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reCOMEÇEI!!

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Sexta-feira,28.05.2010, eu trouxe a roupa de corrida para o escritório. Mas nem por isso me empolguei demais. Foi um trotezinho da Av. Paulista com Augusta (caminhei do escritório até lá com o meu amigo do escritório) que não passou da Heitor Penteado. Vinte e dois minutos de trote mais uma caminhada de 10 Minutos. Somando com os vinte minutos do treino que havia feito de manhã, penso que foi muito bom.

Sábado, 29.05.2010, o famoso faça que eu digo e não que eu faço. Cometi o que eu mesmo denomino de heresia. A esposa esquematizou o final de semana numa unidade recreativa da associação da qual ela é sócia (afpesp) na cidade de Amparo. (Ela cuidou de tudo, reserva, pagamento, as malas e até a checagem do carro).

A Heresia foi que no meio do mato, natureza, e o treino que fiz, de 40 minutos, foi na esteira elétrica. Logo eu nem em chuva largo a rua em São Paulo.

A desculpa foi pelo fato de só ter conseguido um tempinho quando dia acabou, pelo menos a luz solar (18:00). Eu só tinha o tempo suficiente para o Banho da esposa e filho. Frio e escuro e pouco tempo, foi conveniente, mas uma heresia do mesmo modo. Treinei, de leve, já pensando no domingo.

Domingo, 29.05.2010, 05:33 horas, eu passei pela porta do hotel (não se chama assim, mas não lembro o certo) e sete minutos de caminhada ladeira abaixo até o portão (o lugar fica num morro entre Amparo e Monte Alegre do Sul) cheguei na Rodovia. Eram 05:40 e noite como nunca.

Fazia mais frio do que supunha e me acorvadei de tentar de me aventurar no caminho para Serra Negra, (sem acostamento nenhum e aquele breu). Se bem que havia lua, dava até para ver minha sombra no asfato, mas tinha de seguir atento com os carros que vinham, ja que eu estava na contramão e na pista.

Fui em direção de Amparo mesmo (pertinho). Embora o espírito quisesse não daria para ser um treino muito longo. Fiz a escolha certa, porque só clareou de vez as 06:40 horas. Bem antes de chegar a Amparo já havia iluminação na rodovia, eu corria por ela na contramão. Meia hora de corrida eu já chegava na cidade.

De longe avistei um Cristo no Alto de um morro e fixei-o como destino. Eu gostaria de ter subido o cume do Cristo sem andar, mas só com muito treino. Mas deu para tirar uma foto do Cristo ainda suado. Um gel, água e caminho de volta. De corrida ininterrupta foram 50 minutos, mais descanso, corrida e caminhada intercalada até o Hotel. Eu não forcei porque não queria que um cansaço do treino prejudicasse o dia do filhão.

Aliás, fiz muito bem em pegar leve. O dia todo foi de muita atividade. Prometi que botaria o filho a nocaute antes das 16:00 horas. Que nada, essa molecada tem uma energia inesgotável. Dei tudo de mim e às 18:00 pedi arrego. Que inveja do Henrique dormindo de roncar durante a viagem de volta e eu, lá, acabadão.

Um final de semana para lá de especial. Correndo de verdade e curtindo a família num lugar bonito.


Estava clareando quando cheguei no topo. Mil metros de rampa íngreme, em paralelepípedo.


Ainda bem que era Cristo, outro não perdoaria esta cara gorda na frente.

Re re re re re re re re re recomeço

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Não adianta chorar o peso engordado, o tempo parado. Compensar, pior ainda.

Agora são 23:51 minutos. Corri por 22 minutos. Foi um treinaBento de corrida. Senti vontade de correr mais um pouquinho, mas achei prudente não. Quero ganhar regularidade novamente.

Saí da inércia

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Estou sem tempo de escrever, mas me lembrei agora de uma história contada pelo Alecão, era sobre um sujeito folgado, aparecido, bem ao estilo do Claudião, que numa excursão para Santa Catarina, mesmo depois de ter se ferrado de verde e amarelo por causa de um ônibus errado em Registro (sem dinheiro e perdido), chegou de volta com parte da viagem já perdida, mas sem perder a pose. Assim estou eu, depois de uma depressãozinha pós sucesso nos 25km (fiquei tão feliz com o feito que esqueci de correr, menos de comer), mas estou aqui novamente botando pança, quer dizer, banca.

Aí Galera, estou de volta, pensaram que iram se ver livres demim. Estou de volta, mas não vou sacanear com nome de amigo, como fez o cara da história que ficou fazendo piadinha com o nome do amigo Gil (que era Adabagilson).

Ah, sim, o desafio, claro.

Foi dificil levantar as 05:00 horas, tenho acordado todos os dias nesse horário, mas para vir trabalhar, já para me por em movimento foi muito difícil.

Mas o fiz.

Trinta minutos de caminhada. De casa até a casa da minha sogra. Voltei de lá de carro, com o sogro.

Acabei de agendar minha próxima prova, que será no dia 20 de junho no meu amado bairro de Pirituba, pelo circuito SEME da Prefeitura.

O dia do desafio – Para mim e quem mais quiser

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Eu sumi. Não corri e engordei.

Mas isso mudará amanhã, porque será o dia do desafio para mim e para quem mais desejar.

Abaixo texto tirado do site do sesc.

O Dia do Desafio, realizado no Brasil desde 1995 e coordenado no Continente Americano pelo SESC São Paulo desde 1998, foi idealizado há cerca de uma década pela ParticipAction, entidade esportiva canadense, e difundido mundialmente pela Trim & Fitness International Sport for All Association (TAFISA), de origem alemã. Este evento tem por objetivo inserir a atividade física no cotidiano das pessoas a fim de melhorar sua qualidade de vida. Sempre realizado na última quarta-feira de Maio, o evento consiste em mobilizar o maior número de participantes em torno da idéia de praticar pelo menos 15 minutos consecutivos de qualquer atividade física ou esportiva. Sem estipular restrições quanto às modalidades escolhidas, o evento privilegia aspectos fundamentais para o convívio humano como acessibilidade, envolvimento, diversão, diversidade, segurança, além de trazer benefícios para a comunidade e a saúde, o que reforça uma nova atitude. Com isso, o Dia do Desafio tornou-se, através dos anos, um símbolo do combate ao sedentarismo, e hoje milhões de participantes no Continente Americano, cidadãos comuns, assumiram o espírito humanitário do esporte e do lazer como um direito de todos, sem exceção. Quanto à metodologia, à inscrição e realização se dá oficialmente por meio das prefeituras municipais que após manifestarem seu interesse são agrupadas em 7 categorias, seguindo o critério do número oficial de habitantes. Para as cidades brasileiras, é considerado o número disponibilizado no site oficial do IBGE, censo de 2000. Para as cidades do exterior, o número oficial de habitantes é fornecido pelos próprios órgãos municipais. Após isso um sorteio eletrônico estabelece o desafio entre duas ou três comunidades da mesma categoria, que irão disputar qual delas consegue mobilizar o maior percentual de habitantes, em relação à sua população oficial. A partir dos resultados obtidos, a classificação das cidades é estabelecida pelo percentual de participação em relação ao número de habitantes. Os ganhos da cidade vencedora são a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes e, sobretudo a disposição da comunidade para mobilizar seus cidadãos para a busca de uma vida saudável. Todas as cidades participantes recebem o Troféu de Mérito Comunitário pela realização do Dia do Desafio, e as instituições e voluntários que auxiliaram na realização do evento, em cada cidade, recebem também um Certificado de Participação, que são distribuídos a critério da coordenação local.

O meu desafio está lançado, amanhã eu direi como foi.

Cobertura Maratona SP 2010

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Ontem, eu não participei da corrida, mas fiz questão de documentar esta prova.

Fiz isso através do vídeo abaixo:

Fiquei queimadinho do sol, culpa desta pele rosada que eu tenho.

Queria ter filmado a chegada do Thiago mas não deu… Família no pé me ligando, já viu?

Encontrei com o Claudio, que estava radiante e tirei algumas fotos:

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Que dia maravilhoso!

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A corrida foi melhor do que poderia esperar. Superou até as expectativas que eu tinha antes mesmo do ataque de ansiedade que me fez ganhar 5 quilos.

Quando eu vi havia terminado a corrida em 03h16m41s eu fiquei muito emocionado. Liguei para a esposa e a voz saiu embargada, lábios frouxos e em forma de bico, como os de crianças prestes a ficar em prantos. A noite, então, nem se fala. Eu não tinha idéia de que tinha demorado tanto para chegar no tapete da largada. Meu tempo líquido foi demais de bom. Estou até agora meio bobo, satisfeito e orgulhoso.
Mal dá para acreditar que fiz os 25km em 03h02m31s.

Sobre a corrida. Eu estava super nerovoso, desde a hora que acordei. Por mais que tivessem me dito o contrário, eu temia que os quilos a mais fizessem com que eu me machucasse, quebrasse nos primeiros kms, etc…

Para a minha sorte no ponto de ônibus eu vi uma corredora, que sempre vejo passar na avenida, mas nunca tinhamos conversado. A Luíza, que ia para a sua segunda Maratona de São Paulo. Não fosse ela eu teria tido um colapso de nervoso, por causa do ônibus que se atrasou.

Fomos juntos (de ônibus e trem) até a largada onde acabamos nos perdendo, mas eu já fui pronto para correr e a Luíza ainda tinha de se preparar e guardar os pertences dela. Adorei a Luíza, quem sabe eu ainda a acompanhe nos treinos longos dela no Toronto.

Assim que me perdi dela, uma supresa. Encontrei um conterrâneo. Nossas mães são vizinhas. Ambos não acreditávamos naquele encontro. Um registro disso e a confirmação do convite. Venha fazer parte do blog e das corridas Petelo. Será muito bem-vindo.

Quase na hora da largada e vejo o Fabão, foi um prazer poder abraçá-lo depois de tantos comentários trocados. O Fabão tentando manter a concentração e eu lá, falando mais do que matraca na semana santa.

Eu o Fabão caminhamos até bem próximo ao tapete nos cumprimentamos e cada um partiu no seu ritmo.

Segui como dava e, contrário do que supunha, só fiquei mais tranquilo quando os corredores dos 10km seguiram no caminho deles. Sei lá, fez bem ao psicológico saber que eramos muitos, os quartas-feiras.

Achei muito bacana a festa que tinha na Praça Panamericana, as sombras das arvores são bem-vindas. Ainda mais para mim que nunca fiz um treino curto sequer que se iniciasse antes das 09:00. Foi menos dificil correr no sol que eu esperava. No fundo, achava que morreria, só pode.

Toda oriental que passava eu olhava para o pés, na esperança de reconhecer a Maymi através dos seus tênis invocado.

Também próximo a Praça Panamericana puder ver Thiago e Paulo, gritei para que eles acelerassem porque eu ia no encalço deles. Mais um cumprimento do Fabão que aquela altura devia estar uns dois km na minha frente fui na batida. No Villa Lobos o número de corredores aumentam. Muitos visitantes do parque correm o trecho que segue do Portão principal até a entrada do esctacionamento do lado. A partir do 18km mantive-me firme para não perder a passada. No km 21,1 eu subi ainda pomposo a viaduto da Cidade Universitária. Mas na avenida da raia olímpica, como esperado, eu me arrastava. Um trotezinho para lá de safado. No posto de Gatorade parei, peguei dos copos e caminhei pelo tempo necessário para saboreá-los. Dali em diante até pensei na estratégia de eleger corredores para ultrapassar. Mas não rolava. No máximo emparelhei. Queria acelerar mas nas pernas já pesavam. Terminei sem sprint, mas muito feliz. Orgulhosíssimo.

Ah, também teve a caminhada de 3km. É que o ônibus que tomei em direção ao Ibipuera quebrou.

Foi um enorme prazer cumprimentar o amigo Fábio Namiuti, bem como os demais 100 Juízo que graças ao próprio Fábio, são famosos e conhecidos, como o Zebra e o Fábio Matheus. Também foi um prazer conhecer o Guilherme Maio. Do seu mal eu também padeço e vamos superar isso. Parabéns pelo esforço.

Não sei o que aprontei que não encontro mais a foto que a Janete (esposa do Fábio Namiuti) tirou de nós. Aguardo as do Alecão, então.

Não podíamos mais esperar (o Alecão e eu), e acabei não vendo o Fabão, Thiago e Paulo. O tempo deles foi ótimo, espero que a satisfação também.

A noite eu liguei para o Thiago e deu caixa-postal. Uma pena não termos nos visto.


Mundo pequeno: Encontrei um conterrâneo: Petelo.
Nossas mães são vizinhas em Regente Feijó.


Grande Fabão


Antes de o sol me abater eu ainda estava assim: todo faceiro.

Da esquerda para direita: O Capitão Zebra, a zebra do dia e o Fábio Namiuti

CLASSIFICAÇÃO NUM ATLETA IDADE FX.ET. EQUIPE TEMPO TEMPO LÍQUIDO

1894 º 13038 ROBERTO YUITI MAKI 52 M5054 03:14:08 03:02:20 NIPPON
1895 º 11736 EDUARDO CONSTÂNCIO 44 M4044 03:05:56 03:02:21 molusco DUDA
1.896 º 13104 CLAUDIO LUCIO DUNDES 36 M3539 EX-sedentário 03:16:41 03:02:31
1897 º 11863 DANIEL MARMUGI FARACHE CORRER DA SILVA BORA 33 M3034 03:07:42 03:02:39
1898 º 6250 VITOR RODRIGUES DE OLIVEIRA 58 M5559 03:06:16 INDIVIDUAL 03:02:40

BrincaBento na Cãominhada Paulistana

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Neste domingo o Bento Não Serviu-me de lebre . Muito pelo contrário, NÓS Que o acompanhamos NUMA festa Que, a bem da verdade, Foi Uma cachorrada. A paulistana cãominhada Aconteceu na Avenida Politécnica, Onde estara o pórtico da Chegada dos 25 quilômetros da Maratona (Será Que eu o alcançarei.)

O Bento Tirando o Seu RGA


O Henrique de Dálmata


Três Dálmatas

PTT – Pirituba Trote Tour

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No frescor da madrugada, avançando pela manhã. Sem relógio, só curtindo o meu bairro, com as pernas e pulmões.

Delícia de treino. Não andei em nenhuma subida.

http://www.mapmyrun.com/route/br/s%e3o%20paulo/331127176717820848

Antes de sair de casa, liguei a TV para ver a hora. Eram 05:12. Quando entrei de volta em casa, liguei-a novamente e eram 06:57. Ótimo. Como é gostoso curtir e se orgulhar de um treino.

Vinte quilômetros – adendo

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Fiquei mesmo devendo um post mais destalhado. Senti que tinha de postar, mas o fiz num daqueles segundos em que a gente se sente a última bolacha do pacote. Passou, todo mundo tem estes instantes, e fui postar justo num destes. Besteira.

Se eu fosse discorrer naquela hora, seria um desastre, porque só ficaria em evidência a frustração de um treino que não teve o desfecho planejado. Só o desfecho foi frustante. O início e o meio foram perfeitos. Instante de frustração que passa e a gente reflete sobre as coisas boas. Interessante que o Fábio falou sobre isso hoje, no arquivo de corridas, respondendo à Dani.

O Treino foi bom. E como ressaltado nos comentários. Em percurso de responsa.

No sábado eu tive um desarranjo. Por sinal, horrível, mas fiz uma oração na noite de sábado e acordei no domingo sem relógio nenhum tocando. Que delícia. Até a hora de dormir ainda não tinha respondido à Mari sobre onde eu iria treinar. Eu não tinha decidido. No meu íntimo tinha dúvidas se iria mesmo treinar.

Eu fiz o percurso carregando suprimento para quatro horas de treino. Comprei mais um cinto de hidratação. Agora são três para completar minha fantasia de Lento Forte (e autosuficiente). Carreguei três garrafas e nem cheguei a usas duas totalmente. Além de cinco sachês de gel (só usei três), celular, chaves, docs. e din din. Gosto de saber que poderei treinar forte, um dia, sem depender de estrutura nenhuma. E nos 25km, como vou passear e curtir quero aproveitar que já faço força, para levar máquina fotográfica, caderninho de autógrafo (brincadeira, não chega a tanto) e o que mais me der na telha.

Parti da Mutinga bem lento, curtindo as costas livres mas preocupado se haveria nenhum contratempo intestinal. Não houve. Pelo celular achei que iria monitorar o tempo, mas não dei conta. Perdi a conta. Só me lembro que com uma hora e meia de treino eu estava passando por cima da Bandeirantes. Segui adiante pelo rodoanel mais um tanto, para poder pegar Bandeirantes na contramão certa (contramão certa é ótima, né, mas quem corre sabe do que estou falando).

Voltando pela Bandeirantes, peguei o vento contra, o que amenizou muito o calor, mas quero acreditar também que tenha me exigido mais força Quero acreditar, não sei se isso aconteceu realmente,talvez sim, talvez não.

Das últimas vezes que corri na Bandeirante me deu desânimo sempre que atingia dois quilômetros do ponto final (ponte da Mutinga por sobre a Bandeirantes (uns 200 metros antes da placa de 17km- na contramão). Não senti este desânimo ontem, mas porque eu não me dei conta de que estava chegando, avistei a ponte, mas achava que era a ponte anterior. O que me fez subir pelo km 18 numa boa, quando vi que era ponte de chegada mesmo, parei. Simplesmente parei. Não estava cansado, tinha forças, mas parei, só porque vi a ponte. Senti-me um cretino caminhando aqueles quatrocentros metros sem nenhuma razão para aquilo. Pelo mapa ainda faltava mais de um trecho até a ponte e a mutinga mais 1km, mas o percurso eu desenhei há algum tempo, acabei correndo um percurso maior que o desenhado no mapa, exatamente no rodoanel, para manter-me na contramão. Aquela cretinice, na hora, fez-me temer os 25km. Fiquei imaginando eu parando no km 22 só porque não treinei mais do que isso antes, coisa e tal. Uma besteira. Eu sei. Mas senti isso. Estou longe de desanimar. Muito pelo contrário. Estou sonhando altíssimo, nem imaginam. Mas fato é que naquela hora eu fiquei muito frustrado com aquela parada besta. Posso considerar como desperdiçado terceiro sachê de gel que tomei.

O treino foi ótimo. Exigiu-me força e perseverança. Seguir na trilha molhada na subida/curva perigosa do km 19 da Anhanguera; pular mureta; escalar de quatro o viaduto de acesso à contramão do rodoanel. Tudo isto foi ótimo e estimulante treino. Meu corpo aguenta os 25km. Só me resta curtir. E farei isto. Obrigado ao Thiago e a todos, por exigirem que fizesse este relato e desabafo. Estou leve.

Eu amo tudo isto. E mesmo com curso, trabalho e estresse eu vou ser feliz em tudo que eu tiver direito sobre as pernas em movimento. E tenho dito.

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No meu anel viário particular. Se olhar no link, verá que na avenida perto de casa, parti pela esquerda e voltei pela direita. Foi a volta completa casa/anhanguera/rodoanel/bandeirantes/casa. Foi a primeira vez que saí 08:00 para treinar. O percurso é bom, mas não em quaquer dia e hora.

http://www.mapmyrun.com/route/br/s%e3o%20paulo/676127068755832825

A dieta vai de mal a pior, preciso de mais regularidade no treino.

Lento Gordo Forte – LGF 001

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Este post eu dedico a minha amada esposa, que está me dando uma força incrível neste momento e me propocionando a chance de fechar um ciclo.

Dedico também este post ao Thiago, segura este coração, meu amigo, e ao Fábio Namiuti, que embora não tenha culpa nenhuma de minhas insanidades, e de quem mais me lembro com certo orgulho nos meus treinos sem juízo.

Como comentei no blog eu engordei nos últimos 7 dias. Não importa, os treinos de terça e de quinta são a prova de que os quilos a mais até ajudaram na corrida, só tenho de me cuidar para que isso não afete demais meu psicológico. Seria fatal.

Na terça-feira, enfrentei subidas rotineiras com um afinco inédito. Foram gostosas de subir e senti que tinha força para me impulsionar. Seis km em 47 minutos, mais exercícios de força. Já consigo executar duas séries de abdominais. Palmas para mim!!!!

Quarta-feira a noite eu tive uma crise do meu distúrbio alimentar. Mas na quinta-feira acordei bem e só não corri, porque ainda passava mal com tudo que tinha comido na noite anterior. Por isso, enfiei a tralha na mochila já pensando num treino sem juízo.

Como na quina-feira santa, transformei-me em Lento Forte, desta vez, Lento Gordo Forte, na loja de reparos da Benê, grande amiga e incentivadora. Fotografei como isto acontece.

Assim que saí da loja da Benê foi que eu senti o peso absurdo da mochila, acredito agora que só não estou de cama, porque os quilos extras me deram suporte.

Segui num trote lentíssimo, mas muito bom, considerando o saculejo desajeitado nas costas (preciso comprar uma mochila igual a da Mari). Abaixo tem um link do percurso. Segui passeando e desligado que eu sou até me perdi do caminho e corri 200 metros na Marginal Tietê (ai de mim se a Mari ler isso).

Voltando um pouco, mudei de caminho, quando cheguei na Estação Sumaré do Metrô eu me enveredei pela Sumaré, quando já estava cercado de Palmeirenses que me dei conta de trajava preto e branco e piscava na minha testa um letreiro enorme: “Sou corinthiano, mas não batam em mim, por favor! Mas eles nem perceberam minha presença. Isto é sacanagem. Eu lá, sentindo-me o máximo e ninguém reparou. Triste demais.

Depois de passado o Viaduto Antártica o plano era seguir pela Marquês de São Vicente até a Ponte do Piqueri, mas preocupado com as costas e com a mochila cujas as alças vão se afrouxando conforme o saculejo nem vi como fui parar na Marginal Tietê, segui pela calçada até encontrar um rua qualquer que saísse dela. Foram ums 200 metros que não acabavam mais.

Dei uma paradinha rápida na Marquês para ajustar as alças da mochila e seguir no meu trote. Senti um pouco de medo de passar rente a favela que tem na altura da linha do trem, no Piqueri, mas segui determinado e fui novamente ignorado. Não dou mais cartaz mesmo. Logo depois eu paro de trotar e sigo caminhando pela Raimundo Pereira de Magalhães até casa da Vó do Henrique, onde ele me esperava com um delicioso abraço no paizão melado de suor.

Ponto negativo do treino: Pilei concreto por 14kms. Foi trotinho, foi lento, mas não façam isto pelo amor de Deus. O treino foi sem juízo, sou fascinado pela adrenalina que isso causa, mas é um perigo, reconheço.

Ponto positivo: Estou com a confiança a 1000. Agora eu até conto com este peso extra para me divertir nos 25km da Maratona. Dez dias atrás eu não teria suportado o saculejo da mochila pesada. Não estou aqui fazendo apologia a gordura, mas ela até que me ajudou.

Link para o percurso.
http://www.mapmyrun.com/route/br/s%e3o%20paulo/111127141553966695


Obrigado Benê, você é demais minha amiga.

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