Claudião

Claudião

Advogado que mora em Pirituba City - São Paulo - SP

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Posts by Claudião

Porque ninguém é de ferro

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Estava firme num relato
Sóbrio como um Bacharel
Sem que ao menos percebesse
Surgiu rima pra dedel
Sucumbi não teve jeito
Está nascendo um cordel

Cá lembrando de conversa
Que falou Gontran Antão
Vem chegando e é em breve
O horário de verão
Pois então em tempo eu faço
Ao Alex sugestão

Que lindeza tua coragem
Desde semana passada
De ter feito os teus treinos
No “escurim” da madrugada
Mas agora a hora verte
pra minar tua empreitada.

Não te assustes meu gordinho
Não estou te pondo medo
Mas com esse horário novo
Terás de pular mais cedo
Que não causará angustia
Se me ouvires o segredo

Vai “treinando” desde agora
A deitar-te em hora antes
E em dia intercalado
Também cedo te levantes (04:30)
Assim estarás bem safo
E treinando como dantes

Se mudança se aproxima
E não tem como impedir
O negócio é estratégia
Pra ansiedade não surgir
Bota fé nessa mandinga
Que de resto é só curtir

Este blog foi parido
Com um mote solidário
De carinho e incentivo
Pra quem for um sedentário
Aceitamos bem as dicas
Sem pagar nenhum salário

Estou feliz todo faceiro
Com sorrisos encho cesta
Porque o sol brilhando forte
Anuncia que hoje é sexta
Convidando-nos a todos
A fazer uma grande festa.

Sexta é mais fácil – 2

1

O telefone celular tocou quatro horas da manhâ. Não senti vontade de chorar, mas que eu estava zonzo eu estava, e tive de tomar um Senhor banho. Do contrário, dormiria amarrandos os cadarços.

O frio passou. Que bom! Treino tranquilo e eficiente com direito as primeiras lombas. Sabendo-me um pouco mais leve foi menos traumático, psicologicamente falando, pilar o alfasto e as calçadas. Mas não se descuide Cláudio. Você ainda pesa 117 quilos, ou seja: “Tá finin hein Balão!

O treino de manhã é realmente compensador. Um carinho. Num futuro próximo, acredito, hei de acordar um pouco mais tarde (05:30) para treinar. Daí sim, a regularidade imperará infalivelmente.

A rotina está puxada. Tenho sentido sono incontrolável em hora errada, como nas palestras da puc. Então estou apelando aos energéticos (pó de guaraná, taffman-E e ginsengs da vida). Mas só os tomo depois do treino, jamais antes, porque não quero ser suspenso do blog por doping.

Ao todo foram 50 minutos pela mutinga até a Estação subindo um pouo a Raimundo pra voltar na contramão ganhando de novo a muntinga encarando subidão. (Que isso? São rimas?)

Cuidados básicos – 2

3

Ontem eu retornei no Cardiologista. Com o resultado do exame em punho, estava ansioso para me pesar novamente. Resisti bravamente a vontade de me pesar durante estes quase dois meses.

Primeiro o exame: Os níves de Colesterol Total e de Triglirídeos – os mais famosos – marcaram níveis ótimos. Em contrapartida, o nível de glicose com o qual nunca me preocupei antes, está em 115 mg/dl, para um parâmetro de 70 a 99. Meu médico disse que isso não o assusta, que a glicose toda está na (minha) barriga: “que é só eu perdê-la”. Simples assim porque não é ele que tem um barrigão para perder.

Peso: Pesei 116 quilos. Treze a menos do que em 08/07/2009. Segundo o médico quando eu voltar à casa dos dois dígitos não terei glicose alguma acima do normal (não diga!). Disse mais. Que com 99 quilos ganharei também um pedido autografado por ele para que faça um exame de esteira para aferir risco cardíaco. Então esta é a meta: ver só dois digitos na balança.

Treze quilos a menos e a minha meta número 01 ainda não foi alcançada. Minha meta é dormir bem. Melhorou muito, é verdade. Mas ainda está muito muito longe do ideal. Hoje estou assim:
Se treino e como pouco: durmo razoavelmente bem ( se comparado com os meses de julho e julho).
Se como pouco mas não treino: durmo mal.
Se não treino e como muito: não durmo nada, como antes.

Estes treze quilos não se foram assim, gratuitamente. É que não disse nem direi, por hora, sobre alimentação. Este é um assunto sobre o qual não me sinto confortável para falar abertamente, na rede. Bloqueio/medo/vergonha que espero superar no futuro, com a ajuda deste espaço.

EM TEMPO: SEJA BEM-VINDO, TIAGO!!!!!! Fico feliz que este blog tenha feito você encarar a rotina apertada imposta pela faculdade e demais compromissos profissionais. É isso aí garoto!

Reflita Claudião

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São quatro da manhã quando o telefone fixo toca me lembrando que eu havia decidido treinar:

A cabeça dói
Estou zonzo
O olhos ardem
Faz frio
Sinto-o
As roupas estão espalhadas
Cadê a jaqueta?
O frio aumenta
Incomoda
Ainda tenho de varrer as folhas que estão perto do portão
Lavar a louça (pouca)
Passar a camisa
Chegar na D. Lola às 06:15 horas para deixar o carro com a Mari e cuidar do Henrique até ás 08:00 horas.
O Bento dorme
O Gordo chora.

Mas treinei!!!!!!!

O Bento dorme
Ganho a rua
O frio me segue
Comando policial na rua?!

Sou cumprimentado

Corpo frio
Passo curto…
Mas curto

O silêncio reza
A paz impera

Orgulho!!!!!!

Treino feito (05:00 horas)
corpo agradece o carinho.

Em tempo:

Recolho as folhas
lavo a louça
estico as cobertas
tomo água
tomo banho
mais água
encontro uma camisa já passada
visto a roupa
acordo o Bento
pego as chaves
troco a água do Bento
pego a mochila
tranco a porta
abro portão
tiro o carro
fecho o portão
entro no carro.
Entrego-o na hora certa (06:15). Ufa! Correr sozinho no frio da madrugada estava mais fácil.

Conclusão: 99% de nós, pessoas sedentárias, conseguem o “mais difícil”, mas não se oportunizam o “mais fácil”.

1º treino focado

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Estou com uma vontade absurda de lamentar os 10 dias sem treinar. A rotina está do avesso e o compromisso com a pós, incrementando tudo isto. Mas o Alekão veio salvar-me desta situação.

Desenhou para nós um mega compromisso: em dois meses participar em bom estado físico e principalmente emocional/festivo de uma das corridas tradicionais da corpore.

Compromisso assumido, vamos aos treinos, ainda que não aconteçam como desejamos.

Ontem, quer dizer, hoje, eu treinei, o primeiro mirando a sansung classic 10k. Trinta e cinco minutos, saindo de casa às 00:30 horas de hoje. Dormi às duas e perdi a hora de acordar. Pulei da cama no exato momento em que já deveria estar entregando a chave do carro para a Mari (06:15), que dormiu na mãe dela, junto com o Henrique. Desculpe-me Amor!
Não foi o horário perfeito, nem com a hidratãção perfeita, muito menos antecedido de sono suficiente. Mas treinei. E a sensação, é claro, foi ótima. Dificil é ganhar a rua! Ponto positivoi que pelo horário pude contar com a cãopanhia do Bento.

TreinaBento de Corrida

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Terça-feira lá na PUC
fica tudo complicado
Professor inverte tudo
e me deixa apoquentado
em vez de um bom debate
quer conceito decorado.

Terça é mesmo minha sina
mas não fico no lamento
O que importa é que o treino
da meia noite no relento
teve a incrível companhia
do meu cachorrinho Bento.

A idéia veio à lume
de um medo agora eu digo
Meia noite lá na rua
corro um baita dum perigo
Por que não ir protegido
pelo meu melhor amigo?

Não sabia o que seria
desta minha presepada
o vira-lata comumente
cada poste é uma mijada
Mesmo preso a minha cintura
foi gentil e camarada.

O Bento é todo esguio
de cor branca e caramelo
do meu lado a cena é triste
vejam só o meu flagelo
todos querem que eu fique
como ele bem magrelo.

Sempre do lado direito
seguiu sem puxar a guia
não atravessou na frente
e nem fez acrobacia
Que colírio pro meus olhos
ver aquela galhardia

Quase nem senti cansaço
quando subi a corcova
De presente ainda sinto
Que a saúde se renova
Fiquei feliz como um
Gordo de camisa nova!

Uma pena que não eu possa
Fazer dele um personal
Com a rua em movimento
O perigo é sem igual
Mas na calada da noite
Será sempre bem legal.

Vira-lata e xexelento
que só dorme no fofinho
Obrigado meu peludo
pelo constante carinho
Como o Henrique sempre diz:
Você é nosso cachorrinho!

O blog está show

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Não treinei segunda, nem terça, nem quarta.

Segunda foi meu níver, de segunda eu não treino mesmo, em aniversário ainda. Mas no domingo, como bem relatado pelo Alecão, foi show de bola.

Sobre domingo, foi o nosso segundo treino juntos. Pelo blog tentamos empurrar um ao outro, de longe. Mas para sair à Rua, é na base da força de vontade, com a qual todos que leêm este blog também podem contar.

Terça o relógio tocou de madrugada, mas não fui capaz de levantar. Coisa feia Claudio. Todo mundo está lendo isto. Não tem vergonha?

Quarta-feira cheguei do curso meia-noite, com muita vontade de sair pra rua, mas contive esta vontade, graças a lembrança da leitura do livro do Nuno Cobra, que o Alecão não lê mesmo comigo atazanando-o.

Hoje, quinta-feira, levantei às 04:35 horas. E parti pra rua, jurando que ia ter a companhia da lua quase cheinha. Ledo engano. Ela já tinha se recolhido, mesmo com o céu limpíssimo. Quarenta e cinco minutos de lerdeza mórbida pelas ruas próximas de casa. Mas uma lerdeza muito proveitosa para mim.

Quando chego em casa a Mari já esta de pé e, perplexa, exclama como fui capaz de sair pra rua sem nenhuma bermuda normal cobrindo a de ciclista – que uso para não escanificar o lado interno das coxas. Respondi: Simples, amor, às cinco da matina só estou eu na rua, dono dela, e quem me vir terá mais é que correr mesmo, nem que se for de medo!

O nosso blog está show de bola, graças ao Alecão. Os comentários estão cada dia mais numerosos e bacanas. Obrigado e continuem comentando. Não imaginam como eles nos empurram na direção certa.

Alecão, parabéns pelo seu grande salto de evolução. Considere o treino de ontem como a sua primeira grande massagem no coração. Vamos fortalecer nossos corações para gozarmos plenamente as emoções que virão por aí.

Sexta é mais fácil!

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O psicológico é tudo. Hoje acordei às 04:35 horas. Sim. Senti vontade de chorar de novo, mas antes que voltasse a dormir tomei um banho caprichado. Se é certo que se eu fosse receber do meu amor carinho no meu corpo eu me banharia antes, porque não fazê-lo antes que eu mesmo o acarinhe. Devo e relamente estou encarando o exercício como um “acarinhar-me”. De carinho em carinho, como estes, voltarei a dormir feito o Henrique. Disso eu tenho certeza. É só eu não fraquejar.

Banho tomado e de roupinha de corrida, dentro da qual me sinto apertado como se fosse uma linguiça calabresa. Pudera. O “GG” de roupa com tecidos sintéticos (agora esta na moda falar tecidos tecnológicos) parece mais um TAMANHO P – mas de pigmeu. Aliás, da barriga só não aparece um gomão de toucinho porque eu uso o cinto de utilidades do Batman (no qual se carrega garrafinha, chave, celular etc.) para amarrar a linguiça calabresa no meio, segurando desse modo a camiseta no devido lugar.

Deixando os percalços gordalísticos de lado, estava eu na rua às 05:00 horas. Com muita neblina decidi ficar indo e voltando numa mesma rua, porque além de larga e nenhum movimento, era a mais iluminada. Como minha roupa não reflete eu fiquei com medo de ser atropelado. Afinal, como eu disse no post anterior de madrugada eu sou o dono da rua, e como tal, vou pelo meio dela, é lógico.

Uma delícia que não experimentava há bastante tempo. Gritar “BOM DIA SEU JOÃO!” Senhor amabilíssimo, de sorriso largo e sinsero, que todo dia abre às 05:30 em ponto sua empresa de metarlugia. E hoje, foi ainda mais especial. De lá de dentro ele respondeu gritando. “Que legal. Você voltou a correr. Bom dia e não desista novamente, hein?!”.

Isso foi sensacional. Quarenta e cinco minutos depois eu já estava dentro de casa novamente, satisfeitíssimo.

Primeiro treino na madrugada

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Domingo e segunda, não treinei, mas hoje eu acordei às 04:00 da manhã para me preparar para a discussão da pós. Juro. Quando o telefone despertou tive vontade de chorar. Também tive certeza de naquele momento eu não conseguiria estudar, pelo cansaço. Durante o banho me bateu a idéia de ir à farmácia correndo e na volta, estudar.

Foi o que fiz, 04:20 eu estava na frente do portão, fiz corrida estacionária por dois minutos e parti na minha na minha lerdeza extraterrestre. Fui tomado por uma sensação boa que não sentia há bastante tempo. Correr de madrugada é um misto de sentimentos bons e ruins. Sinto-me o dono da rua, dono do bairro, o silêncio parece reverenciar a minha presença única e ilustre. Ao mesmo tempo há o medo de assalto e violência.

Ao chegar à farmácia, que na verdade é bem perto, decidi prosseguir e deixar a compra para a volta. O que aconteceu trinta minutos depois. Cheguei em casa de volta às 05:12 horas. Estudei de verdade das 06:00 às 07:00 horas. Com certeza eu não teria estudado nada se não tivesse me jogado na rua.

Graminha boa

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Ontem a tarde eu voltei na pista de 500 metros na qual treinei no último dia 09. Treze dias depois e quanta diferença.

Não corri na pista propriamente dita, que é de asfalto. Corri contornando-a pela grama. Pelo lado de dentro, o que diminui um pouco a distância.

Foi bom demais. A grama dá uma segurança muito grande para quem, como eu, teme lesões por causa do excesso de peso.

Com o medo longe, mandei ver. Sem relógio fui dando volta em cima de volta. Depois de cinco voltas, desencanei de contá-las, estava me sentindo confortável e de certa forma até ritmado dentro da minha lerdeza. E por falar em lerdeza ontem pude ter uma noção mais exata do quanto é lenta. Já tinha dado uma volta quando apareceu um corredor que estava fazendo um trotezinho bem lento. Contudo, o trotezinho bem lento do tiozinho deu três voltas em cima de mim. Só não foi pior porque ele foi embora muito antes de mim. Mas não deixei me abater por isso. Fui que fui e dei umas 11 ou 12 voltas. Não marquei o tempo, o que não importa muito, nesse estágio de lentidão extrema.

É bom notar o progresso, no primeiro dia para fazer a mesma “velocidade” eu tive tive de soprar muito. Ontem eu podia conversar e até cantar normalmente se quisesse. Mais do que isso, o treino de ontem marcou a primeira semana efetiva de treino, que tem ter no mínimo três treinos. Agora sim posso marcar como treinada a primeira semana da planilha colada na porta do guarda-roupa.

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