Colaboradora do nosso sítio.

AUTOBIOGRAFIA

Nasci em um domingo, Domingo de Ramos, em 1970. Ano da conquista do tri do futebol, no auge da ditadura militar, época da repressão e da censura. No mês que as águas encerram o verão, no dia 22 e de parto normal. Sou a primogênita de um casal de migrantes, que por sua vez são filhos de imigrantes.

Da infância trago grandes recordações: carinho da mãe quando estava com caxumba, junto com a promessa de futuros irmãos, dos “causos do Vô Tonico, do fogão a lenha da Vó Iracema, das férias com os primos, do respeito aos mais velhos, do “cheiro” da chuva, do churros salgado, das brincadeiras de rua, dos desenhos na TV, afinal, este parte da infância merece um cápitulo todo especial.

“Adolescência”: fase complicada de descrever. Timidez tomou conta, sempre me escondi atrás das espinhas e das sardas. Foi necessário crescer, amadurecer para aprender a gostar das “sardas”, hoje tem orgulho delas, mesmo que todas as dermatologistas do mundo, queiram tirá-la, não quero! São minha marca registrada.