Domingo é dia de parque

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Domingo é o dia oficial do passeio no parque, todo domingo acordo cedo com a mulher e filhos e vou para algum parque. É muito legal o ambiente e correr atrás das crianças tem atualmente um significado especial. Não faz muito tempo que achava ruim ter que ir ao parque e ficava apenas sentado olhando em volta. Apesar do pouco treino, da torção no tornozelo, da gripe (chega), tenho uma disposição bem maior.

Este sábado que passou, eu consertei as bicicletas das crianças, matei um pouco a saudade de quando montava e desmontava minha bike. Este preparativo é porque meu primo me convidou para ir no parque Vila Lobos no domingo. Era para comemorar seu aniversário e de um jeito diferente. Ele convidou os seus incentivadores no esporte para cantar parabéns. Achei muito inusitado a princípio, mas depois adorei a ideia.

Claudio (meu primo) é meu grande incentivador, vinha sofrendo com apneia no sono e já conseguiu superar graças aos treinos quase diários. Ele que me mostrou o lado bom da corrida, das amizades, dos incentivos sem compromissos daqueles que poderiam esnobar… Inclusive, Isso é o que mais me surpreendeu, justamente receber incentivo e apoio daqueles que parecem estar eu outro patamar. Neste domingo mesmo, no aniversário do Claudio, ele recebeu a visita da Monica Otero que completou a ultramaratona de Badwater. Incrível mulher que tem no currículo uma história de superação de câncer e que consegue feitos que para mim são inimagináveis. E estava lá, simples e incentivando-nos.

Este domingo ficou na memória como algo que mostra que a amizade e auto-confiança são essenciais. Amizade e apreço que tenho pelo meu grande amigo, incentivador e que pela ironia do destino ainda é meu primo.

Parabéns Claudião.

TUDO!

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Claudio, tenho uma coisa para te falar:

TUDO!

Parabéns pelos seus 36 aninhos bem corridos.

Treinando o psicológico (mas com apoio dos amigos)

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Inspirado pela prova que o Paulo Motta ia fazer no mesmo final de semana (III Ultramaratona Rio 24 horas) resolvi executar um treino em microcircuito, para trabalhar o pisicológico.

Fiquei a semana inteira planejando o treino. A idéia era buscar forças para continuar rodando com o pensamento nos atletas que ficariam 24 horas rodando numa pista de atletismo. Mas só isso não seria o suficiente. Não para mim. Avisei alguns amigos que faria um treinamento de comemoração ao aniversário de 1 ano cuidando da apinéia do sono através da corrida.

A princípio o Fábio Japa também faria o treino dele de 1 hora na última parte do meu treino. Inclusive deixei com ele duas garrafas de gatorades para que ele as levasse geladas. Além dele também havia escalado o Edi para correr comigo a primeira 1/2 hora de treino.

O treino.

No sábado, então, as 04:45 horas, levantei. Liguei para o Edi, arrumei minha mochila com tudo que precisava e saí. Nem tinha chegado no portão o celular toca: era o Fábio Japa dizendo que não ia mais, porque acabara de receber, naquele instante, notícia de falecimento de um tio. Ele até saiu ao portão para entregar-me os isotônicos. Dei um abraço no amigo e segui na caminhada para encontrar o Edi. Mas não o encontrei. Incrível mas nos desecontramos. Fui até a casa dele e já tinha saído e não o vi pelo caminho.

Parti então para o Parque São Domingos. Caminhada de 50 minutos com a mochila pesada. Cheguei a ficar irritado por não conseguir chegar no horário que havia planejado (06:00 horas, quando abre o Parque). Mas respirei fundo e repeti para mim mesmo que aquilo eram apenas percalços para testar minha perseverança.

Dentro do campinho havia um local onde eu pude armar um altarzinho, digamos assim, no banco de concreto, coberto, arrumei lado a lado uma toalhinha, o livro do Dean Karnazes e as garrafas com minha hidratação.

Às 06:30 eu iniciei o treino, O plano era mudar o sentido a cada 15 voltas. Já na volta de número 30 eu senti um grande desgaste, ali, sozinho. Já estava cansado do percurso e faltavam ainda muitas voltas.

Fiquei puxando tudo que foi mantra e rezas para persistir. Com 1 hora de treino apareceu o Lau, grande amigo, com uma garrafa térmica (pequena) com café quentinho. Foi emocionante. Dei um grande berro de felicidade. Tomei dois grandes goles de café sem parar o trote e segui revigorado. O Lau deixou o café comigo desejou-me forças e prometeu voltar as 09:00 horas. Durante algum tempo as voltas se seguiram muito bem. Eu estava forte e ainda muito convicto.

Com duas horas, ou pouco mais, de treino apareceu o Malcon, grande amigo e incentivador, que sempre faz questão de dizer que se sente feliz por me ver cuidando da Saúde. Ele deu um voltinha trotando comigo e não arredou o pé até o fim do treino. Depois apareceu mais um amigo o Marcos Lara. Eu já estava emocionado aquela altura.

Nesse estágio do treino os amigos molhavam a tolhinha com água gelada para que pudesse colocar na cabeça. O que dava uma grande alívio para a respiração, dada a baixa umidade do ar.

Para engrossar o coro apareceu o Lau novamente e as últimas dez voltas havia gritos e aplausos dos meus amigos.

Com 03Horas06Minutos eu encerrei o treino. Foram 102 voltas de 230 metros cada. Total de 23km. Para quem me conhece sabe que eu fiquei feliz, satisfeito. Literalmente eu berrei de agradecimento aos meus amigos.

Eu estava muito feliz por ter tido aquele apoio. Realmente, que tem amigos consegue tudo. Sozinho eu teria sucumbido com 45 voltas. O calor de uma amizade, aquele café com sabor de carinho, os incentivos, os sorrisos. Tudo isso nos faz persistir. Só não pode se emocionar demais. Duas vezes eu quase parei e não foi por cansaço. Emoção, se for demais, também nos faz parar.


Com essa cara na segunda volta?!


Isto não é trabalho ruim, viu gente.


O que é um pontinho branco no canto do campo?


Malcon e Marcos Lara. Ficaram por 1 hora lá na beira do campo.


Quando encerrei o treino


Marcos Lara, Lau e Malcon. Vocês foram demais. Não tenho como agradecer.


O Malcon não gostou da bermuda, inclusive meu deu uma de presente a noite, segundo ele: uma de homem.


Grande Marcos Lara – Grande amigo.


Local do treino.

Grande dia, grande treino. Valeu pela experiência. Lembrei-me muito da Mayumi, que faz treino deste tipo sem apoio algum. Parabéns guerreira.

Ainda bem

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Tive a infelicidade de torcer o pé no ônibus e doeu muito. Preocupado fui ao pronto-socorro, pelo raio-x, o médico me acalmou dizendo que nada havia quebrado e que era apenas uma luxação.

Antes do médico me acalmar eu fiquei bem preocupado, já pensou deixar a equipe na mão.

Agora estou tendo que me torturar com sacos de gelos de hora em hora para que a recuperação seja mais rápida.

E como diz meu primo: Vamo, vamo, vamo…

Exames

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Esta semana realizei meu check-up… Fiz o teste ergométrico e os exames laboratoriais.

Me surpreendi no teste da esteira. Pois consegui não cair 🙂
Brincadeiras a parte, foi muito bom saber que em esforço máximo eu aguentei bastante tempo.
E o melhor, o resultado do exame não constou nenhuma anomalia.

Já o teste laboratorial, a coisa não vai bem. Os níveis relacionados a gordura estão altos, acima dos limites que o próprio laboratório expõe no resultado.
Mas isso não é novidade, tenho estes índices elevados há algum tempo. Sei que é por causa do meu sobrepeso e apenas emagrecendo é que eu volto aos índices normais.
E com certeza é pelo esporte que conseguirei isso.

A maratona de revezamento é apenas o início. Me segurem!

Longão de verdade

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Esse final de semana iniciei meu longão de verdade, digo isso porque só quando corro 30km ou mais que eu me sinto tranqüilo para correr uma maratona, nos outros sábados foram 18, 25 e nesse ultimo 30km, foi um treino bem lento que durou 03h29min, fomos eu e o Paulo, o Claudio mais apressadinho foi na frente e quando estávamos quase alcançando ele terminou o treino que foi muito bem como ele mesmo postou. Próximo sábado pretendo fazer de 30 a 35km e depois manter até o dia da Maratona de revezamento.

Quando faço treinos longos costumava levar gel de carboidrato que depois de um tempo começou me dar desconforto gástrico, então resolvi testar um carboidrato liquido que se prepara igual suco, meu estomago aceitou bem consumi 1 litro no treino.

Vodú é pra Jacú

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Quem estiver me alfinetando, por favor pare.

Há 2 semanas, ao sentar em uma cadeira de plástico na praça de alimentação, a cadeira se deformou, fui para o chão, com bandeja de comida e junto foi uma vergonha enorme.

Segunda passada, cai na escada de entrada de onde trabalho. Com direito a vídeo cassetada da câmera de segurança. (Depois vou publicar aqui).

Quarta, foi a máxima. Dentro do busão, ao abaixar para pegar uma moeda, estava com o pé direito ligeiramente encurvado quando houve um solavanco (talvez uma lombada) e fui arremessado para cima pousando sobre o pé torto. Rodearam passarinhos sobre minha cabeça.

A dor maior nem é no pé, mas sim na alma. Pois estava mancando e nem conseguia descer escada…

“Você foi ao médico?” – Não…

Mas a dor está diminuindo e já consigo subir e descer escada e andar normalmente sem mancar.

Sara logo!

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Ufa!

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Corri. Desta vez não paguei o mico da semana passada. Agora são 23:19 horas. Corri os 4km que havia prometido correr. Correr de terno custa caro e só disse que ia fazê-lo em último caso. E, por sorte, não precisei disto. Devo confessar que não estava lá muito animado, não. Ia em razão da promessa. Mas me animei quando vi a bermuda ultra-fashion-nasa-plus-master que a Mari-Meu amor me deu. Daí então eu saí todo faceiro. Como todo gordo quando ganha roupa nova.

Mas emagrecer que é bom, nada.

Já frustrante constatar que em 14 dias de dieta, a única coisa que perdi foram duas semanas. Não diminui nenhum quilo. Sint-me bem, e vou procurar me conformar. Cheguei de volta do treino as 22:40. O telefone toca e é o Edi, meu amigo, dizendo para ir até o Bar dele que era aniversário da Dona Maria. Advinhem. Comi um pedaço de bolo de aniversário daqueles bem melecados. E ainda venho no blog prometer que vou voltar a ver apenas dois dígitos na balança. É ver para crer. Mas EU CORRI!!!!

Teimosia

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Eu sou Dundes e Gordo (Eu sei, Alecão, Dundes gordo é redundância) e teimoso. Então lá vai:

Hoje eu corro 4km nem que seja de terno ou a última coisa que eu faça nessa minha gorda (e feliz) vida!

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