Claudião

Claudião

Advogado que mora em Pirituba City - São Paulo - SP

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Posts by Claudião

Novo, de novo

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Nada como dormir cedo. Como Acontece em casa em Feriados que não viajamos, montamos acampamento na sala. Vinte e dua horas e eu já estava “ZZZZZZZZ”, como diz o Fábio Namiuti.

Sono rejuvenescedor, porque acordei às 4:50 horas me sentindo muito bem. Pude ir de Carro para a USP e cheguei lá às 05:55, garoava. Cheguei no bolsão da Psicologia e o Paulo Motta já estava partindo para ot treino. Ele voltou para me esperar. Nas três primeiras horas o Paulo treinaria na subida da Biologia. E lá fui com ele.

Sobre o Treino.

Subi 7 vezes a subida da Biologia, mas só o trecho de rampa constante que, segundo o relógio do Paulo, são 700 metros. O Paulo descia correndo, porque precisará estar preparado para isso nas próximas provas. Recomendou-me que descesse caminhando. Nâo fosse pelo Paulo o treino teria sido um fiasco. Foi bastante difícil para mim. Eu descia caminhando, sem ritmo, o corpo esfriava e era um martírio recomeçar a rampa. Na subida o Paulo cruzava comigo e pedia para diminuir o ritmo, se não não faria muitas rampas. Ele tinha razão. Se eu fiz sete, foi porque em todas eu estava muito lento. Como o Paulo já havia falado foi um exercício de paciência.

Contando com os 13 minutos que demoramos para chegar na Biologia, foram 1H50Min na Biologia, despedi-me do Paulo que completaria ainda as três horas de rampa antes de correr no plano por mais não sei quanto tempo.

Terminado o meu treino na biologia, decidi rodar um pouco, pelo restante do percurso que fazíamos em abril. Não demorou muito e pedi para acompanhar outro corredor, o Sílvio, conversando a corrida passou rapidinho com quarenta minutos para fechar o dia.

Total de Treino (copiando o blog do Fabão) 02H30Min. Incluindo aquecimento, rampas, caminhadas e corrida leve.

Estou me sentindo outra Pessoa. Felizmente parece que foi há muito tempo vivi aquele dia de perrenge, na sexta-feira.

Fica o meu agradecimento ao Paulo Motta pelas dicas. Nada como alguém mais experiente. As caminhadas foram chatas, porém profícuas.

Senti falta do Thiago no treino.

Treino no feriado – Parece que foi há muito tempo

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Sexta feira, 17:25 horas. Estou acabado. Não me comportei bem em festa junina e estou me sentindo muito mal. Ai aquele pastel. Aquele cuscus. Pastéis doces. Doces. Não dormi bem estou muito mal. Estou me arrastando. Dores no corpo e fraquesa. Eu treinei ontem, no feriado, bem cedinho. O treio foi tão bom, que por causa do mal-estar que estou sentindo agora parece que aconteceu há séculos.

Acordei no feriado às 05:00 da manhã. Saí de casa 05:30. Meia hora de caminhada e cheguei no ponto de encontro. Treinei com um cara que mora no Prédio da Minha Sogra, como sempre chego e saio de lá “a caráter”. Impossível não rolar assunto de corrida. Combinamos e deu tudo certo. O Grandão (é este o apelido dele) faz o percurso em 45 minutos. Fizemos em 57, o que para mim foi muito bom. Se quiserem ver, segue o link abaixo. Deverei repetir o percurso outras vezes. Se possível com o Grandão, para ele me puxar

http://www.mapmyrun.com/route/br/s%e3o%20paulo/751127568287491242

Eu quero acordar diferente amanhâ. E treinar!

Eu corro, paro e volto a correr. O trem também!

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Eu trotei por 40 minutos. Das 06:10 às 06:50. Banho rápido e não deu tempo de tomar café. Eu tinha de tomar o trem logo para chegar no escritório.

Mas o trem falhou. Os onze minutos dos quais tanto me vanglorio para chegar no metrô Barra Funda viraram 41 minutos. São 4 estações (Pirituba-Lapa-ÁguaBranca-BarraFunda). Na Lapa, a supresa. Tivemos todos de descer do trem. Em bloco compactado nos dirigirmos para a plataforma contrária passando pela passarela. O povo ficou louco. Todos esbravejavam e reclamavam do trem. Um aperto medonho. Desde novembro de 2000 é a primeira vez que isto acontece. Por que a galera estressou tanto? Lógico que estaria puto se tivesse atrasado para reunião. Mas o trem em si, não merecia tantos impropérios.

Eu aderi à multidão que tira foto da desgraça com celular. Mas hoje eu estava feliz e não via a fatalidade como desgraça. Até fiz um novo amigo, o Roger, com quem tirei foto quando as coisas se ajeitaram.

O trem corre, são apenas 11 minutos para fazer o trajeto. Hoje, parou, mas logo continuou na corrida de que todos esperavam. E o meu bom humor devia mesmo a minha felicidade de ter me reencontrado na corrida depois de ter parado. Parei mas continuo na corrida que me levará a ter o sono perfeito, pra sempre!

reCOMEÇEI!!

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Sexta-feira,28.05.2010, eu trouxe a roupa de corrida para o escritório. Mas nem por isso me empolguei demais. Foi um trotezinho da Av. Paulista com Augusta (caminhei do escritório até lá com o meu amigo do escritório) que não passou da Heitor Penteado. Vinte e dois minutos de trote mais uma caminhada de 10 Minutos. Somando com os vinte minutos do treino que havia feito de manhã, penso que foi muito bom.

Sábado, 29.05.2010, o famoso faça que eu digo e não que eu faço. Cometi o que eu mesmo denomino de heresia. A esposa esquematizou o final de semana numa unidade recreativa da associação da qual ela é sócia (afpesp) na cidade de Amparo. (Ela cuidou de tudo, reserva, pagamento, as malas e até a checagem do carro).

A Heresia foi que no meio do mato, natureza, e o treino que fiz, de 40 minutos, foi na esteira elétrica. Logo eu nem em chuva largo a rua em São Paulo.

A desculpa foi pelo fato de só ter conseguido um tempinho quando dia acabou, pelo menos a luz solar (18:00). Eu só tinha o tempo suficiente para o Banho da esposa e filho. Frio e escuro e pouco tempo, foi conveniente, mas uma heresia do mesmo modo. Treinei, de leve, já pensando no domingo.

Domingo, 29.05.2010, 05:33 horas, eu passei pela porta do hotel (não se chama assim, mas não lembro o certo) e sete minutos de caminhada ladeira abaixo até o portão (o lugar fica num morro entre Amparo e Monte Alegre do Sul) cheguei na Rodovia. Eram 05:40 e noite como nunca.

Fazia mais frio do que supunha e me acorvadei de tentar de me aventurar no caminho para Serra Negra, (sem acostamento nenhum e aquele breu). Se bem que havia lua, dava até para ver minha sombra no asfato, mas tinha de seguir atento com os carros que vinham, ja que eu estava na contramão e na pista.

Fui em direção de Amparo mesmo (pertinho). Embora o espírito quisesse não daria para ser um treino muito longo. Fiz a escolha certa, porque só clareou de vez as 06:40 horas. Bem antes de chegar a Amparo já havia iluminação na rodovia, eu corria por ela na contramão. Meia hora de corrida eu já chegava na cidade.

De longe avistei um Cristo no Alto de um morro e fixei-o como destino. Eu gostaria de ter subido o cume do Cristo sem andar, mas só com muito treino. Mas deu para tirar uma foto do Cristo ainda suado. Um gel, água e caminho de volta. De corrida ininterrupta foram 50 minutos, mais descanso, corrida e caminhada intercalada até o Hotel. Eu não forcei porque não queria que um cansaço do treino prejudicasse o dia do filhão.

Aliás, fiz muito bem em pegar leve. O dia todo foi de muita atividade. Prometi que botaria o filho a nocaute antes das 16:00 horas. Que nada, essa molecada tem uma energia inesgotável. Dei tudo de mim e às 18:00 pedi arrego. Que inveja do Henrique dormindo de roncar durante a viagem de volta e eu, lá, acabadão.

Um final de semana para lá de especial. Correndo de verdade e curtindo a família num lugar bonito.


Estava clareando quando cheguei no topo. Mil metros de rampa íngreme, em paralelepípedo.


Ainda bem que era Cristo, outro não perdoaria esta cara gorda na frente.

Re re re re re re re re re recomeço

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Não adianta chorar o peso engordado, o tempo parado. Compensar, pior ainda.

Agora são 23:51 minutos. Corri por 22 minutos. Foi um treinaBento de corrida. Senti vontade de correr mais um pouquinho, mas achei prudente não. Quero ganhar regularidade novamente.

Saí da inércia

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Estou sem tempo de escrever, mas me lembrei agora de uma história contada pelo Alecão, era sobre um sujeito folgado, aparecido, bem ao estilo do Claudião, que numa excursão para Santa Catarina, mesmo depois de ter se ferrado de verde e amarelo por causa de um ônibus errado em Registro (sem dinheiro e perdido), chegou de volta com parte da viagem já perdida, mas sem perder a pose. Assim estou eu, depois de uma depressãozinha pós sucesso nos 25km (fiquei tão feliz com o feito que esqueci de correr, menos de comer), mas estou aqui novamente botando pança, quer dizer, banca.

Aí Galera, estou de volta, pensaram que iram se ver livres demim. Estou de volta, mas não vou sacanear com nome de amigo, como fez o cara da história que ficou fazendo piadinha com o nome do amigo Gil (que era Adabagilson).

Ah, sim, o desafio, claro.

Foi dificil levantar as 05:00 horas, tenho acordado todos os dias nesse horário, mas para vir trabalhar, já para me por em movimento foi muito difícil.

Mas o fiz.

Trinta minutos de caminhada. De casa até a casa da minha sogra. Voltei de lá de carro, com o sogro.

Acabei de agendar minha próxima prova, que será no dia 20 de junho no meu amado bairro de Pirituba, pelo circuito SEME da Prefeitura.

O dia do desafio – Para mim e quem mais quiser

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Eu sumi. Não corri e engordei.

Mas isso mudará amanhã, porque será o dia do desafio para mim e para quem mais desejar.

Abaixo texto tirado do site do sesc.

O Dia do Desafio, realizado no Brasil desde 1995 e coordenado no Continente Americano pelo SESC São Paulo desde 1998, foi idealizado há cerca de uma década pela ParticipAction, entidade esportiva canadense, e difundido mundialmente pela Trim & Fitness International Sport for All Association (TAFISA), de origem alemã. Este evento tem por objetivo inserir a atividade física no cotidiano das pessoas a fim de melhorar sua qualidade de vida. Sempre realizado na última quarta-feira de Maio, o evento consiste em mobilizar o maior número de participantes em torno da idéia de praticar pelo menos 15 minutos consecutivos de qualquer atividade física ou esportiva. Sem estipular restrições quanto às modalidades escolhidas, o evento privilegia aspectos fundamentais para o convívio humano como acessibilidade, envolvimento, diversão, diversidade, segurança, além de trazer benefícios para a comunidade e a saúde, o que reforça uma nova atitude. Com isso, o Dia do Desafio tornou-se, através dos anos, um símbolo do combate ao sedentarismo, e hoje milhões de participantes no Continente Americano, cidadãos comuns, assumiram o espírito humanitário do esporte e do lazer como um direito de todos, sem exceção. Quanto à metodologia, à inscrição e realização se dá oficialmente por meio das prefeituras municipais que após manifestarem seu interesse são agrupadas em 7 categorias, seguindo o critério do número oficial de habitantes. Para as cidades brasileiras, é considerado o número disponibilizado no site oficial do IBGE, censo de 2000. Para as cidades do exterior, o número oficial de habitantes é fornecido pelos próprios órgãos municipais. Após isso um sorteio eletrônico estabelece o desafio entre duas ou três comunidades da mesma categoria, que irão disputar qual delas consegue mobilizar o maior percentual de habitantes, em relação à sua população oficial. A partir dos resultados obtidos, a classificação das cidades é estabelecida pelo percentual de participação em relação ao número de habitantes. Os ganhos da cidade vencedora são a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes e, sobretudo a disposição da comunidade para mobilizar seus cidadãos para a busca de uma vida saudável. Todas as cidades participantes recebem o Troféu de Mérito Comunitário pela realização do Dia do Desafio, e as instituições e voluntários que auxiliaram na realização do evento, em cada cidade, recebem também um Certificado de Participação, que são distribuídos a critério da coordenação local.

O meu desafio está lançado, amanhã eu direi como foi.

Que dia maravilhoso!

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A corrida foi melhor do que poderia esperar. Superou até as expectativas que eu tinha antes mesmo do ataque de ansiedade que me fez ganhar 5 quilos.

Quando eu vi havia terminado a corrida em 03h16m41s eu fiquei muito emocionado. Liguei para a esposa e a voz saiu embargada, lábios frouxos e em forma de bico, como os de crianças prestes a ficar em prantos. A noite, então, nem se fala. Eu não tinha idéia de que tinha demorado tanto para chegar no tapete da largada. Meu tempo líquido foi demais de bom. Estou até agora meio bobo, satisfeito e orgulhoso.
Mal dá para acreditar que fiz os 25km em 03h02m31s.

Sobre a corrida. Eu estava super nerovoso, desde a hora que acordei. Por mais que tivessem me dito o contrário, eu temia que os quilos a mais fizessem com que eu me machucasse, quebrasse nos primeiros kms, etc…

Para a minha sorte no ponto de ônibus eu vi uma corredora, que sempre vejo passar na avenida, mas nunca tinhamos conversado. A Luíza, que ia para a sua segunda Maratona de São Paulo. Não fosse ela eu teria tido um colapso de nervoso, por causa do ônibus que se atrasou.

Fomos juntos (de ônibus e trem) até a largada onde acabamos nos perdendo, mas eu já fui pronto para correr e a Luíza ainda tinha de se preparar e guardar os pertences dela. Adorei a Luíza, quem sabe eu ainda a acompanhe nos treinos longos dela no Toronto.

Assim que me perdi dela, uma supresa. Encontrei um conterrâneo. Nossas mães são vizinhas. Ambos não acreditávamos naquele encontro. Um registro disso e a confirmação do convite. Venha fazer parte do blog e das corridas Petelo. Será muito bem-vindo.

Quase na hora da largada e vejo o Fabão, foi um prazer poder abraçá-lo depois de tantos comentários trocados. O Fabão tentando manter a concentração e eu lá, falando mais do que matraca na semana santa.

Eu o Fabão caminhamos até bem próximo ao tapete nos cumprimentamos e cada um partiu no seu ritmo.

Segui como dava e, contrário do que supunha, só fiquei mais tranquilo quando os corredores dos 10km seguiram no caminho deles. Sei lá, fez bem ao psicológico saber que eramos muitos, os quartas-feiras.

Achei muito bacana a festa que tinha na Praça Panamericana, as sombras das arvores são bem-vindas. Ainda mais para mim que nunca fiz um treino curto sequer que se iniciasse antes das 09:00. Foi menos dificil correr no sol que eu esperava. No fundo, achava que morreria, só pode.

Toda oriental que passava eu olhava para o pés, na esperança de reconhecer a Maymi através dos seus tênis invocado.

Também próximo a Praça Panamericana puder ver Thiago e Paulo, gritei para que eles acelerassem porque eu ia no encalço deles. Mais um cumprimento do Fabão que aquela altura devia estar uns dois km na minha frente fui na batida. No Villa Lobos o número de corredores aumentam. Muitos visitantes do parque correm o trecho que segue do Portão principal até a entrada do esctacionamento do lado. A partir do 18km mantive-me firme para não perder a passada. No km 21,1 eu subi ainda pomposo a viaduto da Cidade Universitária. Mas na avenida da raia olímpica, como esperado, eu me arrastava. Um trotezinho para lá de safado. No posto de Gatorade parei, peguei dos copos e caminhei pelo tempo necessário para saboreá-los. Dali em diante até pensei na estratégia de eleger corredores para ultrapassar. Mas não rolava. No máximo emparelhei. Queria acelerar mas nas pernas já pesavam. Terminei sem sprint, mas muito feliz. Orgulhosíssimo.

Ah, também teve a caminhada de 3km. É que o ônibus que tomei em direção ao Ibipuera quebrou.

Foi um enorme prazer cumprimentar o amigo Fábio Namiuti, bem como os demais 100 Juízo que graças ao próprio Fábio, são famosos e conhecidos, como o Zebra e o Fábio Matheus. Também foi um prazer conhecer o Guilherme Maio. Do seu mal eu também padeço e vamos superar isso. Parabéns pelo esforço.

Não sei o que aprontei que não encontro mais a foto que a Janete (esposa do Fábio Namiuti) tirou de nós. Aguardo as do Alecão, então.

Não podíamos mais esperar (o Alecão e eu), e acabei não vendo o Fabão, Thiago e Paulo. O tempo deles foi ótimo, espero que a satisfação também.

A noite eu liguei para o Thiago e deu caixa-postal. Uma pena não termos nos visto.


Mundo pequeno: Encontrei um conterrâneo: Petelo.
Nossas mães são vizinhas em Regente Feijó.


Grande Fabão


Antes de o sol me abater eu ainda estava assim: todo faceiro.

Da esquerda para direita: O Capitão Zebra, a zebra do dia e o Fábio Namiuti

CLASSIFICAÇÃO NUM ATLETA IDADE FX.ET. EQUIPE TEMPO TEMPO LÍQUIDO

1894 º 13038 ROBERTO YUITI MAKI 52 M5054 03:14:08 03:02:20 NIPPON
1895 º 11736 EDUARDO CONSTÂNCIO 44 M4044 03:05:56 03:02:21 molusco DUDA
1.896 º 13104 CLAUDIO LUCIO DUNDES 36 M3539 EX-sedentário 03:16:41 03:02:31
1897 º 11863 DANIEL MARMUGI FARACHE CORRER DA SILVA BORA 33 M3034 03:07:42 03:02:39
1898 º 6250 VITOR RODRIGUES DE OLIVEIRA 58 M5559 03:06:16 INDIVIDUAL 03:02:40

C o r a g e m

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Como todos que nos acompanham já perceberam. Instável é meu nome. E meu pré-nome é Muito.

Terça-feira e quarta-feira não abri nenhuma página na internet que não fosse ligada ao meu trabalho. Além disso, rezava para não ver nenhuma mensagem na caixa de e-mail. Eu sei. Erradíssimo me isolar, mas aconteceu. Ainda bem que por apenas dois dias.

Opa! Na quarta-feira a noite tomei coragem e vi os comentários no blog, com o carinho verdadeiro de sempre. Foi gostoso. Depois, uma animação tímida surgiu depois que li as dicas do Lucena para este dia.

Quinta-feira eu fiquei feliz com a mensagem do Thiago, preocupado com o meu sumiço. Respondi com prazer. E depois do trabalho eu caminhei 2,6km, morro abaixo, (Paulista-Ibirapuera), para pegar o kit já no primeiro dia.

Cheguei lá às 19:30 horas. Um vazio ecuoso. Na entrada me indagaram se eu era “Atleta exclusivo da Caixa”. Respondi que sim, que eu era atleta da Caixa: D´água. Mas que não era exsclusivo, porque o Ronaldo (q. ñ conseguiu sequer dominar uma bola, no jogo) e o Adriano também eram da “Caixa D´água”.

Fiquei tão empolgado para que chegasse logo a corrida que por dois segundos até esqueci que tinha sido vítima de minha compulsão alimentar durante três dias seguidos.

Sim, estava vazio, mas isso não impediu que houvesse uma fila com meia dúzia de atletas na fila para retirada das camisetas tamanho “M”. Já no local das “GG” ninguém. Senti-me o Vip dos Vips. Eu não pude deixar de brincar diante de tal situação com a atendente.

Um parêntese. GG onde? Ficou baby look em mim. Sacanagem! Adorei a camiseta de corredor doador de sangue. Adorei mesmo. Eu até perguntei se não me vendiam mais alguma. Não vendem.

Claudião, por que o título do post se chama coragem?

Ah, sim, claro. Seguinte: Ontem a noite tentei colocar a mesma roupa com que fiz o meu TLT no dia 03 de abril. Que mancada. Aquilo me deprimiu tanto que quase tive outra compulsão. Hoje, então, quer dizer, a meia hora atrás. Respirei fundo, coloquei o primeiro pé, recuei um passo, avancei novamente, novamente recuei e, finalmente me disse. Coragem! Subi na balança de olhos fechados. Abri-os num trás. Que surpresa boa. Não eram os vinte quilos que pareciam. E, embora impossível repetir o modelito do longão, estou com 102 quilos.

A coragem me rendeu fôlego. Sinto que posso brilhar na batalha!! Serei feliz. Nem vou ficar agora pensando que o único treino que comecei as 09:00 horas até hoje foi aquele com a égua, no qual botei a língua pra fora no 4º km. São detalhes irrelevantes para quem se sentiu o máximo terminando a corrida sansung/classic/zumbi de palmares com quase 01h40min.

Um único detalhe da prova que usarei a meu favor. Pelo manual do atleta, o primeiro posto de isotônico será no km 23, ou seja, no meio da avenida da raia olímpica, onde é psicologicamente desgastante para mim (coisas do Claudião). Deste modo, eu terei motivação para correr a primeira metadade dela. E, já gatoradenergizado correr até a linha de chegada.

É, e se não houver isotônico? Estratégia perigosa.

Paciência. Agora é tarde, o pensamento já ficou na cabeça. Será impossível não pensar nisso quando eu entrar na raia olímpica.

Eu não tenho muita experiência em provas oficiais. A primeira vez que corri 21,1 Km foi na Maratona de Revezamento Pão de Açúcar de 2003. Lembro que corri a segunda perna da minha parte com uma dor agudíssima na canela (eu usava um tênis já aposentado pelo Alekão, já gasto justo eu precisava de reforço). Aquilo doía muito, parecia que o canela iria estourar, mas eu não parei, o que me movia para frente era a lembrança do Gilberto que já tinha feito, com galhardia, a primeira metade da maratona, e que estava feliz por ter corrido pela primeira vez 21,10km, a cada passo a dor aumentava, mas na minha cabeça eu devia aquele esforço ao Gilberto. Só me lembro que corri os últimos 300 metros num sprint incrível (eu estava com 80 quilos) e nem lembrava se tinha canela ou não. Quando terminei aquela corrida, eu chorei. Um choro gostoso e a promessa de quem dia eu correria uma maratona inteira. Eu ainda enchugava as lágrimas quando o Giberto me abraçou um gatorade trincando de gelado.

Lembrar disso agora me comove; mais do que isso, move-me. Foi com aquela dor que eu comecei a sonhar com a Maratona. E não serão meros 5 quilos a mais na balança que vão tirar a minha alegria de dar este primeiro passo de 25km em direção à maratona.

Eu quero agradecer a todo mundo. Primeiro devo desculpas a Dani. Até agora não contei que no último sábado (24.04), aproveitei uma viagem de trabalho e passei o dia todo de sábado em Curitiba. Fui recebido lá, pelo meu único amigo de infância, com que não falava havia mais 15 anos.

Mas em novembro, se tudo der certo, eu vou querer um abraço da Dani e do Vinícius, porque a Maratona me espera. Alguém duvida disso?

Domingo eu espero abraçar os Fabios (Namiuti e Medeiros/Fabão). E cumprimentar quem mais for possível. Estarei atento para, se passar um musculoso voando por mim, gritar “Siga forte Guilherme Maio!” Ivo Cantor, se você ouvir alguém gritando qualquer incentivo por meio de mesóclise, serei eu, em homenagem a você, eu odiava (não uso) mesóclise, mas nos SEUS relatos elas me encantam.

Manequinho é um ex-sedentário, ex-obeso, que estreiará domingo. SUCESSO CARA!

Tanta gente bacana. O Paulinho Zoom, que agora passa zunindo em todas as Maratonas também é um dos que espero cumprimentar. Citar nomes é lástima, porque ficam muitos de fora. Sem contar os que acompanham por aqui mas não comentam. A todos meu muito agradecimento por tanta paciência em ler tudo isto.

BrincaBento na Cãominhada Paulistana

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Neste domingo o Bento Não Serviu-me de lebre . Muito pelo contrário, NÓS Que o acompanhamos NUMA festa Que, a bem da verdade, Foi Uma cachorrada. A paulistana cãominhada Aconteceu na Avenida Politécnica, Onde estara o pórtico da Chegada dos 25 quilômetros da Maratona (Será Que eu o alcançarei.)

O Bento Tirando o Seu RGA


O Henrique de Dálmata


Três Dálmatas

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