Claudião
Advogado que mora em Pirituba City - São Paulo - SP
Home page: https://www.facebook.com/lucio.baleias
Posts by Claudião
LSD 005: A Nata, com a Polenta Azeda (Lento Forte)
15Vivi no sítio dos meus avós até os 14 anos de idade. Sempre fui gordo, desde criancinha. Minha avó chamava de Polenta Azeda quem fosse mole para trabalhar ou fazer qualquer afazer. Não é de se estranhar, portanto, que eu tenha sido tachado com este simpático adjetivo várias vezes durante esse período.
Neste sábado eu fiz o meu primeiro treino na USP, desde que retornei às corridas. Já tinha treinado lá algumas vezes em 2003 e bem pouquíssimas em 2007. Finalmente eu consegui ir a um treino com o Thiago. Ele me convidava desde janeiro. Cheguei lá esbaforido às 05:45 e já era aguardado por ele e o Paulo Motta. Eles treinariam 32km. O meu plano era 20km ou três horas de treino. No fim não foi nem um coisa nem outra.
Coitado do Paulo Motta, azucrinei o coitado o treino todo, querendo saber tudo sobre ultramaratonas. Muito engraçado ele pedindo para eu reduzir, que ainda era cedo e que o treino iria longe. Deve ter feito isto umas 100 vezes.
Segui por 16 km dentro de minha zona de conforto, justo a partir do momento em que tudo ficaria mais difícil para mim, era chegada a hora do Thiago e Paulo apertar o rítmo para 06MIn30s por km, vinhamos até ali a 07MIn30s, um pouco mais. Pensei: é o fim. E só não foi mesmo porque eles improvisavam para que eu não desistisse de prosseguir.
Primeiro o Paulo acelerou antes de fazer um pitstop, o que faz parte do treinamento dele, parar um tempinho e prosseguir. Eu segui na frente como conseguia eles então me ultrapassavam para em seguida sairem do caminho para voltar a ele e encontrar-me novamente para um “não pare não”.
Fui bem até que o Paulo me informou que já tinha corrido 20,5Km. Eu fiquei eufórico com o meu recorde de distância. Mas a euforia veio acompanhada de muita ansiedade para terminar os 4km restantes para o ponto de partida e término do treino.
Talvez teria sido melhor não ter sabido a distância naquela altura. A sensação de metra ultrapassada fez com que as pernas ficassem pesadas. Longe da vista dos meus então algozes, eu caminhei um tanto, depois outro, voltei a trotar até que eles me alcançaram na avenida da raia olímpica.
Eu queria parar, andava uns passos, e seguia de novo. Eles já estavam correndo dando voltinhas ao meu redor para não me perderem de vista. Os últimos 800 metros foram um martírio eu não queria mais correr. Mas quando vi a placa de psicologia eu dei um sprint para chegar no final do meu treino com 24km. Peguei meus pertences na moto do Thiago, agradeci, despedi-me e fui embora. Com as pernas pesadas e bastante cansado, mas muito feliz. Orgulhoso e satisfeito. O treino acompanho é muito bom. Com o Thiago e o Paulo posso aprender a lidar melhor com a ansiedade de chegar logo no marco traçado e curtir a distância e até passar dela.
Hoje não corri mas pensei bastante sobre o meu estado após este treino. Depois de uma semana de treinos diários e alguns fortes, seguiu-se outra amena, quase sem treino nenhum. Apenas uma caminhada sem graça na terça-feira e uma corrida de uns 3km na quinta. Entendi no treino de ontem que se houver assiduidade nos treinos. Tudo irá bem nos longos. Lição aprendida melhor eu colocá-la em prática. Uma perna na frente da outra. Obrigado Thiago. Obrigado Paulo. Agradeço a paciência e nos vemos em outros treinos.
Em tempo: Já no fim do meu treino passou fazendo ventinho uma triathleta que pareceu familiar ao virar-se para cumprimentar um outro corredor. Perguntei e recebi de volta um sinal de positivo acompanhado de um sorriso. Era a Thelma, do Blog Tripateta. Firme e forte após sua recuperação.
Desafiando o meu melhor amigo. Responsável por tudo isto!
2Eu devo minnha saúde. Minha felicidade atual. Ter conhecido o Thiago e ter feitos amigos corredores blogueiros especiais a este blog. Idealizado pelo Alecão.
Eu vacilei quando ele falou em blog. Cheguei a temer um fracasso em plena rede mundial de computadores.
Mas o Alekão me instigou. Cutucou e me fez gostar disso tudo. Eu devo tudo isso a você, meu amigo, que por capricho da natureza é também meu primo duas vezes.
Da última vez que eu o vi, perguntei no que poderia ajudar. Você pensou e não deu uma reposta. Por não tê-la, obviamente.
Eu vi você correndo no dia 06.03. Você pode treinar. Só precisa reencontrar aquele Alekão que treinou setembro e outubro, com regularidade. Precisa reencontrar aquele Alekão que no dia 22.11.09 proporcionou a nossa melhor história juntos, repito, a melhor dentre as milhares que temos para contar para os filhos do Maurício e do Henrique.
Eu amo você e Deus sabe que eu quero é só ajudar.
Desafio você a relatar aqui uma caminhada de 20 minutos. Seu prazo é até Sexta-Feira, no meio desta semana corrida, como a do Thiago e a minha.
Caso seu prazo vença sem que haja nenhum treino, na próxima semana aparecerei de surpresa, em qualquer dia, para arrástá-lo para um treino. A Andréia me garante um chuveiro e um cafézinho.
Que moleza. Onde está o desafio? O desafio está no fato de que o Alekão fará tudo para não me ver levantando as três da manhã para atravessar a cidade. Mas se for preciso eu irei e o farei COM GOSTO!
Lento Forte turismo com as pernas – LSD 004
8Antes de tudo, um agradecimento aos amigos. Os comentários do último treino foram fantásticos e me deram um suporte com o qual pude improvisar no domingo e ser muito feliz. Noutro tempo teria voltada pra casa triste e “comeria” toda essa tristeza e um pouco mais.
Sábado: Descanso para as pernas e uma ligação para o Miro para perguntar se podíamos fazer aquela nossa caminhada, no domingo. Ele respondeu positivamente e tratei de ir cuidar da logística. Como seria caminhada apenas, nada de gel. Para os dois eu comprei: 6 unidades de bananinha de Ubatuba; 1 pacote com clube social; 2 gatorades e muita água. Já tinha pensado tudo. Cada um com um cinto de hidratação. Revezamanto da mochila (com a garrafa de 1,5L e os dois gatorades. E quem estivesse sem a mochila, descansaria do peso nas costas mas carregando outra garrafa de 600ml na mão. Na minha conta era suprimento que daria para oito horas de caminhada, contando que sairíamos de Jundiaí às 06:00 horas.
A caminhada consistiria em tomar o primeiro trem em Pirituba (estação minha de todo dia), saltar em Jundiaí e vir caminhando até em casa ( Km 17,5 da Bandeirantes).
Quatro horas da manhã. Bom, está cedo ainda. O Miro deve chegar logo. Eu tinha levantado as 03:20 horas e caminhei vinte minutos com aquele peso monstro para chegar até a estação.
Quatro e quinze e nada do Miro.
Quatro e vinte. O trem chegou e agora. Na dúvida, tomei-o sozinho mesmo.
Enquanto via o final da balada que acontecia dentro do trem. Tentava decidir o que fazer da minha vida. Não estava muito a fim de ficar oito horas caminhando sozinho, não. Então já tendo decididio o que fazer, ainda restava decidir o que fazer com aquele material todo.
Saltei na estação de Jundiaí, conservada com as características de outrora, no banheiro, comecei a minha transformação em lento forte.
Pochete virada para frente com celular, doc e dinheiro. Um cinto com uma garrafa de um lado, com a outra contrapondo o peso do outo lado. Mas ainda restavam na mochila os dois gatorades, uma água de 600Ml e outra de 1,5L. Jogar algo fora? De jeito nenhum. O jeito foi carregar na mão a água de 600ml e um gatorade para ficar apenas (?) 2 litros de litros de líquido na mochila e as comidinhas.
No meu novo plano fui ao terminal que ficava ao lado da estação para tomar um ônibus que pudesse me deixar já na Bandeirantes. Se o Miro estivesse comigo iríamos caminhando desde ali. Tomei um micro-ônibus que sai mato a dentro e me deixou debaixo do Km 46, numa estradinha sinistra para aquele horário (06:25 horas).
Com toda aquela tralha eu parti do Km 46 no trotinho super lento que era o melhor que eu consiguia fazer naquelas condições. E assim fui até o km 29.
Eu vinha na contramão da rodovia que estava vazia. Nenhum carro. Torci para não ver nenhum desastre horrível. Depois de muitos kms que vi se tratar de uma carreta atravessada na pista, queimada, mas já estava sendo retirada. Os ciclistas da Bandeirantes se refestelaram. Treinão de luxo já que não precisavam rodar no acostamento.
Tomei mais água do que devia. E quando a garrafa de 600 ml estava pela metade eu me desfiz dela, não aguentava mais carregá-la. E quando cheguei nos 10 km de treino ja tinha tomado um gatorade todo só para ficar com as mãos livres e poder curtir apenas o peso saculejando nas costas e o da cintura. Parei de trotar na placa de 29km e caminhei até próximo a um Posto de Serviços. Ali eu parei para um pit stop e praticamente tomei um banho de água mineral e nem sei como consegui caminhar do 28 aos 17,5 tendo tomado tanto liquido.
Já tinha feito meus 17 quilômetros de trote e àquela altura tudo era festa. Saquei até o fone de ovido para curtir um som. Tirei a bermuda encharcada e fiquei só com a de ciclista. Com o peso apenas das garrafinhas na cintura (já estou acostumado) fui parando para fotos e ri muito sozinho quanto vi que tinha escrito no treino de sexta que corri até o Rancho da Pamonha. Não era Rancho, é “Rei da Pamonha”. Lembrei na hora da memória do Fábio Namiuti. COMO VOCÊ CONSEGUE CARA? Entre os kms 18 e 17 o passeio terminou. Debaixo da Ponte que me leva pra casa. Engraçado é que o treino terminara ali. Mas eu já estava meio ansioso para chegar em casa em corri quase mil metros.
Na rua de casa, minha redenção. O Marcos lavava o carro na rua. Quando ele me viu eu ja estava sem os tênis e a tralha. Falei: está esperando o quê para me molhar.
Muito bom. O treino foi de 17km em 02H30Min. As fotos do antes e depois vem abaixo. Depois do almoço que mei conta de que eu tinha levantado às 03:20 horas para essa farra. Muito sono e poucas brincadeiras com o Henrique (única parte ruim). VALEU AMIGOS.
04:22 horas. Eu no trem e balada no trem com direito a show de rebolation.
Estação de Jundiaí (05:45 horas) bem bonita e conservada em suas caraterísticas.
Tchau buzão, que agora vou com a pernas.
Essa é a estrada de onde viemos no ônibus (só eu e o motorista).
Aqui começou o trote “pesado”.
Posto de Gasolina entre os 29 e 28. Eu caminhava desde a placa de 29. Parada para um xixi. Banhinho, lanche e descanso. Daqui pra frente fui só curtindo.
O Pico do Jaraguá visto. Eu estava debaixo da Pista do Rodoanel (km 24)
Risos: é Rei da Pamonha, não Rancho da Pamonha. Vai querer copiar o Fábio Namiuti…
O Pico do Jaraguá visto do final do passeio km 17,5
Lento Forte na estrada – LSD 003
7Como quero que nossos filhos venham a ler este blog um dia, não posso falar palavrões. Mas o treino hoje foi do SALÁRIO!!!!!!
Em primeiro lugar, fica o agradecimento ao Thiago que me ajudou a me livrar do medo que estava sentindo de enfrentar a ansiedade nos longos. Valeu Thiago. Aquelas palavras fizeram a diferença. Você não imagina o quanto.
Treino do salário, mano! Eu curti, eu bebi o percurso e estou feito bobo até agora. Treinei as 06:00 e são 18:00 e ainda estou com aquela cara de bobo alegre.
Pena que não consegui salvar o percurso no mapmayrun, depois eu farei de novo e posto aqui.
14km que significaram bastante para mim, marcaram definitivamente alguns pontos importantes.
1 – Treino na estrada!
Desci a Mutinga até a Anhanguera, Rodoanel e Bandeirantes (mas só 1km nela – tomei um ônibus atrás do Rancho de Pamonha). Eu estava receoso de que não teria psicológico para encarar a estrada. E o fiz com prazer. Meu velho, grande e amado Pico do Jaraguá de onde só vejo de frente, lá de cada: contorneio-o. Vi-o por trás. Se fosse uma montanha em vez de um Pico, eu juro: teria passado a mão na bunda dela e dado uma piscadinha marota. Como bem escreve o Lucena, corredor aprende ver com outros olhos o seu espaço, bairro, cidade. Explora lugares, contempla-os e passa amá-los. Hoje eu contemplei e aprendi a amar ainda mais um pouquinho meu pedação desta megalópole.
2 – Legítimo e definitivo teste de pisada.
No final de janeiro resolvi brecar toda a programação e reaprender a correr. Eu já estava fazendo uns treinões quando voltei para treinos de apenas 2km. Que delícia constatar ter feito a coisa certa e vantajosa para mim. Hoje ganhei a confiança que faltava. Do início ao fim, com e sem cansaço, a pisada e postura foi como eu queria. PERFEITO, ou seja, do SALÁRIO!
3 – Primeira vez que treino sete dias seguidos.
Não se treina sete dias por semana, mas não nos equeçamos de que na sexta-feira passada eu vinha de uma semana sem treino e tive de me reinventar para não desanimar. Treinei sete dias seguidos, mas fiz certo. O de domingo com a égua foi recreação pura. O de quinta-feira, então, só para aproveitar a última semana de férias. Estes sete dias de treino, para o meu psicológico foi muito bom. Sinto-me hoje um verdadeiro ex-sedentário. O que era apenas um sonho na data de 07 de agosto. Melhor para por aqui antes que eu chore.
4 – Noção de espaço.
Com as pernas tomamos mais noção de espaço e verdadeiras distâncias. Hoje vi que posso muito bem daqui um tempo. Ir correndo até Alphaville e tomar um pouco da água do treino lono do Fabão. Me aguarde que não demora eu chego lá, Viu Fabão. E volto de trem, ou ônibus, logicamente.
Agora sim, posso dizer com verdade no peito: QUE VENHAM OS 25KM DA MARATONA DE SÃO PAULO!!!!!!!!
Só? Só!
8Eu: Dois quilômetros?
Eu mesmo: Dois quilômetros!
Eu: Só?
Eu mesmo: Só!
Eu: E foi treino isso?
Eu mesmo: Sim. Até suei em bica.
Eu: Você sua em bica só de amarrar os tênis. Teria sido melhor me deixar dormir, se liga.
Eu mesmo: Semana que vem começam as aulas da pós na PUC.
Eu: E daí?
Eu mesmo: Despedida das férias. Quis correr e estou me sentindo feliz por ter me proporcionado isso: acarinhei-me.
Eu: Viadagem isso. Muito melhor ter ficado mais na cama.
Eu mesmo: Não me encha o saco!
Lento Forte – LSD 002
11Ontem a noite fui com minha esposa comprar terno novo. O último que havia comprado foi número 56 L. Que delícia comprar um 52M. Não corro por estética, mas que foi gostosa essa sensação. Ah, isso foi sim!
Como o Henrique estava na Vó dele, passamos em casa, peguei uma roupa de corrida, lógico, e dormimos todos juntos na Vó do Henrique, de onde pude sair hoje às 05:40 horas para um treino que seria decididamente lento.
Mas depois de meia hora estava me sentindo bem e resolvi rodar (por isso que carrego garrafa com água mesmo em treino de 2km). E rodei. Rodei gostoso.
De acordo com o link abaixo foram 13,67 km em 01H38Min16s.
Muito bom. Gostoso demais da conta.
http://www.mapmyrun.com/route/br/s%e3o%20paulo/691126822564129688
Segue a vida
4Segunda-feira: Surgiu a oportunidade de treinar em um bom horário, quer dizer, não muito cedo. Levamos o Henrique na vó dele e poderia voltar de lá correndo às 06:00 horas. Mas devido ao final de semana e preguiça mesmo, só corri 2,5 quilômetros e caminhei outro tanto deste (para chegar em casa).
Terça-feira: Mesma oportunidade de treino, mais disposição e outro caminho. Podemos considerar como treino efetivo: 6, 8 km, incluindo uma subidinha de 400 metros. Nada mal.
Nesta semana terão mais festas. Para ser exato uma festinha (porque não irá até muito tarde, espero) na quinta e um festão na sexta (esta sim, com dança até às 04 da madruga). Tenho de dormir direitinho e encaixar treinos. Semana que vem voltam as aulas da pós-graduação. Ficará tudo mais difícil.
Enquanto isso no interior…
10Enquanto todos os amigos de blogs e equipe estiveram tomados com eventos especiais neste final de semana, os ex-sedentários Alecão e Claudião estiveram no interior de São Paulo (Presidente Prdente/Regente Feijó/Indiana) para uma festão em família: a primeira depois da morte dos nossos avós.
Sábado: O Alecão chegou antes na casa da minha mãe em Regente, às 23:30 horas da sexta-feira. O resto da patota, incluindo que este escrevinhador, chegou no sábado cedo.
Depois de uma noite mal dormida num ônibus (sete horas de viagem) e um café maravilhoso com pães confeitados pela minha mãe, Alecão e Rafael toparam fazer um treininho no calorão brabo de Presidente Prudente.
Foram 4 quilômetros, ou algo em torno disso, com direito a umas voltinhas numa pista de atletismo de um campo de futebol. Até tentei fazer uns pliométricos os quais o Rafel os chamou de epiléticos. Pela aparência tosca com que os executei talvez fosse a melhor designação mesmo.
Depois do treino, um banhão e tivemos de encarar uma MARATONA de churrasco que durou a tarde toda.
O Alecão depois do Treino. Parabéns, Alecão, que venham os nossos próximos treinos juntos!
Fotos do problemão que tivemos de enfrentar. O que fizemos com galhardia. Mas não foi fácil, não! Pra descer toda essa carne com o calor que estava fazendo foi preciso muita coragem e muita cerveja.
Domingo:
Antes da continuação da festa que iria domingão afora, fomos no sítio dos nossos avós. Aproveitando a oportunidade em que meu e filho e outros andariam de charrete com meu pai, participei de um desafio. As fotos ilustram como ele foi:
Os pilotos dos desafio: Dante e Henrique (meu filho), prontos para detonarem comigo.
O DESAFIO: o ANIMAL contra a ÉGUA (puxando uma charrete com duas crianças e dois adultos)
O Alecão me consolando por ter aberto o bico já no quarto quilômetro do desafio/treino.
Foi um treino muito divertido, justo no local onde passei minha infância e junto do meu filho e do meu pai.
Depois disso, mais churrasco. Sete horas de ônibus. Uma soneca e tudo de volta a mais perfeita normalidade onde se inclui a maldita, tormentosa e cuel DIETA.
Sigo vivo
4Só consegui reservar um tempinho para mim hoje. Foram 6 km em ritmo leve, para poder ter pelo menos mais um treino antes que a semana se encerre.
Esta semana está complicada. Dormir, o que é isso? Mas antes que batesse qualquer desânimo eu parei e mantive um diálogo comigo mesmo:
– Claudio, veja a situação de forma diferente. Imagine que não está treinando porque se machucou bem no meio de um planejamento para um evento próximo. Isso acontece como todo mundo e não será diferente você. Então, imagine-se que está vivendo um momento crítico desses e tem de administrá-lo para não por tudo a perder.
Em vista disso, cheguei na rua hoje com o espirito forte. Com ele forte não me preocupei com as pernas, nem a com respiração. O treino assim foi prazeroso e sigo vivo, corredor. Corredor que ama a vida e todos que por aqui acompanham a nossa saga.
Fazer da minha semana louca um “treinamanto” para a situação imaginada no meu autodiálogo funcionou muito bem, porque no meio da correria (e bota correria) toda eu não me esqueci. Fiz flexões de braço no banheiro do escritório; só subi escadas nas estações esta semana e quantas mais pude, além de fazer vários tiros de 20 metros trajando terno, sapato, pastas e trecos. Hidratei-me bem e ainda me alonguei mais do que eu faria numa semana normal de bons treinos.
Como saber
11Vez por outra eu me dou conta de quanto é pedreira o meu querido e amado bairro com suas ladeiras, calçadas irregulares, tortas, esburacadas e duras: como são duras! Quando tomo, ou melhor, retomo o pé disso, fico com medo da empolgação, que bem pode resultar em lesão. Eu preciso me organizar e conseguir fazer uma atividade complementar e correr dia sim dia não… Isso é um registro apenas, com o intuito de não esquecer desses pormenores capazes de evitar muitos problemas.
Depois do super trote só corri no sábado, no Villa Lobos, onde fui com a esposa e filho, afilhado e compadres. O Henrique e o Pedro (meu afilhado) estavam de skate, muito legal, dei uns piques para que o Henrique pudesse sentir o ventinho enquanto não se equilibra bem no equipamento.
Surgiu a oportunidade de correr, tive a companhia do meu amigo e compadre: Del. Ele esta querendo começar a correr para perder peso e sempre joga um futebolzinho no fim se semana. Foram 30 minutos de trote bom. O Del que começa tem um desempenho que só consegui com 5 meses de treino, todos descritos aqui. Contando com os piques empurrando o Henrique, mais uns saltitos na grama, considero que bom, embora não fosse perfeito dois dias sem atividade alguma (quinta e sexta).
Hoje, domingo, corrri 45 minutos.
Últimos comentários