Apesar do trem e metrô permitir faz tempo entrar com a bike, foi recentemente que experimentei.
Essas fotos já são antigas, mas servem como inícios dos posts por aqui no Bão Tamém…
Fazia muito frio neste dia, foi 21 de agosto do ano passado. E como tinha combinado com o Claudio… Foi foda acordar e pegar a garoa fininha que caia… mas valeu a pena porque aquilo foi maravilhoso. Foram anos da pretinha encostada… Não via a hora de voltar a pedalar. Muito bom!!!
A ida foi de trenzão. Estação Prefeito Saladino aqui em Santo André, estranho porque os guardas estavam tão perdidos quanto eu. Me pareceu que ninguém pega o trem de bike por aqui. A baldiação na Barra Funda, eu parecia um alienígena para os outros. Depois baldiação novamente na Luz e por fim o destino na estação Piqueri. Lá foi uma comédia… seguindo as placas de saída. Dei de cara com o fatiador (roleta/catraca de corpo inteiro), com preguiça de voltar acabei por improvisar um jeito de passar com a bicicleta em pé, e se o guidão fosse um pouco maior não passaria (foi justo).
De lá, o Claudio aparece de carona em um carro de um amigo. Nada de bike… Afi, ele se enrolou. Tive que esperar em um parque e então ele apareceu e saímos passeando pela Marginal Tiete. De lá fomos em direção ao Parque Vila Lobos e achamos a ciclo faixa aos Domingos da prefeitura. Como esta frio, nem tinha ciclista usando… e os bandeirinhas (coitados) estavam congelando.
Fomos até o Parque Ibirapuera pela ciclo faixa, eu particularmente adorei a ideia da ciclo faixa (pelo menos assim com poucos ciclistas). Do Ibirapuera, pedalamos até o metrô Ana Rosa, baldiação no Tamanduatei e trenzão novamente, descendo na Prefeito Saladino e o que restou pedalando até chegar em casa. Mesmo depois de meses, foi legal lembrar desta aventura. Não corremos, foi um passeio, pedalamos eu e o Claudio, lado a lado e colocamos as conversas em dia.
5 Responses to “Indo de metrô
”
Show de bola essa aventura!
Estranhei aquele espaço todo dentro do trem, pensei que estavam em Tokyo. Mas dei-me conta que era domingo. Quero ver entrar de bike em dia de semana kkkk.
Belo revival, essas coisas simples valem a pena.
Pois é, apenas no domingão é possível essa façanha. Pois de semana a gente se diverte brincando de sardinha em lata. 🙂
Ainda não estreei levar a bike de metrô ou de trem.
Queria poder usá-la em conexão com esses transportes para deslocamentos grandes em Sampa.
Para trabalho já a estou usando no meu dia a dia de oficial biker da J Federal, estou morando na minha área de CEP de mandados e para fazer pequenas compras.
Nas compras prendo com elásticos uma caixa de papelão de “Mon Bijou” no bagageiro e vira um bauzinho da hora.
Minha vó Conceição não sabia o que era ciclista, para ela tanto quem fabrica, como quem vende, como quem conserta, como quem anda de bike era tudo “bicicretero”.
Abraços.
“Bicicretero” é boa!… A ideia da caixa no bagageiro é interessante. Usar o metrô para distâncias longas é uma ótima. Foi o que eu fiz nesse passeio. Encontrei o Claudio do outro lado da cidade. Pena que isso é apenas possível aos domingos.
Essa cestinha de mon bijou é arte pura! Bate uma foto para entrar na hall das gambis aqui do blog.