Família Dundes

Mantendo viva uma bela história

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Sábado, 28 Agosto 2004

Dia em que São Paulo foi abalada pelo Fantasiando os 30 anos do eterno menino.

Êba!!!!! (Ana)

Sexta-feira – 27/08/2004

F I N A L M E N T E

Falta 1, apenas 1 dia para o Fantasiando os 30 anos do eterno menino!!!

Sexta-feira – 20/08/2004

Nem aconteceu e o “Fantasiando os 30 anos do eterno menino” já está causando um estardalhaço.“Que festa é esta??” Foi a frase dita pelo presidente da UNIVINCO (União dos Lojistas da Vinte e Cinco de Março) quando soube que nunca, num mês de agosto, se faturou tanto na 25. Nos últimos 13 dias uma multidão de cinquenta pessoas, afoitíssimas, tomaram conta das lojas, comprando freneticamente apetrechos e penduricalhos para uma, duas, pasmem (!), até três fantasias cada uma! Questionadas a respeito respondiam, como quem num ensaiado coral: “Você não sabe? São para o Fantasiando os 30 anos do eterno menino, a festa mais aguardada dos últimos 30 anos!!!”

Sexta-feira – 13/08/2004

Três décadas de espera…Finalmente, faltam apenas 15 dias para o evento mais festivo, mais fantasiado, mais espetacular de todo o planeta São Paulo. É o “Fantasiando os 30 anos do eterno menino”. Mais de 45 pessoas estão correndo na escolha e preparo de suas fantasias, ansiosíssimas para se divertirem e dançarem muito. A festa vai bombar! Garantiu o Eterno Menino. Ele afirmou ainda que a ultra/super/festa terá início às 20:30 hs e ressaltou: “Não será permitida a entrada de nenhum convidado com trajes tidos normais”. Além disso, uma vez na festa, o convidado deverá “descabelar” (a sua maneira por óbvio), sob pena de ser convidado se retirar e a fazer parte do velório mais próximo.

Último réveillon festejado, ao bom estilo Dundes, no sítio do vô e da vó

Festa danada de boa, traia mesmo!

Falação alta e comilança, como de costume, não faltaram.

O que as fotografias não contam é que foi nessa festa que o Ieié apresentou a Andrea à família, como legítima namorada dele.

Além disso, como em qualquer festa tipicamente familiar, não faltou desacordo quanto ao embalo do arrasta-pé. Os primos vindos de São Paulo (Claudinho, Di,Lê, e Alekão) queriam dançar ao som da febre naquele momento, o recém lançado grupo Falamansa; os tios Toninho e Valdomiro, com o apoio não tão manifesto do Claudemir, ao de um insuperável vanerão; ao passo que Ná, com o apoio dos já citados falamansistas, ao de um arretado forró nordestino.

Tudo isso, na verdade, não passou daquela pimentinha gostosa que afogueia os ânimos de qualquer festança que se preze!

As festas tipicamente Dundes acontecem, mas, por uma simples questão de consenso entre os filhos do Tonico e Iracema, não mais no sítio.

Quem lembrar de mais alguma coisa da festa é só continuar a contação. Claudio- 27.10.2004

Evento mais do que digno de nota, porque a Adriana foi a primeira, repita-se, primeira administradora de empresas, dentre os Dundes. Motivo de orgulho para toda família, especialmente para a do Braz.

A noite de gala prometia tanto, que a Adriana mandou vir diretamente de Regente Feijó, o mais ilustre dos padrinhos, Claudio – só não lhe passava pela cabeça que o seu particularíssimo Carlinhos de Jesus viria de mala, cuia, bomba e erva, para sua casa. E veio mesmo.

O clima de festa começara desde a manhã do dia 19 de fevereiro. Neste dia, quando dirigia-se para estação ferroviária de São Caetano Sul, pilotando graciosamente o seu vermelhíssimo e perolizado “escort Guia 1.8″, a Adriana trajava um belo vestido claro, salpicado de pequeninas e delicadas flores, era leve, mas elegante, duma praticidade ímpar, porque os seus botões de cima a baixo poderiam transformá-lo numa linda toalha de mesa em fração de segundos.

E para quê? Pergunta afoito o visitante desta página.

Para pegar o jeca e chucro Cláudio que estava pálido, só porque tivera que sair de dentro da estação pela não muito nova passagem giratória, que segundo ele passagem aquilo não era não, era, isto sim, um apavorante palitador de batatas fritas, gigante.

Seguiram-se dias de carnaval, os quais merecem página própria para registrar tantas asneiras e sandices que se perpetraram em meio a sintomática e autômata repetição do “Aê Aê Aê ê ê ê ê ôôôôôôô! Salve Salvador…patecputopac… tudo por amor, eu sou do terror…” . Dentre elas, as asneiras, destaca-se a mais dundesca das frases: “Que São que é aqui?”

E o baile? Insiste impaciente o visitante.

O baile aconteceu, mas não sem antes a Adriana levar os patéticos Claudio e Alex a uma locadora de trajes finos para festas, bailes e afins. Lá corria tudo muito bem, também não fosse o fato do Alex não acreditar na beleza e caimento do costume que lhe deram para prova. Pudera! Ele o experimentara usando apenas camiseta, cueca e meias. Como poderia, então, cair-lhe bem o costume? Deus do céu!

No baile correu tudo às mil maravavilhas. O Páscoa teve de trocar a calça jeans no seu minúsculo fiat 147, para poder entrar no Olímpia; a Adriana não estranhara as roçadelas na barba do Braz, porque, afinal, ele já a usava há uns bons dezessete anos, enfim, foi tudo lindo e perfeito. O Claudio? Este só não foi um vexame completo porque, para sua sorte, a pista de dança estava tão cheia, mas tão cheia, que o máximo que se valsavam ali, eram as cabeças por sobre os ombros dos seus respectivos pares.

(Quem lembrar de mais alguma coisa do baile é só continuar a contação. Claudio – 28.10.2004)