Doze dias sem treinar. O retrocesso de um furo no cinto e pesadelos com a possibilidade da volta da apnéia que me afligia até agosto. E estress em cima de estress. Aliás, eu nem deveria estar postando neste horário. Mas não resisti. Isto é importante.

Intereressante demais esse apoio e incentivo mútuo que acontece aqui. Fiquei tão feliz com a notícia do Thiago que parecia até que eu tinha ganhado a oportunidade de ir naquela festança. Caiu de uma forma tão positiva que nem me estressei com os acontecimentos do resto do dia.

Por causa da chuva, fiquei das 19:00 às 22:00 na plataforma do trem, na Barra Funda. Isso teria me deixado alucinado. O que que não aconteceu. Comprei a contra relógio de dezembro e a li inteira. Com direito a releitura da matéria dos pulinhos.

Cheguei em casa às 23:40. E 10 minutos depois saí com o meu fiel amigo Bento para a Rua. Estou completamente sem relógio (o único era o do celular que foi furtado de dentro do carro). A notícia tinha me afetado de uma tal maneira, que nem me lembrava do peso extra, dos dias sem treino e do estress dos últimos dias. E a minha postura, acredito que nunca tinha sido tão eficiente. Até arrisquei a treinar rampas, mas desisti na terceria vez que “ramparia”. Disse pra mim mesmo: Relaxe, curta o passeio, a companhia e sossego da madrugada. Por Deus, como foi gostoso. Quem engordou? Não treinei? Nem me lembro deste detalhe. O que importa é que a minha gana voltou com tudo. Estou com plano de “puxar ferro” durante os próximos trinta dias. Com isso reforço a estrutura e ainda compenso as invevitáveis comilanças das festas fazendo um supino e uma rosca direta. A corrida pra mim agora é sagrada. Não pode ser usada para compensar deslizes. Fazer isso é algo que se não trás lesão, trás fadiga psicológica da atividade e nenhum ganho em performance. Isto é Claudião procurando fazer dos erros, acertos, Gente!. Aplausos por favor.

De volta a casa. O treino não acabou. Fui para o gramadinho (recém aparado) tentar executar os pulinhos sobre os quais tinha lido na revista. O nome é pomposo: pliometria. Explicações cientificas detalhadas, mas na verdade mesmo, aquilo foi desenvolvido e aperfeiçoado no centro de treinamento do São Paulo Futebol Clube. Saltinhos como aqueles, fazer corretamente. Sei… Só mesmo um Bambi. Mas deixemos essas porcarias para lá. Que isso?! Ainda bem que ninguém viu e que o Bento não fala. Um fiasco completo. Eram quatro tipos de saltitos, executei mal e porcamente duas vezes uma séria de cada, com 10 repetições. Quando o Alekão estiver junto, pedirei para filmar, para que eu possa, ou desistir, ou tentar aperfeiçoar. Façam suas apostas. Mas ainda que eu faça muito bem, continuarei sendo Corinthiano.

Para terminar, três séries de agachamento livre, de 10 repetições cada. Esqueci de dizer que antes de sair para “correr” (aquilo é trote, Mano, e dos vagaba!) eu fiz três séries de flexões de braço (ou apoio, como alguns chamam. Apoio para mim é: “Thiago, estou com dor nas costas, o quê que eu faço, pelo amor de Deus?!, como fiz uns tempos atrás). Voltando aos exercícios, as duas primeiras séries foram de 20 repetições e a última de 30. Isto mesmo galera! A minha estratégia de só fazê-lo (o apoio) de 72 em 72 horas, está surtindo efeito. Não tem nenhuma competição de “apoio” por aí não? Estou mais apto para isso do que para correr. Mas correr é “a atividade física que eu adoro” (Alekão, como eu linco para para os conselhos do Dean?!)

Entrei dentro de casa eram 01:15 Horas. Com a endorfina a mil, não conseguia dormir. Aliás, não dormi quase nada mesmo. Tenho um monte de tarefa atrasada, MAS ESTOU FELIZ DA VIDA. E viva a NOSSA equipe. Viva o esporte. Viva a solidariedade e companheirismo entre os Corredores. Viva o São Paulo. Êpa! Serão os pulinhos?

É isso. Sábado eu sorrirei bastante. Enquanto o Thiago correrá feito doido pra lá e pra cá, para pegar nossos melhores e mais gordurosos ângulos na Corrida de Natal. As camisetas são bonitinas. Não vejo a hora.

Em tempo: Thiago. Aproveite a festa. Vc tem todo o direito de ir focado no alcance de um bom tempo, em comemoração ao seu empenho em meios as atribuições que nos tiram da atividade física.

Mas caso desencane do relógio, lembre-se de mim e em voz alta cante “Adeus ano velho…” na subida da Brigadeiro. Falou?