Família Dundes

Mantendo viva uma bela história

Hoje a Olívia interpretou a música Druderu da bisavó Iracema

Beijão pra todos!!!! Festem muiiiiiiiiiiiiiiito e para os casais: deixem as picuinhas do dia-a-dia de lado e beijem muito na boca que faz bem pra alma. Ná

Babi!!!! Parabéns minhas querida!!! Nós te amamos, muuuuuuuuuuuuito…
Beijinhos da Ná.

Tudo o que é bonito é para se mostrar. (Claudio)

ANO NOVO

TEMPO:
Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ANO, foi um indivíduo genial, industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui por diante vai ser diferente.
(Carlos Drummond de Andrade)

Esse sentimento da “renovação” sempre me intrigou, hoje lendo os “passatempos” do dia, achei esse poema do Drummond que explica a Festa que eu nunca entendi. Adriana.

Hoje é dia do jardineiro.

É o dia também da Tia Daile.

Num só dia, numa só homenagem, fundem-se duas personagens de Daile que são igualmente queridas neste sítio: a jardineira e a tia.

Jardineira sim, pois suas mãos calejadas, mas delicadas e perseverantes desbravou e semeou o lindo jardim que é sua vida hoje, todo florido e sorridente com as mais ricas e raras petúnias: Gabriela, Maria Isabel e Isabela.

Essas mesmas mãos, que numa época difícil, afagavam a sua primeira sementinha, a Lú, que teve como primeiro berço uma mala, aquela mesma mala que trouxera para São Paulo os quatro únicos bens de Daile e Narciso: a noite e o dia, a cara e a coragem.

A tia, querida Daile, que é dona e senhora de um sorriso único e cativante. Sorriso que lhe rendeu destaque na particular profissão de comerciante.

A tia, que a todo elogio que lhe é feito, responde com uma sentença que já é de todos nós conhecida e copiada:

“Tô bonita nada bobo. Fala isso porque gosta de mim. Pra me ver contente!”

Esta homenagem é para a mulher e tia, Daile, que hoje ocupa todo o seu tempo no lavor da jardinagem, dividindo-se em duas para regar e fazer florescer suas delicadas petúnias e ainda cuidar, com zelo próprio de jardineiro, da vó Iracema, que segundo disse o poeta (Ana): é a “árvore que faz sombra fresca em nossas vidas…

(Claudio)

Tia Lelê, querida!

Depois dessa homenagem do Tal, só me resta dizer Obrigada pela sua generosidade, obrigada pela sua doçura, obrigada por você existir em nossas vidas!

Te beijo pra que sejas mais feliz a cada dia!

(Ana)

Hoje é dia do cego.

Torçamos para que não demore muito até que eles estejam verdadeiramente inseridos na sociedade.

Se faz oportuna e agradável a lembrança, aqui, de um maravilhoso exemplo deixado há muito tempo por um cordelista:

Aderaldo Ferreira de Araújo, o Cego Aderaldo (1878/1896)..

Cearense da cidade de Crato, que ganhou grande reconhecimento e prestígio com a famosa e arretada Peleja com o Zé Pretinho dos Tucuns.

Um feito e tanto para quem teve que superar, ainda muito novo, tantas desgraças na vida, como bem reflete este lindo e comovente poema que ele fez para mãe dele, chamado “As três lágrimas”:

Eu ainda era pequeno
mas me lembro bem
de ver minha pobre Mãe
em negra viuvez.
Meu pai jazia morto
Estendido em um caixão
Chorei pela primeira vez!

E a pobre minha Mãe
Daquilo estremeceu:
De uma moléstia forte
A minha mãe morreu.
Fiquei coberto de luto
E tudo se desfez
E eu chorei então
Pela segunda vez.

Então, o Deus da Glória,
O mais sublime artista,
Decretou lá do Céu
Perdi a minha vista.
Fiquei na escuridão,
Ceguei com rapidez
E eu chorei então
Pela terceira vez.

Meus prantos se enxugaram.
Das lágrimas que corriam
Chegou-me a poesia
E eu me consolei.
Sem pai, sem mãe, sem Vista,
Meus olhos se apagaram;
Tristonhos se fecharam
E eu nunca mais chorei.

Texto capturado do sítio Jornal da Poesia (Claudio)

Meus queridos, Ontem vi o vovô. Ele está elegante que só ele, emagreceu, mas continua forte. Estava sentado na varanda com as pernas cruzadas com aquela elegância costumeira. Chupou uma manguinha ubá, conversou bastante. Ele anda como andava antes da doença, parece que até melhor, pois está mais leve. A vó está bem, conversando, falando engraçado como sempre… Beijos, Ná

Oi povo, ontem o Lúcas me deu uma noticia boa: o médico disse que o vô sarou, já liberou pra comer de tudo, só não vale comer pimenta e carne de porco! Viva!!!! Não falei que o “véio é mendonho”!!!??? (beijos Ná)

Hoje é um dia muito feliz pra mim: meu querido maninho Tal revela o que minha intuição já previa, é um contadô de história e de memória… Escrevinhou o Pé de serigüela (Ná)

Oi Gente!!!! Liguei pra Licinha hoje no final da tarde. Segundo ela, o vô está com o olhar mais vivo, anda apoiado na parede e se senta na cadeira na varanda. Além disso, está mais rabujento do que nunca!!! Isso é um bom sinal. Voltou a reclamar de tudo e de todos! É o vô se recuperando, agradeçamos ao divino que acreditamos e continuemos transmitindo energia e carinho pros nossos queridos Tonico e Iracema. Beijos a todos e boa noite! (Ná)