Mano, foi da hora!
Sábado: Pulo da cama às 07:00 horas me sentido já culpado por não ter garantido o treino e ficar despreocupado. Saímos de manhâ e no período da tarde ficamos só o Henrique e eu. Mas eu ainda confiava que o sábado não acabaria sem nenhum treino. De todo modo, já estava com a roupa de fat runner.
E valeu a pena esperar. Como iamos jantar na D. Lola, a familia foi de carro e eu, com as pernas. Uma na frente da outra. Dezoito horas, trânsito carregado na mutinga. Sentia o estômago um pouco pesado, não chegava a ser um incômodo insuportável, mas se fazia presente. Pressenti que aquele seria um treino forçado, longe do escopo pregado por este blog, sem a naturalidade com que deve acontecer após as primeiras passadas.
Eis que me enveredo pela avenida do Anastácio, já decidido a fazer o caminho Mutinga-City América-Toronto-Raimundo. Que coisa boa que eu fiz. Depois de aquecido, embora lento como um jabuti perneta, fui que fui. Parque do Toronto, marginal Tietê, quando entrei na Raimundo já estava resolvido que o Jabuti Perneta subiria pilando a calçada da Raimundo até o alto. E me joguei com pança e tudo morro acima: movimentos vigorosos de braços (estes sim, são de corredores como o Thiago Zamith) passo curto, mas de um legítimo e formoso trote. Lento, curto, mas um trote. De verdade! No meio da subida o orgulho já me contagiava, lembrando-me dos treinos percursos de outrora: de “A” até o destino “B”.
Treino eficiente, honroso, firme e (sempre ele) lento. Cinquenta e seis minutos de regozijo. Suor intenso, compensador. Suor de saúde. Vermelhidão de orgulho. Peito arfado e coração feliz.
A sensação de conseguir algo é muito boa. Viva!
Parabéns Claudio, fico feliz \o/
Valeu Alex! Valeu Thiago! Este treino foi gostoso realmente. Agora é persistir que o progresso vem, a passos de Jabuti Obeso e Perneta, mas vem.