Segunda feira (ontem). Fui a trabalho para Salvador-BA. Eu queria voltar no mesmo dia, por causa dos outros trabalhos atrasados. Mas em todo o caso, os tênis também foram na mala. E não ficaram apenas nas malas. Fiz duas corridas. Pude fazer um treino a noite muito bom, pela avenida por onde passará os trios elétricos perto da praia. Muita gente correndo. A maioria jovens e saradíssimos. Um treino de aproxidamente 6km que me deixou muito satisfeito. Até ontem ficava receoso dos meus novos e curtos passos. Mas depois de eleger um coelho e acompanhá-lo sem grandes esforços, apenas com foco para não perder o ritmo das passadas. Uns dois quilômetros bem atrás dele, puxei conversa elogiando a camiseta, já tinha visto uma igual há muito tempo a frase (mas em inglês) “O melhor exercício da vida é a corrida de bike”. O nome do meu ditador de ritmo era Wilson. Corredor experiente que regularmente há vinte anos. Papo agradável, que tornou o passeio ainda melhor. Obrigado Wilson.

Hoje o acordei disposto antes mesmo do horário previsto. Eu havia pedido para a recpção do hotel me acordas às 05:00 horas. Antes disso eu já estava de pé e pronto para correr novamente. Sem o horário de verão (que tanto odeio) pude sair com dia já claro. O mesmo percurso, só prossegui mais longe do que no treino anterior. Sozinho e sem agitação da noite anterior, pude sentir o percurso que passa por muito pontos conhecidos como Farol da Barra etc etc.. Percurso que se encaixa dentro do perfeito para o meu atual nível de ansiedade. Muitas curvas e pequenas subidas. Nada de retão sem fim com paisagem igual. Os camarotes já estavam prontos, apenas aguardando o início do carnaval. Corri num só sentido 7km, mas na volta senti as pernas pesadas e uma real impossibilidade de manter o ritmo das passadas curtas. Já me acostumei com a nova aterrizagem. Quando as passadas por minutos, obviamene, exigirão de mim uma enorme insistência. Acredito que percorri 11 km. Muito bom, considerando que os 6km de menos de 12 horas antes, tinha sido num ritmo muito bom para os meus parâmetros. Não vi o pelourinho. O café foi a minha única alimentação decente, tudo um correria com um trânsito infernal que lembrava muito São Paulo. Mas eu corri. E como foi bom!