Tenho eventos, treinos e muitas sensações passadas para relatar. Mas quero falar do que estou sentindo agora.

Eu iria treinar hoje, mas sequer consegui colocar o relógio para despertar, acordei assustado às 04:20 horas (um bom horário para treinar), mas o fiz de mal jeito e cheio de dores, NO SOFÁ: aquele velho companheiro do qual não estava sentindo nenhuma falta.

Decidi não treinar. Não tem sentido castigar o corpo por conta de farras e excessos.

Por um lado foi bom me lembrar mais uma vez de que por mais que eu tenha evoluído, um deslize apenas e fico refém do sofá.

Decisão tomada, dormi mais duas horas, na cama.

Vindo para o escritório, fiquei preocupado em como reagir frente as farras alimentares do Natal (que durou quatro dias, diga-se bem). Mas decidi não ficar preocupado e pensar em algo bom. Foi aí que me lembrei de que a banana que tinha comido ao acordar me fizera bem ao paladar, e que uma maça cairia muito bem, como sequência.

Então saí do Metro Trianom e desci duas quadras da Pamplona para colher as maças de minha maior predileção: no Pão de Açúcar. Para arrematar, na volta uma passadinha no MC Donald´s para pegar um balde de café.

Satisfeito com a escolha, café numa mão e sacola de maças lindas e saborosas na outra, pude então, mais tranquilo, deixar-me contagiar pela atmosfera da São Silvestre que já toma conta da Avenida Paulista. Fui tomado por uma sensação muito boa boa. Uma confiança, repleta de pensamentos bons que fazem inundar também o corpo, que, no momento certo, terá o movimento que minha cabeça acordou pedindo. No tempo certo eu o acarinharei, como sempre pregado neste nosso espaçozinho.

Trabalharei até quarta e vou me deixar impregnar de São Silvestre. E, no mesmo horário em que ela estiver acontecendo, correrei se possível, na praia, a mesma distância, tentando visualizar através do meu suor, a felicidade do Thiago Zamiht, na prova.