Vontade de estar lá
2Amanhã é a maratona que o Thiago correrá e o Claudião fará os 25 kms. Quero desejar aos 2 muito sucesso.
Ao Thiago que estará retornando as maratonas, desta vez mais consciente e com a certeza de que continuará depois, mesmo porque semana que vem você encarará as ladeiras…
Ao Claudio que tem um bloqueio quanto a elogio, mas que aos pouco esta aprendendo a lidar com eles, e tendo maturidade para encarar desafios. Estes 25 quilômetros, mais do que tudo estará firmando a convicção e perseverança que sempre apresentou.
E também aos outros amigos do blog que estarão participando da competição.
É, para eu estar nela. Mas que por recaida minha, não estarei. Mas tranquilo, a próxima eu estarei. Não em distância longa, mas com certeza estarei. Podem contar com isso.
Boa sorte a todos nesta maratona!!!
C o r a g e m
6Como todos que nos acompanham já perceberam. Instável é meu nome. E meu pré-nome é Muito.
Terça-feira e quarta-feira não abri nenhuma página na internet que não fosse ligada ao meu trabalho. Além disso, rezava para não ver nenhuma mensagem na caixa de e-mail. Eu sei. Erradíssimo me isolar, mas aconteceu. Ainda bem que por apenas dois dias.
Opa! Na quarta-feira a noite tomei coragem e vi os comentários no blog, com o carinho verdadeiro de sempre. Foi gostoso. Depois, uma animação tímida surgiu depois que li as dicas do Lucena para este dia.
Quinta-feira eu fiquei feliz com a mensagem do Thiago, preocupado com o meu sumiço. Respondi com prazer. E depois do trabalho eu caminhei 2,6km, morro abaixo, (Paulista-Ibirapuera), para pegar o kit já no primeiro dia.
Cheguei lá às 19:30 horas. Um vazio ecuoso. Na entrada me indagaram se eu era “Atleta exclusivo da Caixa”. Respondi que sim, que eu era atleta da Caixa: D´água. Mas que não era exsclusivo, porque o Ronaldo (q. ñ conseguiu sequer dominar uma bola, no jogo) e o Adriano também eram da “Caixa D´água”.
Fiquei tão empolgado para que chegasse logo a corrida que por dois segundos até esqueci que tinha sido vítima de minha compulsão alimentar durante três dias seguidos.
Sim, estava vazio, mas isso não impediu que houvesse uma fila com meia dúzia de atletas na fila para retirada das camisetas tamanho “M”. Já no local das “GG” ninguém. Senti-me o Vip dos Vips. Eu não pude deixar de brincar diante de tal situação com a atendente.
Um parêntese. GG onde? Ficou baby look em mim. Sacanagem! Adorei a camiseta de corredor doador de sangue. Adorei mesmo. Eu até perguntei se não me vendiam mais alguma. Não vendem.
Claudião, por que o título do post se chama coragem?
Ah, sim, claro. Seguinte: Ontem a noite tentei colocar a mesma roupa com que fiz o meu TLT no dia 03 de abril. Que mancada. Aquilo me deprimiu tanto que quase tive outra compulsão. Hoje, então, quer dizer, a meia hora atrás. Respirei fundo, coloquei o primeiro pé, recuei um passo, avancei novamente, novamente recuei e, finalmente me disse. Coragem! Subi na balança de olhos fechados. Abri-os num trás. Que surpresa boa. Não eram os vinte quilos que pareciam. E, embora impossível repetir o modelito do longão, estou com 102 quilos.
A coragem me rendeu fôlego. Sinto que posso brilhar na batalha!! Serei feliz. Nem vou ficar agora pensando que o único treino que comecei as 09:00 horas até hoje foi aquele com a égua, no qual botei a língua pra fora no 4º km. São detalhes irrelevantes para quem se sentiu o máximo terminando a corrida sansung/classic/zumbi de palmares com quase 01h40min.
Um único detalhe da prova que usarei a meu favor. Pelo manual do atleta, o primeiro posto de isotônico será no km 23, ou seja, no meio da avenida da raia olímpica, onde é psicologicamente desgastante para mim (coisas do Claudião). Deste modo, eu terei motivação para correr a primeira metadade dela. E, já gatoradenergizado correr até a linha de chegada.
É, e se não houver isotônico? Estratégia perigosa.
Paciência. Agora é tarde, o pensamento já ficou na cabeça. Será impossível não pensar nisso quando eu entrar na raia olímpica.
Eu não tenho muita experiência em provas oficiais. A primeira vez que corri 21,1 Km foi na Maratona de Revezamento Pão de Açúcar de 2003. Lembro que corri a segunda perna da minha parte com uma dor agudíssima na canela (eu usava um tênis já aposentado pelo Alekão, já gasto justo eu precisava de reforço). Aquilo doía muito, parecia que o canela iria estourar, mas eu não parei, o que me movia para frente era a lembrança do Gilberto que já tinha feito, com galhardia, a primeira metade da maratona, e que estava feliz por ter corrido pela primeira vez 21,10km, a cada passo a dor aumentava, mas na minha cabeça eu devia aquele esforço ao Gilberto. Só me lembro que corri os últimos 300 metros num sprint incrível (eu estava com 80 quilos) e nem lembrava se tinha canela ou não. Quando terminei aquela corrida, eu chorei. Um choro gostoso e a promessa de quem dia eu correria uma maratona inteira. Eu ainda enchugava as lágrimas quando o Giberto me abraçou um gatorade trincando de gelado.
Lembrar disso agora me comove; mais do que isso, move-me. Foi com aquela dor que eu comecei a sonhar com a Maratona. E não serão meros 5 quilos a mais na balança que vão tirar a minha alegria de dar este primeiro passo de 25km em direção à maratona.
Eu quero agradecer a todo mundo. Primeiro devo desculpas a Dani. Até agora não contei que no último sábado (24.04), aproveitei uma viagem de trabalho e passei o dia todo de sábado em Curitiba. Fui recebido lá, pelo meu único amigo de infância, com que não falava havia mais 15 anos.
Mas em novembro, se tudo der certo, eu vou querer um abraço da Dani e do Vinícius, porque a Maratona me espera. Alguém duvida disso?
Domingo eu espero abraçar os Fabios (Namiuti e Medeiros/Fabão). E cumprimentar quem mais for possível. Estarei atento para, se passar um musculoso voando por mim, gritar “Siga forte Guilherme Maio!” Ivo Cantor, se você ouvir alguém gritando qualquer incentivo por meio de mesóclise, serei eu, em homenagem a você, eu odiava (não uso) mesóclise, mas nos SEUS relatos elas me encantam.
Manequinho é um ex-sedentário, ex-obeso, que estreiará domingo. SUCESSO CARA!
Tanta gente bacana. O Paulinho Zoom, que agora passa zunindo em todas as Maratonas também é um dos que espero cumprimentar. Citar nomes é lástima, porque ficam muitos de fora. Sem contar os que acompanham por aqui mas não comentam. A todos meu muito agradecimento por tanta paciência em ler tudo isto.
BrincaBento na Cãominhada Paulistana
4Neste domingo o Bento Não Serviu-me de lebre . Muito pelo contrário, NÓS Que o acompanhamos NUMA festa Que, a bem da verdade, Foi Uma cachorrada. A paulistana cãominhada Aconteceu na Avenida Politécnica, Onde estara o pórtico da Chegada dos 25 quilômetros da Maratona (Será Que eu o alcançarei.)
O Bento Tirando o Seu RGA
PTT – Pirituba Trote Tour
7No frescor da madrugada, avançando pela manhã. Sem relógio, só curtindo o meu bairro, com as pernas e pulmões.
Delícia de treino. Não andei em nenhuma subida.
http://www.mapmyrun.com/route/br/s%e3o%20paulo/331127176717820848
Antes de sair de casa, liguei a TV para ver a hora. Eram 05:12. Quando entrei de volta em casa, liguei-a novamente e eram 06:57. Ótimo. Como é gostoso curtir e se orgulhar de um treino.
Vinte quilômetros – adendo
10Fiquei mesmo devendo um post mais destalhado. Senti que tinha de postar, mas o fiz num daqueles segundos em que a gente se sente a última bolacha do pacote. Passou, todo mundo tem estes instantes, e fui postar justo num destes. Besteira.
Se eu fosse discorrer naquela hora, seria um desastre, porque só ficaria em evidência a frustração de um treino que não teve o desfecho planejado. Só o desfecho foi frustante. O início e o meio foram perfeitos. Instante de frustração que passa e a gente reflete sobre as coisas boas. Interessante que o Fábio falou sobre isso hoje, no arquivo de corridas, respondendo à Dani.
O Treino foi bom. E como ressaltado nos comentários. Em percurso de responsa.
No sábado eu tive um desarranjo. Por sinal, horrível, mas fiz uma oração na noite de sábado e acordei no domingo sem relógio nenhum tocando. Que delícia. Até a hora de dormir ainda não tinha respondido à Mari sobre onde eu iria treinar. Eu não tinha decidido. No meu íntimo tinha dúvidas se iria mesmo treinar.
Eu fiz o percurso carregando suprimento para quatro horas de treino. Comprei mais um cinto de hidratação. Agora são três para completar minha fantasia de Lento Forte (e autosuficiente). Carreguei três garrafas e nem cheguei a usas duas totalmente. Além de cinco sachês de gel (só usei três), celular, chaves, docs. e din din. Gosto de saber que poderei treinar forte, um dia, sem depender de estrutura nenhuma. E nos 25km, como vou passear e curtir quero aproveitar que já faço força, para levar máquina fotográfica, caderninho de autógrafo (brincadeira, não chega a tanto) e o que mais me der na telha.
Parti da Mutinga bem lento, curtindo as costas livres mas preocupado se haveria nenhum contratempo intestinal. Não houve. Pelo celular achei que iria monitorar o tempo, mas não dei conta. Perdi a conta. Só me lembro que com uma hora e meia de treino eu estava passando por cima da Bandeirantes. Segui adiante pelo rodoanel mais um tanto, para poder pegar Bandeirantes na contramão certa (contramão certa é ótima, né, mas quem corre sabe do que estou falando).
Voltando pela Bandeirantes, peguei o vento contra, o que amenizou muito o calor, mas quero acreditar também que tenha me exigido mais força Quero acreditar, não sei se isso aconteceu realmente,talvez sim, talvez não.
Das últimas vezes que corri na Bandeirante me deu desânimo sempre que atingia dois quilômetros do ponto final (ponte da Mutinga por sobre a Bandeirantes (uns 200 metros antes da placa de 17km- na contramão). Não senti este desânimo ontem, mas porque eu não me dei conta de que estava chegando, avistei a ponte, mas achava que era a ponte anterior. O que me fez subir pelo km 18 numa boa, quando vi que era ponte de chegada mesmo, parei. Simplesmente parei. Não estava cansado, tinha forças, mas parei, só porque vi a ponte. Senti-me um cretino caminhando aqueles quatrocentros metros sem nenhuma razão para aquilo. Pelo mapa ainda faltava mais de um trecho até a ponte e a mutinga mais 1km, mas o percurso eu desenhei há algum tempo, acabei correndo um percurso maior que o desenhado no mapa, exatamente no rodoanel, para manter-me na contramão. Aquela cretinice, na hora, fez-me temer os 25km. Fiquei imaginando eu parando no km 22 só porque não treinei mais do que isso antes, coisa e tal. Uma besteira. Eu sei. Mas senti isso. Estou longe de desanimar. Muito pelo contrário. Estou sonhando altíssimo, nem imaginam. Mas fato é que naquela hora eu fiquei muito frustrado com aquela parada besta. Posso considerar como desperdiçado terceiro sachê de gel que tomei.
O treino foi ótimo. Exigiu-me força e perseverança. Seguir na trilha molhada na subida/curva perigosa do km 19 da Anhanguera; pular mureta; escalar de quatro o viaduto de acesso à contramão do rodoanel. Tudo isto foi ótimo e estimulante treino. Meu corpo aguenta os 25km. Só me resta curtir. E farei isto. Obrigado ao Thiago e a todos, por exigirem que fizesse este relato e desabafo. Estou leve.
Eu amo tudo isto. E mesmo com curso, trabalho e estresse eu vou ser feliz em tudo que eu tiver direito sobre as pernas em movimento. E tenho dito.
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No meu anel viário particular. Se olhar no link, verá que na avenida perto de casa, parti pela esquerda e voltei pela direita. Foi a volta completa casa/anhanguera/rodoanel/bandeirantes/casa. Foi a primeira vez que saí 08:00 para treinar. O percurso é bom, mas não em quaquer dia e hora.
http://www.mapmyrun.com/route/br/s%e3o%20paulo/676127068755832825
A dieta vai de mal a pior, preciso de mais regularidade no treino.
Treino longo mas nem tanto.
3Este sábado foi o ultimo treino longo antes da maratona, foram 21 km bem tranquilos, no inicio estava com um pouco de dor no pé que depois foi melhorando ainda bem.
Ao final do treino o Paulo e eu nos animamos e nos 3 km finais estávamos fazendo uma me dia de 5min/km isso Fo muito bom, nessa semana só consegui treinar terça e quarta, a dor que estava no pé chegou a ficar forte na quarta então quinta e sexta resolvi ficar de molho, fiz um bom negócio agora eu acho que esta tudo bem, tenho mais essa semana de treino leve e depois descanso para maratona, só de pensar já me da um frio na barriga.
The Spirit of the Marathon
https://www.youtube.com/watch?v=-8XSit8XyeM
Corrida Infantil Corpore – Vídeo do Maurício e do Dante
0Os vídeos demoram para subir, devido ao tamanho. Hoje eu subi o vídeo da corrida em que participaram o Maurício (meu filho) e o Dante (meu sobrinho).
Como o Claudio disse, a postura dos meninos é fantástica, parece que tiveram ensinamentos, mas apenas estão brincando. 🙂
Lento Gordo Forte – LGF 001
12Este post eu dedico a minha amada esposa, que está me dando uma força incrível neste momento e me propocionando a chance de fechar um ciclo.
Dedico também este post ao Thiago, segura este coração, meu amigo, e ao Fábio Namiuti, que embora não tenha culpa nenhuma de minhas insanidades, e de quem mais me lembro com certo orgulho nos meus treinos sem juízo.
Como comentei no blog eu engordei nos últimos 7 dias. Não importa, os treinos de terça e de quinta são a prova de que os quilos a mais até ajudaram na corrida, só tenho de me cuidar para que isso não afete demais meu psicológico. Seria fatal.
Na terça-feira, enfrentei subidas rotineiras com um afinco inédito. Foram gostosas de subir e senti que tinha força para me impulsionar. Seis km em 47 minutos, mais exercícios de força. Já consigo executar duas séries de abdominais. Palmas para mim!!!!
Quarta-feira a noite eu tive uma crise do meu distúrbio alimentar. Mas na quinta-feira acordei bem e só não corri, porque ainda passava mal com tudo que tinha comido na noite anterior. Por isso, enfiei a tralha na mochila já pensando num treino sem juízo.
Como na quina-feira santa, transformei-me em Lento Forte, desta vez, Lento Gordo Forte, na loja de reparos da Benê, grande amiga e incentivadora. Fotografei como isto acontece.
Assim que saí da loja da Benê foi que eu senti o peso absurdo da mochila, acredito agora que só não estou de cama, porque os quilos extras me deram suporte.
Segui num trote lentíssimo, mas muito bom, considerando o saculejo desajeitado nas costas (preciso comprar uma mochila igual a da Mari). Abaixo tem um link do percurso. Segui passeando e desligado que eu sou até me perdi do caminho e corri 200 metros na Marginal Tietê (ai de mim se a Mari ler isso).
Voltando um pouco, mudei de caminho, quando cheguei na Estação Sumaré do Metrô eu me enveredei pela Sumaré, quando já estava cercado de Palmeirenses que me dei conta de trajava preto e branco e piscava na minha testa um letreiro enorme: “Sou corinthiano, mas não batam em mim, por favor! Mas eles nem perceberam minha presença. Isto é sacanagem. Eu lá, sentindo-me o máximo e ninguém reparou. Triste demais.
Depois de passado o Viaduto Antártica o plano era seguir pela Marquês de São Vicente até a Ponte do Piqueri, mas preocupado com as costas e com a mochila cujas as alças vão se afrouxando conforme o saculejo nem vi como fui parar na Marginal Tietê, segui pela calçada até encontrar um rua qualquer que saísse dela. Foram ums 200 metros que não acabavam mais.
Dei uma paradinha rápida na Marquês para ajustar as alças da mochila e seguir no meu trote. Senti um pouco de medo de passar rente a favela que tem na altura da linha do trem, no Piqueri, mas segui determinado e fui novamente ignorado. Não dou mais cartaz mesmo. Logo depois eu paro de trotar e sigo caminhando pela Raimundo Pereira de Magalhães até casa da Vó do Henrique, onde ele me esperava com um delicioso abraço no paizão melado de suor.
Ponto negativo do treino: Pilei concreto por 14kms. Foi trotinho, foi lento, mas não façam isto pelo amor de Deus. O treino foi sem juízo, sou fascinado pela adrenalina que isso causa, mas é um perigo, reconheço.
Ponto positivo: Estou com a confiança a 1000. Agora eu até conto com este peso extra para me divertir nos 25km da Maratona. Dez dias atrás eu não teria suportado o saculejo da mochila pesada. Não estou aqui fazendo apologia a gordura, mas ela até que me ajudou.
Link para o percurso.
http://www.mapmyrun.com/route/br/s%e3o%20paulo/111127141553966695
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