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Início de temporada – Cuidados básicos
2Início de temporada. Foco, preciso de foco. Não me peso desde o dia 27 de novembro de 2009 e passei por muitas farras alimentares. Até aí nada de mal. Mas é chegada a hora de traçar estratégia tendo em mente tudo, objetivo na corrida, pós graduação, escritório e FAMÍLIA. Além disso, preciso lembrar do meu objetivo que é voltar à casa dos dois dígitos (peso) e fazer um teste de esforço para aferição de risco cardíaco. Minha consulta será no fim da tarde. A noite eu posto como foi.
Início temporada
1Atualizando: Sábado, 30.01.10, corrri dois quilômetros propositalmente descalço na praia. Muito bom. Isto aconteceu no final do dia, por volta das 19:00 horas, depois de feito parte de um esbórnia regada a churrasco e cerveja. Dois quilômetros naquelas cirunstâncias, e me sentindo bem, foram mais do que ótimos.
Domingo, 31.01.10: Eu fui o instrutor de educativos para corrida, meus alunos foram o Henrique (4 anos) e Lorena (quase 3). Para eles que, que executavam os movimentos melhor do que o instrutor foi diversão. Fora isso fiz vários tiros de 40 metros da cadeira até a água do mar, Uns 10, no mínimo.
Segunda-feira: EU NÃO TREINO DE SEGUNDA-FEIRA!
Agora, quer dizer, terça-feira: Dois quilômetros com o asics. Só dois quilômetros? Sim, só dois quilômetros. Estou reaprendendo a correr. E olha que estou inscrito numa corrida de 25 km.
Consiga um parceiro para treinar junto
5Ontem era um daqueles dias em que a cabeça quer treinar, mas o corpo reclama por ter ficado 6 dias sem correr só comendo doces. Eu iria treinar de qualquer forma, mas daquele jeito…
Eis que descendo a rua de casa, meu vizinho, o Japa (Fábio Hashimoto) estava na calçada e me disse que seu fosse trotar que ele iria junto.
Mas é claro!
O treino que tinha tudo para ser um fiasco foi muito bom. Sete quilômetros e meio sem repetir o percurso e o Japa, que não fez inscrição em nenhuma corrida porque se dizia despreparado, subia as ladeiras se segurando para não me deixar pra traz.
Combinamos de treinar uma vez por semana juntos. Vamos ver. Treinar com o Japa tem um diferencial ímpar. Como é skatista desde que as rodas de tal equipamento eram quadradas, tem uma flexibilidade nota mil e me obriga a alongar corretamente, e muito. Um verdadeiro personal nesse quesito. Apesar de morarmos na mesma rua, só depois de três meses ensaiando, que a gente conseguiu fazer o tão prometido treino juntos. O Japa é daqueles que não precisa fazer treino específico para poder participar de provas como as que participamos. Além de skatista também usa a bike como meio de transporte até o trabalho. Regularmente ele faz uns treinos ninjas em parques, do tipo exército, musculação livre, sei lá, todos criados por ele mesmo, mas alguns deles até se parecem com os que tenho lido na contrarelógio. Ele disse que não ficará de fora de nenhuma prova de revezamento que porventura participemos.
Estou renovado e finalmente imprimi quatro vias da inscrição dos 25km da Maratona. Colei no guarda-roupa, na porta da geladeira e no espelho do banheiro. Outra eu trouxe para cá e colei na capa da agenda. Isso tem de surtir efeito. Rs…
Em tempo: Em 2004 o Japa e eu, corremos numa equipe de 8, na 12ª Maratona Pão de Açúcar. A equipe era formada por grande e especiais amigos. Foi perfeita, mesmo eu tendo participado já depois de engordado e sem treinar, quase morri para correr os 5km iniciais.
A minha amada também participou dando apoio e principalmente se divertindo junto.
Aos amigos queridos da foto: Rodolfo, Carol, Ricardo, Giba, Fábio, além do Kleber, Dri, Paty, Fabricio. Fica o convite para formamos novamente um grande e festiva equipe de revezamento. AMO VOCÊS.
Eu e o Henrique: muita emoção!
12Eu não brinquei quando disse que abriria meu descanso com uma corrida de 10km. Eu cheguei na praia no sábado às 23:30 horas. Pilhado porque tinha passado as 24 horas anteriores correndo para deixar tudo no esquema para a minha merecida semana de descanso. Só consegui dormir as 03:00 horas e as 06:00 levantei e fomos de Itanhaém para Praia Grande. Mari, Henrique, com sono e eu. Já está virando rotina. Segunda largada de corrida e eu no banheiro químico, mas desta vez só número 1, sem complicação. Pouca gente na corrida e percurso na areia da praia, muito bom. Foi menos fácil do que esperava. As poucas horas de sono, cansaço acumulado e a maresia (estranhei bastante a roupa colada e me sufocando embora tivesse bem mais fácil manter a respiração), todos esses fatores somados, fez com que eu ficasse visualizando o Henrique me esperando de sorriso e braços abertos, para poder me manter no meu rítmo.
Correr naquela areia batida é muito bom, mas os riozinhos para serem pulados e a mesmice da paisagem só foram superados pela festividade do evento. Durante o restante da semana eu não consegui correr nenhum dia na praia por mais de 2km.
Mas na chegada o Henrique me aguardava e cruzamos juntos a linha de chegada com direito a comentário da Locutora. Foi muito emocionante para mim. Um ano atrás eu mal conseguia fazer castelos de areia com o meu filho e agora, cruzando a linha de chegada de uma corrida com ele. Dando a ele o prazer de pegar “a nossa medalha de campeão”. Chorei só um pouquinho, mas eu encheria um caminhão com a minha emoção.
No decorrer da semana dei férias para a dieta e consumi doces que compensaram os que deixei de comer em 2009 todo. Agora é bola pra frente. Dieta e retorno as corridas que só estão me dando prazer. A foto diz tudo.
529 346 CLAUDIO LUCIO DUNDES 36 M0099 525 M EX-SEDENTARIO 01:08:21 01:06:46
O melhor, disparado
16Ontem a noite fiz o meu melhor treino. Fui correndo da casa da Ana até em casa fazendo um caminho direto, que pode ser visto no mapa (link abaixo). Saí 20:08 horas e cheguei às 21:32 horas. Foram 10 km de pura adrenalina. Sem mochila apenas com os cintos de hidratação, um para a água e outro para chaves, celular e RG. O caminho que fiz não tem subida, mas foi repleto de muita aventura, como, por exemplo, atravessar a ponte Atílio Fontana (de acesso à Anhanguera) em plena obra. De lembrança ganhei um pequeno rasgo na mão esquerda, o qual nem me lembro como aconteceu. Tudo precário, coração a mil, com medo de despencar no meio do rio Tietê ou na Marginal (o que seria fatal). Eu não consegui ver onde pisava com os faróis dos carros vindo na contramão. Eu não recomendo que façam o mesmo. Mas foi animal. Ah… isso foi sim. Um orgulho besta!
Passada a ponte, a chuva veio, e veio com tudo que tinha direito. Dificil era enchegar. Fui na marginal contrária da Anhanguera torcendo para achar logo uma passarela e chegar em lugar conhecido. Passarela gigante e chuva torrencial. Na Avenida do Anastácio a chuva me cegava e enchurrada na altura da canela, o que me exigia uma forcinha extra. Mas valente. Certos momentos eu tentava justificar o desempenho fantástico (para os meus padrões). Caramba, eu tinha escrito dois parágrafos super legais e os perdi, tenho de me disciplinar a escrever os posts no word, depois colar aqui.
Resumindo o que tinha escrito, parei de procurar desculpas. Eu curti o sucesso do meu desempenho. Fruto merecidíssimo de todo esforço que empreendi neste tempo todo. Fiquei orgulhoso com tudo. Com o percuso (muito legal), com o tempo, com as passadas, tanto no plano como nas subidas.
Quando cheguei no portão senti uma vontade enorme de gritar vitória. Mas contive com receio de que os vizinhos pudessem chamar o resgate do Pinel.
Já em casa eu tinha de fazer algo para compensar o esforço. Vinte minutos com gelo sobre as canelas, apenas para dizer obrigado pelo prazer que me proporcionaram e, principalmente, por não inflamarem ou se lesionarem.
Até agora estou meio passado. Uma sensação besta, gostosa, sei lá. Quem corre entende.
A seguir, o link para o mapinha:
http://www.mapmyrun.com/route/br/s%e3o%20paulo/939126276832737785
(Na chuva) Um dia é pouco, dois já está de bom tamanho
1Depois do primeiro e delicioso LSD eu só caminhei na quarta-feira. Cinquenta minutos de caminhada, só para falar que me mantive ativo por algum tempo. Sete da manhã e já estava de caminhadinha feita e satisfeito.
31/12/2009 – Quinta-feira – Estou em Itanhaém. São 19:00 horas e está chovendo muito, mas saio para correr mesmo assim. Um vai de 3km, pelo aslfato e um vem, idem, pela praia. Uma delícia. Não marco o tempo, mas vou soprando bem, desenferrujando (ou tentando) as pernas do trote longo da terça-feira.
01/01/2010– Sexta-feira – 18:30 horas. Já não é mais tão engraçado pensar em treinar debaixo daquela chuvarada, menos ainda é calçar os tênis ainda encharcados da corrida da véspera. Mas lá vou. Faço umas flexões, uma dezena de pula-e-chinelo e ganho a rua. O mesmo vai e vem, só que tudo no asfalto, na contramão da Rodovia. QUE PERIGO?! Risos… Com o trânsito, os carros vinham a 10km por hora. Perigo nenhum. Muito pelo contrário. Estranhei ninguém ter feito gracinha com o gordo debaixo da chuva, na contramão do acostamento, já não estou mais causando espanto e estranheza (que chato). Não soprei tanto como na véspera, mas foi uma corridinha, ou seja, mais do que o trote de sempre. Me irritei só de pensar em repetir o ritual de sair na chuva mais um dia. Três dias seguidos não daria não.
Em tempo: esqueci de dizer que corri esses dois dias com um modelinho ridículo. O gordo simplesmente corria sem camisa e com a bermuda de ciclista. A coisa mais fofa de todo litoral sul, com certeza.
02/01/2010 – Sábado – Day Off – Está aí uma boa desculpa para a minha preguiça. (Voltei para São Paulo)
03/01/2010 – Domingo – Saí de casa 08:30, com toda a produção de Lento Forte. Parecia que daria a volta no globo terrestre, carregando tudo o que precisava. Tomei um ônibus até a frente do CEAGESP, de lá parto para o Villa Lobos num trotezinho safado, mas decidido a ser longo.
Que nada, com aquele sol de rachar, num horário que nunca treinei (10:00 horas), desisiti com 50 minutos. Tanta produção para nada. Foram 16 minutos até o Parque e o restante lá dentro.
Caminhei por mais 01H20Min até à casa da Ana. Fazendo o caminho Cerro Corá (inteirinha)/Heitor Penteado/Avenida Pompéia. Cheguei no destino com os músculos das pernas reclamando.
Saldo do Feriadão: P O S I T I V O. Muito bom!
Depois de um trote sempre vem outro trote – Ressurgido das banhas: Lento Forte – LSD 001
5Estou feliz e leve como depois de um mega show de Rock. Valeu a paciência, a dieta e o blog. Hoje fiz o meu primeiro LSD (Long Slow Distance) ao bom e velho estilo Lento Forte (codnome que usei alguns meses de 2007), todo carregado de penduricalhos, parecendo mais uma mula de cacau (com mochila, pochete de hidratação na cintura e mais outra na altura do peito presa as alças das mochila para o transporte do celular – bem à mão).
Foram duas horas e cinco minutos de trote cravado. O primeiro LSD de vários que pretendo realizar aumentando o tempo de duração, progressivamente, até o limite de três horas.
O treino já tinha sido pensado para ser de casa até a casa da Ana, minha irmã, que fica na Rua Tavares Bastos, quase atrás do Hospital São Camilo, na Pompéia.
Na noite de ontem gastei meia hora só arrumando a roupa de trabalho em sacos (para congelados) para não molhar, mas não tinha decidido sequer qual caminho eu faria.
Quatro e meia da manhã o telefone toca e pulo para debaixo do chuveiro. Chuva? Mudo a opção dos tênis, calço o asics, mais sujo e já testado e aprovado em temporais.
Surge a indecisão: caminho reto/curto com ritmo ou trote longo fazendo caminho mais longo? Fico tentado ao trote longo. Mas não comprei gel? Vai banana passa, mesmo.
Cinco da manhã já vou em direção ao portão, está chovendo mas estou muito animado. Pudera, sai tomando uma lata de red bull, que bem que poderia me dar um bote no lugar de azas (brincadeira, só chuviscava). Solto o cronômetro e caminho até a mutinga quando arrisco o início do trote uma alça da mochila se solta.
São 05:10, vou voltar. Voltei para casa e botei tudo dentro de uma mochila da Mari, da nike muito boa, aliás, uma delícia, eu já estava sentindo desconforto com a minha nas duas quadras que caminhei. Com a da Mari, fiz todo o percurso na boa.
Bem, parti no trotinho e chuvisco e estou muito animado já pensando no tempo de duas horas até o meu destino.
Mutinga, Raimundo até o Barrancão. A partir dali fiz o caminho dos ônibus até a Edgar Facó. Em cima da Ponte do Piqueri, decido comer uma banana desidratada. Erro grosseiro e imperdoável. Claro que nunca tinha lido que alguém tivesse comido isso em atividade. Tem de mastigar muito, não dá para respirar, horrível. Aprendi da pior forma. Nunca mais.
Ermano Marchetti lá vou eu. Na marquês de São Vicente há poças na calçada. E na avenida os poucos carros que ali vinham o faziam rente a calçada, o que me fazia ficar pulando de cá pra lá (calçada/rua e vice-e-versa)
Sempre na contramão fazendo, portanto, o maior tangenciamento possível. O bom de trotar é que nos faróis fica-se dando micro voltinhas, o que seria horrível de se fazer para quem estivesse em efetiva carreira.
Viaduto Pompéia, olho no cronômetro e só tinham se passado 01H20Min, quebro a esquerda ganhando a Franscisco Matarazzo, passo embaixo do Viaduto Antártica e subo a rua Airosa Galvão, duas quadras desta e viro a diereita pela Tanabi até o início da Sumaré. Nela trotei por cinco travessas até virar a esquerda na Rua Campevas. Dali virei na terceira a direita para pegar a Rua Vanderlei, cruzando a Apinagés até chegar à Aimberê. Esqueci de dizer que a ladeira da Rua Vanderlei era de chorar e a minha corrida estava mais na intenção do que no efeito. Mas segui nos movimentos que a copiam, cujos efeitos e o esforço não são nada parecidos com o de caminhada. Na Aimberê subi mais uma e virei na Caiowa até a Alfonso Bovero, a esquerda. Duas quadras nela e faço o retorninho da Cotoxó para ganhar a Tavares Bastos, duas quadras cruzando a Pompéia e correndo para o Abraço. Ou melhor para o Banho quente e o café da manhã que me aguardava na Ana. Um beijo na minha princesa e vim feliz da vida para o escritório.
Sobre o Long Slow Distance, ver matéria na contrarelógio no subtítulo: Corredores principiantes:
Sentimento do agora
3Tenho eventos, treinos e muitas sensações passadas para relatar. Mas quero falar do que estou sentindo agora.
Eu iria treinar hoje, mas sequer consegui colocar o relógio para despertar, acordei assustado às 04:20 horas (um bom horário para treinar), mas o fiz de mal jeito e cheio de dores, NO SOFÁ: aquele velho companheiro do qual não estava sentindo nenhuma falta.
Decidi não treinar. Não tem sentido castigar o corpo por conta de farras e excessos.
Por um lado foi bom me lembrar mais uma vez de que por mais que eu tenha evoluído, um deslize apenas e fico refém do sofá.
Decisão tomada, dormi mais duas horas, na cama.
Vindo para o escritório, fiquei preocupado em como reagir frente as farras alimentares do Natal (que durou quatro dias, diga-se bem). Mas decidi não ficar preocupado e pensar em algo bom. Foi aí que me lembrei de que a banana que tinha comido ao acordar me fizera bem ao paladar, e que uma maça cairia muito bem, como sequência.
Então saí do Metro Trianom e desci duas quadras da Pamplona para colher as maças de minha maior predileção: no Pão de Açúcar. Para arrematar, na volta uma passadinha no MC Donald´s para pegar um balde de café.
Satisfeito com a escolha, café numa mão e sacola de maças lindas e saborosas na outra, pude então, mais tranquilo, deixar-me contagiar pela atmosfera da São Silvestre que já toma conta da Avenida Paulista. Fui tomado por uma sensação muito boa boa. Uma confiança, repleta de pensamentos bons que fazem inundar também o corpo, que, no momento certo, terá o movimento que minha cabeça acordou pedindo. No tempo certo eu o acarinharei, como sempre pregado neste nosso espaçozinho.
Trabalharei até quarta e vou me deixar impregnar de São Silvestre. E, no mesmo horário em que ela estiver acontecendo, correrei se possível, na praia, a mesma distância, tentando visualizar através do meu suor, a felicidade do Thiago Zamiht, na prova.
Feliz Natal – correndo
2Sábado passado eu, Claudio, Thiago e Paula, encaramos a prova de natal da Corpore. Foram 6 km que eu encarei correndo o tempo todo (ou quase).
Foi um desafio e tanto, pois não tive uma semana legal, encarando alguns medos interiores, mas a corrida veio e revitalizou meus pensamentos. E que venha os desafios!
Desta vez a minha família estava lá. Minha mulher torcendo por mim e meus filhos vendo o papai correr. Coitados, foram na esperança de ver o “Show da Turma da Mônica” e apenas viram a Mônica mandando beijinhos e distribuindo alguns abraços. Posso dizer que isso faz a total diferença. Motiva saber que eles estarão na linha de chegada esperando a gente.
Largamos, eu, Claudio, Thiago e Paula. No primeiro quilômetro eu acompanhei quanto pode, tanto que fizemos em pouco mais de 7 minutos. Mas a partir de ai, percebi que estava puxado e falei para o Claudio que iria diminuir o rítimo. Segundo quilômetro em 8 minutos e diminuindo… Mesmo porque para chegar no terceiro quilômetro, foi necessário encarar a subida que tem após o portão do IPT. Nesta subida senti o fígado e sugeri ao Claudio para continuar o rítimo enquanto eu caminhava para recuperar, foram 200m e logo chegamos no topo e depois era descida e plano apenas… Não parei e consegui acelerar um pouco no final antes de cruzar a linha de chegada. Muito legal, muito emocionante, muito tudo.
Na chegada, o Claudio disparou e correu até a galera pegando o Henrique e o Maurício no colo. Vi que ele queria me dar o Maurício, mas no estado que estava não iria conseguir segurá-lo e ele acabou cruzando com os dois no colo. Foi bem emocionante.
Thiago e Paula, cruzaram a chegada ao tempo de 45 minutos de prova (aproximadamente).
Eu e o Claudio cruzamos com 55 minutos.
Quero mais!
Espírito de equipe
8Doze dias sem treinar. O retrocesso de um furo no cinto e pesadelos com a possibilidade da volta da apnéia que me afligia até agosto. E estress em cima de estress. Aliás, eu nem deveria estar postando neste horário. Mas não resisti. Isto é importante.
Intereressante demais esse apoio e incentivo mútuo que acontece aqui. Fiquei tão feliz com a notícia do Thiago que parecia até que eu tinha ganhado a oportunidade de ir naquela festança. Caiu de uma forma tão positiva que nem me estressei com os acontecimentos do resto do dia.
Por causa da chuva, fiquei das 19:00 às 22:00 na plataforma do trem, na Barra Funda. Isso teria me deixado alucinado. O que que não aconteceu. Comprei a contra relógio de dezembro e a li inteira. Com direito a releitura da matéria dos pulinhos.
Cheguei em casa às 23:40. E 10 minutos depois saí com o meu fiel amigo Bento para a Rua. Estou completamente sem relógio (o único era o do celular que foi furtado de dentro do carro). A notícia tinha me afetado de uma tal maneira, que nem me lembrava do peso extra, dos dias sem treino e do estress dos últimos dias. E a minha postura, acredito que nunca tinha sido tão eficiente. Até arrisquei a treinar rampas, mas desisti na terceria vez que “ramparia”. Disse pra mim mesmo: Relaxe, curta o passeio, a companhia e sossego da madrugada. Por Deus, como foi gostoso. Quem engordou? Não treinei? Nem me lembro deste detalhe. O que importa é que a minha gana voltou com tudo. Estou com plano de “puxar ferro” durante os próximos trinta dias. Com isso reforço a estrutura e ainda compenso as invevitáveis comilanças das festas fazendo um supino e uma rosca direta. A corrida pra mim agora é sagrada. Não pode ser usada para compensar deslizes. Fazer isso é algo que se não trás lesão, trás fadiga psicológica da atividade e nenhum ganho em performance. Isto é Claudião procurando fazer dos erros, acertos, Gente!. Aplausos por favor.
De volta a casa. O treino não acabou. Fui para o gramadinho (recém aparado) tentar executar os pulinhos sobre os quais tinha lido na revista. O nome é pomposo: pliometria. Explicações cientificas detalhadas, mas na verdade mesmo, aquilo foi desenvolvido e aperfeiçoado no centro de treinamento do São Paulo Futebol Clube. Saltinhos como aqueles, fazer corretamente. Sei… Só mesmo um Bambi. Mas deixemos essas porcarias para lá. Que isso?! Ainda bem que ninguém viu e que o Bento não fala. Um fiasco completo. Eram quatro tipos de saltitos, executei mal e porcamente duas vezes uma séria de cada, com 10 repetições. Quando o Alekão estiver junto, pedirei para filmar, para que eu possa, ou desistir, ou tentar aperfeiçoar. Façam suas apostas. Mas ainda que eu faça muito bem, continuarei sendo Corinthiano.
Para terminar, três séries de agachamento livre, de 10 repetições cada. Esqueci de dizer que antes de sair para “correr” (aquilo é trote, Mano, e dos vagaba!) eu fiz três séries de flexões de braço (ou apoio, como alguns chamam. Apoio para mim é: “Thiago, estou com dor nas costas, o quê que eu faço, pelo amor de Deus?!, como fiz uns tempos atrás). Voltando aos exercícios, as duas primeiras séries foram de 20 repetições e a última de 30. Isto mesmo galera! A minha estratégia de só fazê-lo (o apoio) de 72 em 72 horas, está surtindo efeito. Não tem nenhuma competição de “apoio” por aí não? Estou mais apto para isso do que para correr. Mas correr é “a atividade física que eu adoro” (Alekão, como eu linco para para os conselhos do Dean?!)
Entrei dentro de casa eram 01:15 Horas. Com a endorfina a mil, não conseguia dormir. Aliás, não dormi quase nada mesmo. Tenho um monte de tarefa atrasada, MAS ESTOU FELIZ DA VIDA. E viva a NOSSA equipe. Viva o esporte. Viva a solidariedade e companheirismo entre os Corredores. Viva o São Paulo. Êpa! Serão os pulinhos?
É isso. Sábado eu sorrirei bastante. Enquanto o Thiago correrá feito doido pra lá e pra cá, para pegar nossos melhores e mais gordurosos ângulos na Corrida de Natal. As camisetas são bonitinas. Não vejo a hora.
Em tempo: Thiago. Aproveite a festa. Vc tem todo o direito de ir focado no alcance de um bom tempo, em comemoração ao seu empenho em meios as atribuições que nos tiram da atividade física.
Mas caso desencane do relógio, lembre-se de mim e em voz alta cante “Adeus ano velho…” na subida da Brigadeiro. Falou?
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