etapas da volta da França, e não jogou a toalha.

Dedico esse post ao meu amigo Felipe de Souto, que ele possa se inspirar no Jiménez na maratona do RJ, pois a derrota é certa.

Apr 102012
 

A minha foi uma caloi berlineta, vermelha, parecida com a da foto abaixo. Mas quando eu aprendi a andar, realmente, já não existia nada da bicicleta. Aprender a andar me custou uma bicicleta. Eu morava no sitio e descia a estradinha que levava da porteira à casa dos meus pais e só parava quando um obstaculo assim o fazia comigo.

E você, qual foi sua primeira bicicleta?

Apr 022012
 

Pena eu estar sem máquina para registrar tudo que tem acontecido e não acontecido em relação a bicicleta de roda-fixa.

a respeito do quadro de caloi 12 (que descobri só ter o condutor de cabo de diferente da caloi 10).

Para tirar o anel da caixa central (lado direito) foi hilário. Pena mesmo o não registro, mas para sair foi preciso improvisar uma chave com uma morsa.

Tudo aconteceu numa borracharia. O Sr. Marcio prendeu uma morsa móvel no anel e usou uma barra (achatadada) de  ferro puro, de um metro de comprimento como braço para guirar a morça. Animal. Por sorte eu tinha ido em duas bicicletarias só para confirmar o lado da rosca.

O anel saiu. contudo, o banco que acomapanhou o quadro só saiu depois que  esquentar o quadro com maçarico. O lindo quadro vermelho agora está um preto queimado. Mas saiu o cano.

O Sr. Marcio (uma figura, insistiu pra que eu pinte o quadro), ele disse, o que é R$ 80,00 de material pra quem já teve tanto azar????

 

 

 

 

Feb 092012
 

De uns tempos para cá eu e a Gabi, namorada, estamos nos programando para, em todo domingo e feriado, fazermos um passeio de bike por São Paulo.

Minha casa fica entre a hípica de Santo Amaro e o Carrefour da Granja Julieta e é o ponto de partida e chegada das nossas aventuras.

Já fomos até e voltamos de:

 

—- Espaço Unibanco na rua Augusta.

Nesse dia tomamos chuva leve na ida e aguaceiro na volta.

Quando saímos do cinema, às 19h30 (um filme francês com o sugestivo nome de “O garoto da bicicleta”) e vi que caía o céu sobre nossas cabeças (o maior medo de Abracurcix, o chefe da aldeia do Asterix) tive vontade de sentar na calçada e chorar, mas a Gabi me animou e a gente veio pela Paulista, desceu a Brigadeiro, pegou a Santo Amaro/João Dias e tomou chuva até ficar um aquário dentro dos nossos tênis.

 

Parque Ibirapuera, na ida não choveu, mas na volta enfrentamos a tempestade. 

No Ibira tem umas árvores muito loucas, dá vontade de escalar.

 

—- Fomos por Moema até a lanchonete Prime Dog da rua Vergueiro, 1960 (lanchonete com opções de cachorro quente e hambúrguer vegetarianos/veganos); depois passamos em frente da casa da Dalva Mengele (serial killer de milhares de cães e gatos) na rua Mantiqueira, ela já sumiu das redondezas; e na sequência fomos ao parque da Aclimação (onde não se pode andar de bike).

Pela primeira vez não tomamos chuva nem na ida nem na volta. Total aprox. 32km.

 

—- Fomos, na ida, pela ciclovia da avenida Roberto Marinho, zique zagueamos (assim se escreve o verbo, de acordo com o VOLP da ABL, pra quem quiser escrever “na lei”, embora o substantivo esteja lá grafado como zigue-zague) até encontrar a Eng. George Corbisier e a Eng. Armando de Arruda Pereira, mais zigue-zague até que atravessamos a passarela sobre a rodovia dos Imigrantes (essa passarela encurta uma barbaridade o caminho para o Botânico e o Zoo e fica no final da avenida Água Funda) e chegamos no Jardim Botânico de São Paulo.

Lá, por acaso, encontramos um pessoal da Pedal Verde  http://pedalverde.wordpress.com/ que, no último domingo de cada mês, visita um local da cidade de bike para plantar mudas de árvores. Os bicicreteros se encontram!!!

São Pedro estava maneiro e escapamos de chuva. O Botânico é ótimo lugar para fazer piquenique.

 

—- Loucura, fomos até (e voltamos de) a unidade recreativa da AFPESP (associação dos funcionários públicos de sp) na beira da Guarapiranga. Lá tem um parque aquático legal, com toboágua e tudo.

Caminho: av. Vitor Manzini, av. Guarapiranga, estrada de M’Boi-Mirim, estrada do Embu-Guaçu e av. dos Funcionários Públicos.

Caminho cheio de subidas e descidas. Na av. M’Boi há muitas curvas para direita, em que se formam pontos cegos para os carros verem os ciclistas. Vale a pena subir na calçada para fazer as cuvas.

Fomos em horário impróprio, às 10h30 da manhã. A lua estava braba.

Na volta eu estava entregando a carcaça pros urubus quando, no final de uma subidona, apareceu um camelo de turbante e serviu laranjada geladinha pra gente (Mister Sheik da M’Boi).

Valeu, mas da próxima o negócio é sair cedinho pra fugir da lua.

Cerca de 40km. 

 

Para os próximos passeios gostaria de me aventurar por Grajaú e Marsilac.

Diz a lenda que há uma aldeia Tupi por lá e um caminho com balsas até Itanhaém ou Mongaguá.

Abraços aos mano bicicretero.