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Feriadão sem treinão

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Sábado eu não treinei. Mas não lamentei, porque foi um dia em que fui pró-ativo. As brincadeiras com o filhão na praia, teriam sido bem outras caso eu não estivesse labutando em direção ao ex-sedentarismo.

Domingo: Caminhada ritmada por 120 minutos (das 08:00 as 10:00) na ciclovia de Praia Grande, na companhia do meu anfitrião. Muito bom.

Mas bem que eu poderia ter terminado o domingo sem ter ingerido tanto alcool e comido tanto churrasco. Abusei realmente. Missão pós esbórnia: DELETÁ-LA da mente e bola pra frente.

Segunda-feira. Acordei tarde e sentindo o peso de toda aquela carne da noite anterior. As 17:00 saí como quem iria correr a São Silvestre. Que nada. A quantidade abusrda de café que tinha tomado desde o almoço (para não dormir enquanto estudava para a pós) fez com que eu sentisse uma queimação danada no estômago e a boca seca demais. Também estava encanado por não estar usando bermuda térmica (viciei). O combinado era que eu corrreria num circuito (Raimundo-Marginal- Toronto-City-Anastácio-Mutinga-Raimundo) de sete quilometros. Só caminhei. 01:20 de caminhada contando duas paradas para molhar a boca.

Não treinei hoje de madrugada. Disso me arrependo, porque na quarta-feira o bom senso já me proibiu, pelo menos até dezembro (folga da pós). Esta foi a veradeira mancada da semana. Não fazer o treino da terça (eleito por mim mesmo como obrigatório).

Impus para mim que terça e quinta são de treinos obrigatórios, para os quais levantarei 04:30 mesmo que eu não precise (neste caso posso aproveitar para caprichar na hidratação e aquecimento). Sexta me impus atividade. Já que não tenho um cross country ainda, vale uma caminhada ou treino introspectivo como o da última sexta (quem dera eu tivesse um toda semana).

Fica registrado o ponto negativo pelo não treino no dia de treino obrigatório.

Diga-me tudo não esconda-me nada

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Sexta-feira: Pulei da cama às 04:30 horas. Poderia ter ficado mais, porque a Mari estava de folga por ser funcionária pública municipal. Enrola daqui faz cera de lá. Vou de carro ou parto a pé? Enfim, 06:00 estava eu na Avenida Edgar Facó cujo canteiro central se encontra bem arborizado com uma trilhazinha de chão batido. Excelente. E as arvorezinhas meio que amenizam o monóxido de carbono. Também há a companhia de corredores, caminhantes e cachorreiros. Gosto de todos eles. Admiro os caminhantes. Adoro cachorros. E sou fã inverterado de corredores, quaisquer deles.

Creio que o vai deva ter uns 700 metros e o vem, idem. Estava eu no segundo vai-e-vem quando sinto uma vontade de tentar abrir a passada, ritmando-a para aprender a correr e deixar os trotes para quando estiver pilando calçadas, esperando faróis abrirem, subindo e descendo sargetas e pegando as lombas, tal como o treino de quinta (aliás, delicioso).

Isso era o que desejava naquela planura, chão macio como um chão deve ser para as articulações dadas as proporções do concreto: Inimigo número zero do corredor.

Mas meu desejo foi contido por uma voz abafada, que parecia tentar sair de um rocambole de banha. Estranho aquilo, de onde vinha? Era eu mesmo. Mas lá dentro. Do coração, já menos atolado em banha do que antes.

Quando ele percebeu que eu o ouvia tratou, de dizer rispidamente:

– O que você está tentando fazer? Acelerar? Correr? É sensato? Você nem ao menos se alimentou para isso. Vem treinando todos os dias em Jejum. Essa dor que anda lhe afligindo nas costas, acha que é do quê? Massa magra se dissipando juntamente com o suor. Não era isso que você estava fazendo consientemente? Pois então. Aceite este estágio. Não acelere, aliás, diminua já porque tenho mais coisas para lhe falar.

De repente eu diminui mesmo. Não sei o quanto. Mas sentia que o movimento era contínuo. Era trote. Leve, mas trote. Não sentia esforço algum, nem aquela sensação besta de que o treino não está valendo de nada por falta daquela pitadinha de esforço necessário para ser o minimamente desafiador. Não sentia o trote. Sentia o corpo simplesmente indo. Muito ao contrário do que acontecia minutos antes, quando eu queria dar um pau na máquina, com sofrimento, apenas para não perder a oportunidade do local. Achei até estranha aquela introspecção que me acometia, justo ali no meio de um trânsito parado. Pessoas já estressadas. Pontos de ônibus lotados. Era o último lugar que eu imaginava fosse acontecer isso, considerando os lugares e horários de plena paz que costumo treinar. Mas aconteceu. Não via nem ouvia nada. Abaixei a cabeça sendo levando pelo movimento automático. Meu coração então dizia:

– Cláudio, já parou para perceber realmente se o seu primeiro objetivo de retorno às corridas já não foi alcançado. Convido-o para lembrar de como se sentia ontem a noite. Não estava exausto? Exaurido ao ponto de não ter disposição para ler sequer um bilhete da sua amada? Cansaço intenso? Muito bem. Mas será que não este não era um pouco diferente do cansaço intenso que sentia três meses atrás. No cansaço de ontem você desejava a cama. Baixinha de quadril largo e acohedora. Desejável e acessível. No cansaço de antes, você desejava era um milagre diante do desespero de saber que a cama era o último lugar que você poderia se sentir bem. Onde você se afogava. Isso quando não era surpreendido com um refluxo que mais parecia um golfada, que de tão amarga, azedava-lhe a própria vontade de viver até o almoço do dia seguinte. A solução então era se sentar no sofá para acordar 40 minutos depois com a pança embebida em saliva morta (baba) e a nuca doendo. Arriscava ir até o quarto mas desitia no meio caminho, retornado ao sofá para mais uma sessão de 40 minutos com baba no barrigão e torcicólo no nucão.

– Você se lembra disso? Pois é a hora de agradecer a dádiva. Seu esforço já fez com que você voltasse a dormir na horizontal. Na cama. Ao lado da mulher que tanto ama. Sono que se ainda não está perfeito ao menos repara-lhe do cansaço mil vezes mais do que antes.

Eu ouvi tudo aquilo. Foi dito pausadamente. Enquanto ouvia, sentia que passava um vai-e-vem, seguido de mais um, depois outro. Tudo com o corpo se movendo sozinho para que eu pudesse ouvir e sentir tudo que eu precisava.

De fato. Uma transformação já ocorreu. Posso agora dizer que voltei para o aconchego de uma cama, a minha cama, onde também dorme a mulher mais linda do mundo. Outrora, é claro, me envergonhava em dizer pra quem quer que fosse, o que realmente estava acontecendo e como estava acontecendo.

Eu estou ficando poucas horas na cama, mas elas me estão sendo infinitamente mais proveitosas. A forma que tenho de retribuir é levantando às 04:30, mesmo com audiências, prazos, clientes, pós graduação, trânsito, mau humor geral e a mediocridade. Não quero mais a mediocridade na qual eu estava vivendo. Quero gozar. Gostar, amar, viver e principalmente aprender para compartilhar com a pessoa mais importante na minha vida que é o Henrique.

A fala de mim para mim mesmo foi um alerta de que eu estava começando a deixar de usar o exercício físico como um acarinhamento. Por que querer acelerar se o combinado era que eu me acarinhasse doce e levemente. Calma. Tudo terá a sua hora. Num dado momento o corpo pedirá mais intensidade, quando então a dieta será de aporte. A maratona não vai embora. Ela está lá no cume me esperando, sem pressa. Talvez ela custe muitas tentativas frustadas, já que requisita que eu esteja dominando a minha ansiedade.

Fui tomado por uma paz. Um alívio e um alento. Mais do que isso, uma certeza de que estou aprendendo. A certeza de que não sou mais um adolescente. A certeza de que a maturidade me trará obstinação e perseverança por mais cíclico que possa parecer a corrida pelo “sucesso”.

O dia de hoje foi especial. Senti-me radiante. Senti-me bonito com o terno recem chegado da lavanderia após ter ficado três anos num canto mofado do guarda roupa. Eu sorri muito hoje. Sorri para todo mundo. Deixei as amarras em casa, junto com a gravata. Junto com o cinto (de castidade? Será?) Despojado, jovial e sedutor. Seduzi meus amigos do trem. Conquistei expressões exclamativas. Que gostoso ouvir um como vc está bem. Visivelmente feliz. Alegre e, lógico, palhaço.

De noite, após ter ido a esbórnia com pizza. Eis que a minha amada me presenteia com um shorts de corredor. Da adidas, azul, lindo, mas tão pequenino. Será que me serve? Não é que serviu. Olhe, combina com os tênis novos, ainda não estreiados. A camiseta branca deu o arremate. Faltava alguma coisa… CORRER. Pois fui “correndo” cumprimentar o natalício de um amigo que ainda estava no trabalho, a um quilômetro daqui. Voltei de lá por uma lomba de responsa e os últimos tres quarteirões foi de um inédito sprint, assim considerada uma corridinha não lenta, mas longe de ser rápida. Cá estou eu, 01:22, feliz da vida a contar a epopéia do dia de hoje.

Se chegou até aqui. Agradeço a paciência.

Na levada do Zamith

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São 06:31 horas. Acordei às 04:32 horas, com vontade de chorar, só levantei mesmo porque me lembrei do post do Thiago do qual transcendia alegria e orgulho. Ah… Eu também quero, pensei.

Levantei
tomei água
tive ânsia (hei de acostumar a isso, ainda)
fui ao banheiro
voltei
Cadê a roupa?
Fui lá fora
peguei a roupa
vesti
mais água
jaqueta
e rua (05:05 horas)

Hoje foi da hora. Como esqueci o celular no escritório, fui sem relógio nenhum mesmo, mas em compensação fiz um percurso de corredor, de verdade. Corredor que ainda trota, bem devagarinho. Sai pela Mutinga pela esquerda chegando do treino pela direita. Hoje iria bem um mapinha. Cinquenta e cinco minutos. Muito bom. Na maioria das vezes, na madrugada, fico vai-e-vem de olho no tempo, para ver se ele passa. Hoje não. Desenhei o percurso de imediato e só fui curtindo-o, orgulhoso. Eu sabia que não demoraria muito. Muito bom Garotão.

Camiseta da Samsung 10K

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Acabaram de mostrar o modelo da camiseta da prova que eu e o Claudio vamos correr. Clique para ver os detalhes.

camiseta

Pena que já vem pisada!

Frutos da insanidade

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Realmente. Foi insano o desafio da semana passada, principalmente no toca ao horário de dormir, acordar e adversidades do tempo. Ao menos o bom senso quanto a intensidade, tempo e qualidade das corridas eu tive. Ainda bem.

Hoje foi super tranquilo. Agora são 06:42hs. Acordei às 04:40hs. Hora que já estava voltando na terça e quarta passadas. Saí na boa às 05:05hs. Cinquenta minutos de treino, passaram muito rápido e o suor dissipava gostoso do meu corpo. Ô trotinho bom, sô!

Eu sabia que os horários iriam melhorar. Com a sova da semana passada o corpo parece estar preparado para curtir. Às vezes é bom forçar um pouquinho nalguns aspectos em prol de benefício geral. O mês de novembro será dificil, mas acredito que conseguirei, dentro dessas dificuldades, executar quatro treinos por semana.

Passarei por aqui só amanhâ para fazer comentários sobre os posts dos meus amigos Alecão, Fife e Thiago. Mas treino mesmo só na quinta. Aos vizinhos, o treino consistiu em trotar pela Mutinga até o Colégio Estadual do Jardim Líbano, contornando-o e retornando a ponte sobre a Bandeirantes e indo pela Avenida do Anastácio até a primeira grande descida do City América. De lá retorno até em casa. Um dia eu aprendo fazer mapinhas. Rídiculo para os ex-sendetários da informática. Nâo é garotos?

Em tempo: o desfecho sem fecho do Desafio.

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DESAFIO: PARTE 5/6

Dei mole pro azar no sábado. Acordei 06:30 horas, quando já era tarde para treinar. O celular tinha acabado a bateria durante a noite e não tinha colocado o telefone fixo para tocar, como fizera nas noites anteriores.

Mas surgiu um oportunidade e treinei 50 minutos. Das 18:00 às 18:50 horas. Foi numa pracinha repleta de crianças brincando, era pra ser só prazer, mas estava incomodado com as dores nas costas, que agora se fazem presente também nos treinos. Preciso urgente fazer musculação ou algo que o valha. É falta de reforço muscular mesmo.

Digo sem fecho porque não treinei no domingo, faltou o sexto treino, mas não fiquei triste. Não tive oportunidade mesmo (não foi corpo mole) e agora a rotina de casa começará a entrar nos eixos novamente. Treinar de final de semana não será mais um problema.

Mesmo sem o sexto treino, considerei o desafio cumprido, com louvor. Consegui levantar as 04:00 horas, todos os dias da semana. A lembrança do treino 3/6 (que se iniciou debaixo de uma tempestade) e do treino 4/6 (após uma diarréia) me dão um baita orgulho. Haja vontade!

Hoje levantei sentindo dores no quadríceps (olha eu gastando os verbetes de fisiologia). Mas o treino no sábado a tarde foi tão na boa? Ah… Lembrei. No sábado, pela manhã, eu extrapolei nas brincadeiras com o Henrique. Com ele no colo fiz aquele agachamento, mas aquele em que se dá um pulo após levantar. Também apostei corrida de sapo e outras estripulias mais. Ótima musculação, mas está muito dolorido.

Obrigado pelo incentivo de todos. A vontade de vir aqui escrever a cada dia, me empurrava a não fraquejar. Obrigado meus amigos. O blog faz toda a diferença e virei aqui esta semana parabenizar os feitos do Thiago, do Fife e do Alecão.

Desafio – Partes 3/6 e 4/6

Como ficou escrito no meu convite ao cafézinho, dificilmente eu deixaria de treinar depois daquela propaganda toda. Vai Bocão… Mas depois do quentinho do café no corpo e tudo arrumado, fechei a porta de casa às 05:30 hs. Chovia levinho, mas 16 passos depois, quando o botei a chave no Portão da Rua: Desabou o mundo em água, parecia de balde. Se eu estivesse de terno indo trabalhar só restaria chorar. Naquele momento também seria tarde para voltar, caso eu estivesse com medo de resfriado coisa e tal.

Deste modo, saí com o temporal mesmo. Mas direi sem exager muito. Com o corpo frio, no momento em que tudo que se espera são os primeiros vinte minutos de treino necessários para o completo aquecimento do corpo e, por consequência, prazer na atividade: é sacanagem. Pô! Justo nesse momento me vem um temporal?! Moro no final da rua, onde termina também uma ladeira. Tempestade com enxurrada até a canela, quando além de frio não tinha sequer sentido direito o peso da mochila seca com terno, sapato, apetrechos outros e um livro de 1100 páginas (não digo qual é porque é técnico, quando eu comprar um livro mesmo, direi). Ainda tinha uma novidade que eu acabara de criar: peguei a pochetezinha de hidratação eu a usei para ligar/prender as duas alças da mochila (de modo não ficarem escorregando do ombro). Da forma como estava, o celular, chaves e os dois saquinhos com o meu café da manha (num fibra, noutro linhaça com ração humana), estavam no meu peito não muito longe da boca, se no lugar disso tudo tivesse uma garrafinha (e é pra isso que foi feita a pochete), daria para tomar a água de canudinho (Taí, outra idéia inusitada cara pálida).

Engraçada foi a expressão no rosto de um vizinho, atraído à garagem para dar aquela espiada básica na tempestade. Quando ele me viu, fechando o portão e caminhando normalmente, a expressão era de quem realmente não estava acreditando no que os olhos dele viam. Oitenta metros depois já estava na Mutinga. Sentindo-me gelado e não enchergando nada, comecei a trotar. Só em dois pontos de ônibus tinha gente, sob o Telhadinho, de pé no banco de cimento, o que não ajudava muito, porque a chuva vinha de lado, aliás, de todos eles. Engraçado como é a sensação que temos sobre as coisas que nos acontecem, se eu não tivesse com o celular ali, também dentro do saquinho para congelados (assim como como todo o resto), eu diria que aquele temporal teria durado meia hora, mas foram exatos 7 minutos, nem um segundo a mais. Depois disso era chuva forte. Forte, mas chuva. Temporal é horrível. Não se vê o que poderá haver debaixo da correnteza (medo de um buraço, pedra), fora a sonoplastia. Esta é única, típica mesmo de filme de terror antigo.

Sob a chuva então, segui trotando, o que me causava muito orgulho, porque encharcada a mochila também “parecia” pesar dezenas de toneladas.

Trinta minutos depois de sair do portão, contando vom o choro que engoli, as respirações fundas e a caminhada inicial até a Mutinga. Agora, é que entra o aprendizado do treino.

Os trinta minutos que duraram a minha “travessia asfalquática”, foi o tempo necessário para o completo aquecimento. Explicando melhor, quando o meu corpo ficou pronto para a atividade, ela acabou. Nesta hora senti uma vontade absurda de deixar a mochila com o porteiro do prédio da D. Lola e me deliciar na chuva, já fina, por mais 30/40 minutos. Foi aí que lembrei do Alecão e do Wallace, do alerta e conselho deles: devagar e sempre. Lembrei, ponderei e sentindo uma pontada no peito, parei efetivamente o treino com aqueles trinta minutos. Essa foi a hora mais dificil da madrugada toda, muito pior do que levandar as quatro, do que a inóspita tempestade. Tudo isso foi nada se devidamente comparados.

Depois disso fiquei imaginando como deve ser dificil para um atleta desistir no meio de uma prova em prol de um motivo/objetivo maior.

Missão cumprida, COM LOUVOR.

DESAFIO – PARTE 4/6

Mais uma vez Mari e Henrique dormiram na D. Lola. Mas fui com o carro pra casa. O que significava que tinha de treinar antes ir levar o carro na hora certa (06:20).

Acordei com o celular tocando as quatro horas. Mas só levantei 10 minutos depois, com muita vontade de ficar dormindo mais, a noite não tinha sido como anterior (essa sim, poucas horas, mas perfeitas), nesta tive uma recaída na apnéia, eu acho, porque eu acordei assustado às 02:30 hs., sentado no sofá. Apaguei ali sem perceber. Meu sono se dividiu em 3:30hs de sofá (sentado) e 01:30hs de cama. Mas até aí tudo bem, afinal, Sexta é mais fácil [socorro que eu não sei lincar].

Acontece que depois da primeira e usual esvaziada no – alguém aí sabe um apelido para isso – intestino, algo muito desagradável aconteceu. A primeira vez na boa, a segunda, bem, normal já que tinha jantado (tarde, por sinal) além da conta, mas a partir da terceira vez começou a incomodar, até que, enfim, era uma verdadeira virose (o melhor eufemismo que eu poderia encontrar). Diante de tal virose, causada por excesso de arroz integral de alho crú moido, o tempo foi passando e com ele a chance de treinar.

Mas em tempo tive a idéia de levar no carro o uniforme de trabalho e ir com a de corrida para ficar rodando em volta do prédio da D. Lola. A idéia surgiu por duas vantagens, a primeira era de treinar no plano (menor chance para a Senhora Lesão) e de quebra ainda treinar o psicológico em treino de ramster de laboratório; e a segunda e indiscutivelmente mais premente era a vantagem de ficar próximo a um banheiro.

Este treino durou exatos trinta minutos. Eu estava me sentindo pesado com os 5 copos de água que eu havia tomado para equilibrar a perda com o desarranjo, mas de um modo geral, bem. Quando parei que percebi que, embora feliz, sentia uma leve fraqueza, que anunciava que o melhor a fazer era não dar nenhum passo a mais sequer com os tênis de corrida.

Desafio cumprido à risca até aqui. Não fugi do cronograma de treinar só de manhã e por tempo certo (curto) para chegar na ora tão desejada assiduidade. Mas faltam dois dias. – Ah lá Claudião, se manca hein!!!. Serão os dois últimos e mais tranquilos dias. Não terá perdão, já vou avisando.

Bom dia Leitor! Vai um cafézinho?

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Bom dia,

São 04:30 horas. Acordei às 03:59 e como a esposa e filho dormiram na D. Lola, o treino será a minha ida até lá. A mochila está pronta e estou tomando um cafézinho. Servido? Lá fora chuvisca. Como posso chegar lá até às 06:20 horas, darei um tempinho para ver se o tempo melhora. Só decidirei na Mutinga se vou de passo ou de trote, galope será uma opção a ser considerdada no futuro, espero. De todo modo, estou disposto, dando de mão aberta na cara do horário de verão.

Desafio – Parte 2/6

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Hoje eu corri 5 minutos a mais do que ontem. Um brinde pelo fato de ter chegado na mutinga 5 minutos antes. Quatro horas e doze minutos, sendo que eu deitei 01:00 e acordei 03:58.

Hoje eu alternei oração com agradecimento. Rezava um Pai Nosso e agradecia a torcida sincera dos amigos. Uma Ave Maria e outro agradecimento. Uma Filosofia do Sucesso e mais agradecimento por me valer deste blog para internalizar a rotina de atividades físicas na minha vida.

Eu não desenhei um desafio como este antes porque temia que o excesso de peso e a falta de local adequado fizessem com que me machucasse e abandonasse de cara o projeto. Já perdi um peso considerável, embora não muito visível dada a infinitude de quilos que ainda carrego.

Foram 40 minutos de treino. E nem por um minuto deixei de prestar atenção na postura, movimento dos braços, peito a frente e passadas eficientes (na minha gorda concepção). Isto tem sido, desde ontem, um fato muito positivo para evolução.

Como disse, a semana esta punk. Meu projeto é acordar cedo, para garantir o sucesso do desafio, mesmo no sábado e domingo. Amanhã TEM MAIS, porque eu CONSEGUIREI!!!!!!!!

Desafio – Parte 1/6

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Primeiro dia do desafio.

Acordei às 04:00 horas. 04:16 eu já estava na mutinga soltando o timer em 35 minutos. Para o caso de me sentir bem durante a corrida e querer avançar no tempo combinado, como estratégia, não colei os curativos nos mamilos. Garantia mesmo de que eu não ultrapassaria o tempo, porque não suporto o atrito, que sempre causa sangramento se não me precaver.

Foram os piores primeiros 16min de treino. Hoje tive de apelar para as rezas. Comecei com a filosofia do sucesso e as 10 dicas do Karnases repetindo, por serem as bolas da vez, a que fala de não desisitir e sobre os 10 copos de água por dia.

Fiquei indo e voltando na mutinga por dar a impressão (mas é só impressão mesmo) de maior segurança. Aproveitei para mentalizar a hipótese de assalto. Prometi que se isso acontecesse eu não desistiria, voltaria a treinar no dia seguinte no mesmo horário.

Aproveitei um trechinho de leve aclive para caprichar na postura. O gordo fazendo verdadeira pose de corredor experiente.

Quando o celular apitou o zeramento do timer deu aquela peninha de voltar pra casa, mas resisti. Foi ótimo porque nunca tinha feito um alongamento pós treino tão caprichado. Amanhã tem mais.

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