Recentemente estive com uma psicóloga e na sessão ela me indagou:

“Você conhece os seus limites?”

E eu fiz cara de interrogação e perguntei:

“Como assim limites?”

Ela deu uma gargalhada gostosa e emendou:

“Com certeza você não conhece seu limites.”

Comecei a rir junto. Com este bate papo divertido acabei percebendo o quanto eu sou negligente com a questão de limites e não estou falando apenas em relação a atividade física. Resultado, fiquei matutando esta ideia após a consulta.

Pedro, um amigo, me chamou para caminhar no dia seguinte a noite, ele também vai participar da maratona de revezamento. Mas no dia seguinte o tempo fechou, ficou frio com uma pequena garoa.

Antes da sessão com a psicóloga eu iria caminhar mesmo sob a garoa. Agora o pensamento é outro: “Não vai piorar a minha gripe? Vai sim!”. Pensei vou ligar para o Pedro. Na mesma hora encontrei um recado no celular com ele desistindo da ideia de caminhar naquele dia, pelo mesmo motivo.

Devemos respeitar os nossos limites e para isso devemos nos questionar se o que está sendo proposto é possível de ser realizado naquele momento. Eu ainda estou aprendendo a lidar com estas situações. Acho que cautela me ajudará a avançar em meus desejos de maneira controlada sem ter surpresas, inclusive dentro do esporte.